Mauro Ferreira no G1

Aviso aos navegantes: desde 6 de julho de 2016, o jornalista Mauro Ferreira atualiza diariamente uma coluna sobre o mercado fonográfico brasileiro no portal G1. Clique aqui para acessar a coluna. O endereço é http://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira/


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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Com álbum bem feito, '#Sarniô', Naldo chega no pistão com fôlego renovado

Resenha de CD
Título: #Sarniô
Artista: Naldo Benny
Gravadora: Naldo Music / Radar Records
Cotação: * * * 1/2

Nego do Borel que se cuide, pois Naldo Benny está chegando novamente no pistão com fôlego renovado. Sensação pop do verão de 2012, o carioca Ronaldo Jorge Silva sinalizou no fim de 2013, em CD e DVD editados pela gravadora Deck na série Multishow ao vivo, que seu repertório autoral já parecia sem força para encarar o verão de 2014. A pista era certa. Enquanto o funk pop carioca virava o ritmo do momento, a reboque do sucesso nacional de Anitta, o cantor e compositor parecia preso ao verão em que o Brasil se lambuzou com hits como Amor de chocolate (Naldo Benny, 2011) e Exagerado (Naldo Benny, 2011). Mas eis que Naldo vira o jogo com seu melhor disco, um segundo álbum de estúdio que iria se chamar Mix, mas acabou batizado com gíria da Favela da Maré que significa "fazer algo bem feito". ou "mandar bem", numa linguagem mais coloquial. E o fato é que  #Sarniô - disco gravado no estúdio caseiro de Naldo, o Champs 19 - faz jus ao seu título, inclusive por agregar nomes de peso no universo pop nacional como Erasmo Carlos e Mano Brown, o geralmente invocado vocalista do grupo paulista de rap Racionais MC's. A controvertida capa multicolorida do artista plástico Romero Brito traduz bem o conteúdo do disco, pois o funk pop de Naldo ganha cores mais vivas em #Sarniô por conta da azeitada produção capitaneada pelo próprio Naldo ao lado do DJ Batutinha. O disco é longo. São 17 músicas que totalizam cerca de uma hora. Algumas, como Seu jeito (Naldo Benny) e Tão especial (Naldo Benny e Sandro Riva), soam dispensáveis e sugerem que o artista poderia estar lançando seu primeiro grande álbum se tivesse cortado uma faixa ou outra. Mas há, sim, alguns grandes momentos em #Sarniô. O encontro de Naldo com o cantor do Racionais MC's em Benny e Brown (Naldo Benny e Mano Brown) já vale o disco por dar um beijinho no ombro dos recalcados racistas do Brasil. Fusão de funk e rap, a música aloca dois negros vindos da favela em rolê em carrão que segue a trilha das principais referências da cultura black brasileira na rota Rio-São Paulo, jogando ao vento e na cara dos racistas o orgulho negro de ouvir Tim Maia (1942 - 1998) e Jorge Ben Jor. Pai do funk-soul brasileiro, Tim tem verso ("Ah, se o mundo inteiro me pudesse ouvir") de sua canção Azul da cor do mar (1970) citado por Naldo em Luz (Naldo Benny), cintilante funk jogado na pista do dance-pop - a mesma na qual o artista-produtor arremessa Latinha (Naldo Benny). Com produção acima da média dos discos do gênero, #Sarniô tem um hit nato em Meu bem (Naldo Benny), funk de perfeita arquitetura pop que sobressai na safra autoral do disco. Mesmo que as composições do funkeiro soem por vezes repetitivas, elas são valorizadas em #Sarniô pela produção esperta. Naldo Benny mandou muito bem ao convocar a dupla norte-americana (de Miami) The MeKanics para criar as bases luminosas que valorizam a música-título Sarniô (Naldo Benny) - faixa que ostenta o paulista MC Guimê e o carioca Mr. Catra e que se impõe como outro grande momento do disco - e Sem fim (Naldo Benny). Verdade seja dita: Naldo volta para a pista com um repertório formatado com certa diversidade rítmica. Se Eu tô voltando (Naldo Benny e Sandro Riva) é r&b de alma soul, Baile (Naldo Benny) entra no rala quente da batida do trap. E por falar em rala quente, Nu grau (Naldo Benny e MC PJ) tem alta carga erótica, aditivada pelo rap de Pablo Jorge, o MC PJ, que vem a ser filho de Naldo. Em clima igualmente familiar, mas sem erotismo, Minha Victória (Naldo Benny) é bonita balada à moda clássica composta por Naldo para sua recém-nascida filha Victória. Sucessor do álbum Na veia (Deck, 2009) na discografia de estúdio do artista em formato físico, #Sarniô desperdiça a participação de Erasmo Carlos em Primeira vez (Anselmo Ralph e Aires). O Tremendão encