♪ A IMAGEM DO SOM - Postada na página oficial da Coqueiro Verde Records no Facebook, a foto mostra Dadi Carvalho - sentado à esquerda, de azul - na assinatura do contrato com a gravadora carioca com os executivos Léo Esteves (à direita) e Marcos Von Kilzer (ao centro, de pé). Aos nove anos de vida, completados neste mês de agosto de 2015, a Coqueiro Verde passa a distribuir os produtos do selo de Dadi, músico carioca projetado nos anos 1970 como integrante do grupo Novos Baianos. De início atuando basicamente como ótimo baixista, Dadi vem expandindo suas atividades musicais nos últimos 15 anos, crescendo e aparecendo como cantor, compositor e produtor musical.
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
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sexta-feira, 21 de agosto de 2015
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
Dadi expõe relatos musicais em livro escrito com as cores vivas do som
Resenha de livro
Título: Meu é caminho é chão e céu - Memórias
Autor: Dadi
Editora: Record
Cotação: * * * *
Título: Meu é caminho é chão e céu - Memórias
Autor: Dadi
Editora: Record
Cotação: * * * *
♪ A partir dos anos 1970, é impossível escrever a história completa da música brasileira sem tocar no nome do carioca Eduardo Magalhães de Carvalho, o Dadi. Hoje já um senhor de 62 anos que conserva a cara de menino do rio que inspirou o velho baiano Caetano Veloso a compor a canção O Leãozinho (1977), Dadi é (excelente) músico polivalente que se defende bem na guitarra e que toca um baixo sempre requisitado para bandas dos maiores cantores brasileiros. Como bem ressalta o jornalista carioca Antonio Carlos Miguel no texto escrito para a orelha do livro de memórias desse músico, compositor e eventual cantor de temperamento zen, somente o fato de Dadi ter integrado a comunidade do grupo Novos Baianos entre 1971 e 1975 já lhe garante um verbete em qualquer enciclopédia da MPB. Mas Dadi fez e faz muito mais. Integrou a banda de Jorge Ben Jor nos anos 1970 (década do auge criativo do Zé Pretinho), fez parte do grupo A Cor do Som - a mais perfeita tradução possível de uma música pop brasileira antes da abertura do mercado fonográfico para o rock - e foi baixista do Barão Vermelho antes de tocar com nomes de ponta da cena nativa, como o já mencionado Caetano e como a cantora e compositora carioca Marisa Monte, que veio a se tornar sua vizinha, parceira e amiga. Toda essa vivência musical de Dadi está relatada, em primeira pessoa, em seu livro de memórias Meu caminho é chão e céu, recém-lançado pela editora Record. Antes de começar a expor suas memórias musicais, Dadi assume posição defensiva ao dizer que não é escritor. Mas o fato é que, mesmo que não seja formalmente um escritor, Dadi se mostra com o dom da palavra escrita ao longo das 176 páginas do livro. Saborosa, a exposição de suas memórias musicais é feita com as cores vivas do som e, nesse sentido, a arte da capa criada por Leonardo Laccarino - a partir de foto de Mario Luiz Thompson - ilustra com fidelidade o conteúdo do livro. As memórias musicais são expostas em ordem cronológica, mas de forma leve, sem que o músico tente dar ao livro o peso (que ele, o livro, não tem) de uma autobiografia que desvende a alma de quem ali se expõe. Dadi basicamente conta causos e refaz os passos de sua caminhada musical, tomando como ponto de partida seu encantamento, aos 11 anos, com o primeiro álbum de Jorge Ben Jor, Samba esquema novo (Philips, 1963), disco decisivo para levá-lo a tomar o rumo da música em rota que, dali a meros 12 anos, iria colocá-lo no posto de baixista da banda de seu ídolo Ben. Isso depois da vivência de quatro anos na comunidade dos Novos Baianos, grupo no qual Dadi ingressou ao ser apresentado a Baby do Brasil - então Baby Consuelo - por amiga comum. Dadi parece ter dado todos seus passos naturalmente. E é de forma natural que ele escreve suas memórias, sem comprometer ninguém, mas também sem maquiar os fatos. Dadi mostra como se dissolveu a ilusão de liberdade no sítio dos Novos Baianos, rememora a ascensão e declínio d'A Cor do Som e revive a indecisão dos anos 1990 entre a permanência no Barão Vermelho - com o qual gravou o vigoroso álbum Na calada da noite (Warner Music, 1990) - e a aceitação do convite para tocar com Caetano Veloso (a banda acabou decidindo por ele, que foi tocar com Caetano na turnê do show Circuladô). Entre uma memória musical e outra, Dadi expõe no livro o apego aos filhos e à mulher, Leilinha, lembrando que, na segunda metade dos anos 1980, chegou a levar vida típica de dona de casa. Enfim, ao reconstituir seus passos musicais em Meu caminho é chão e ceu, Dadi acaba por expor muito de seu temperamento de bem com a vida. A julgar por suas memórias, parece que o Leãozinho caminha sob o sol com os pés no chão e chega ao céu através da música.
quinta-feira, 3 de abril de 2014
Com Dadi, Calcanhotto expõe matizes do cancioneiro poético de Vinicius
Resenha de show
Título: 100 anos Vinicius de Moraes
Artista: Adriana Calcanhotto (com Dadi Carvalho na foto de Filipe Marques / I Hate Flash)
Local: Teatro Alcione Araújo - Biblioteca Parque Estadual (Rio de Janeiro, RJ)
Data: 2 de abril de 2014 (sessão das 19h)
Cotação: * * * 1/2
Título: 100 anos Vinicius de Moraes
Artista: Adriana Calcanhotto (com Dadi Carvalho na foto de Filipe Marques / I Hate Flash)
Local: Teatro Alcione Araújo - Biblioteca Parque Estadual (Rio de Janeiro, RJ)
Data: 2 de abril de 2014 (sessão das 19h)
Cotação: * * * 1/2
Em 1990, quando ainda dava no Rio de Janeiro (RJ) seus primeiros passos na carreira fonográfica, Adriana Calcanhotto abordou a obra do compositor carioca Vinicius de Moraes (1913 - 1980) em show feito no Centro Cultural Banco do Brasil. Na ocasião, a cantora e compositora gaúcha ainda não era a artista refinada que, 24 anos depois, inaugurou o palco do Teatro Alcione Araújo - situado dentro da Biblioteca Parque Estadual - para novamente cantar Vinicius na cidade natal do poeta que dividiu águas na música brasileira nos anos 1950. Programado dentro da agenda do ciclo multimídia 100 anos Vinicius de Moraes, que também inclui exposição e palestras sobre a obra do Poetinha, o show de Calcanhotto evidenciou a evolução da artista. No show, introduzido por vídeos em que personalidades como Antonio Cícero e Arnaldo Antunes recitam versos de Vinicius, Calcanhotto expôs variados matizes e nuances do cancioneiro plural de Vinicius à medida em que apresentou as 13 músicas do curto roteiro, alternando temas da obra infantil do compositor e clássicos da parceria de Vinicius com Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994) sem deixar de abrir espaço para músicas pouco ouvidas. Blues para Emmett (1971) - música composta por Vinicius com Toquinho em memória do adolescente negro norte-americano Emmett Louis Till (1941-1955), assassinado aos 14 anos na cidade de Money, no Mississipi (EUA), por insinuar galanteio para mulher branca e casada - foi um dos pontos mais altos do show. Neste número, além de tocar seu violão, o músico Dadi Carvalho - convidado a dividir o palco com Calcanhotto - fez alguns vocais. A combinação de seu vocal com o canto de Adriana deu espírito gospel ao blues em registro que se distanciou da gravação original de Toquinho & Vinicius, sustentada por baticum afro-brasileiro. Antes, Calcanhotto caíra com bossa no samba Ela é carioca (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1963) e, sem soa sentimental, entrara no tom romântico de Eu sei que vou te amar (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1959). Dentro do cancioneiro criado por Vinicius para crianças (e adultos) de todas as idades, O elefantinho (Adriana Partimpim e Vinicius de Moraes, 2013) - parceria póstuma de Partimpim (heterônimo infantil de Adriana) com o poeta, lançada no CD que fez a releitura d'A arca de Noé (Sony Music, 2013) - teve seu passo seguido por intervenções da corneta soprada pelo contra-regra. Já Borboletas (Cid Campos e Vinicius de Moraes, 1929) - voou alto no tom colorido do canto de Calcanhotto. Em números como Um sequestrador, música composta por Francis Hime com Vinicius nos anos 1970 e letrada somente em 2003 (por Adriana) para disco de Francis, a artista confiou o violão somente a cargo de Dadi e se concentrou no canto. Mesmo assim, Um sequestrador deixou no show a impressão de que os versos são mais sedutores do que a melodia. O pioneiro afro-samba Água de beber (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1961) passou longe da África. Faltou pressão também ao canto e ao toque de Berimbau (Baden Powell e Vinicius de Moraes, 1964). Em contrapartida, Calcanhotto cortejou com classe a sempre jovial Garota de Ipanema (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1962) e foi sensata ao evitar o melodrama quando deu voz aos versos doloridos de Insensatez (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1961). No bis, Calcanhotto provou que a arquitetura de A casa (Vinicius de Moraes, 1980) continua encantadora e arrematou o show com Tomara (1970), música somente de Vinicius. Enfim, ao reviver Vinicius de Moraes, Adriana Calcanhotto provou o quanto ela já é carioca e tem a bossa exigida para cantar obra cheia de graça em que o balançado é mais do que um poema. Show!!
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Luiza Possi finaliza álbum produzido por Dadi e feito com adesão de Lulu
Postada por Luiza Possi em sua página oficial no Facebook, a foto flagra a cantora carioca com Dadi Carvalho, produtor e arranjador do quinto álbum de estúdio da artista, Sobre amor e o tempo. Já em fase final de produção, o disco tem a participação de Lulu Santos numa canção do compositor carioca, Tempo em movimento. No vídeo posto em rotação no YouTube com trecho da gravação dessa faixa, Lulu sentencia que Luiza tem a voz mais bonita dentre as cantoras de sua geração. O último CD de estúdio de Luiza Possi, Bons ventos sempre chegam, foi lançado em 2009. Na sequência, em 2011, a cantora lançou seu segundo registro ao vivo de show, Seguir cantando. O CD Sobre amor e o tempo vai ser lançado ainda neste ano de 2013.
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Em turnê pelos EUA, Marisa lança inédita composta com Arnaldo e Dadi
Em turnê pelos Estados Unidos com o show Verdade, uma ilusão, Marisa Monte tem incluído no roteiro de suas apresentações música inédita, Dizem (Quem me dera), composta com Arnaldo Antunes e Dadi. Por aludir em seus versos utópicos ao atual momento político do Brasil, a canção tem sido precedida por discurso da artista - em foto de Leonardo Aversa - a favor das manifestações públicas que mobilizam o Brasil neste mês de junho de 2013. Clique aqui para ouvir o discurso e a nova música da cantora carioca em vídeo filmado dia 24 em show da artista no The Fillmore Miami Beach, no Jackie Gleason Theater, e postado hoje no YouTube.
terça-feira, 5 de junho de 2012
Cañas volta ao disco com parcerias com Dadi e releituras de Piaf e Led
1. Será que Você me Ama? (Dadi e Ana Cañas)
2. Difícil (Ana Cañas)
3. Urubu Rei (Ana Cañas)
4. No Quiero Tus Besos (Natalia Lafourcade e Ana Cañas)
5. Diabo (Ana Cañas)
6. La Vie en Rose (Louiguy e Edith Piaf)
7. My Baby Just Cares For Me (Walter Donaldson e Gus Kahn)
8. Feito pra Mim (Ana Cañas)
9. Todas as Cores (Dadi e Ana Cañas)
10. Volta (Ana Cañas)
11. Rock and Roll (Jimmy Page, John Paul Jones, John Bonham e Robert Plant)
12. Foi Embora (Ana Cañas)
13. L'Amour (Ana Cañas)
14. Falta (Ana Cañas)
15. Amar Amor (Ana Cañas e Dadi)
16. Stormy Weather (Harold Arlen e Ted Koehler)
8. Feito pra Mim (Ana Cañas)
9. Todas as Cores (Dadi e Ana Cañas)
10. Volta (Ana Cañas)
11. Rock and Roll (Jimmy Page, John Paul Jones, John Bonham e Robert Plant)
12. Foi Embora (Ana Cañas)
13. L'Amour (Ana Cañas)
14. Falta (Ana Cañas)
15. Amar Amor (Ana Cañas e Dadi)
16. Stormy Weather (Harold Arlen e Ted Koehler)
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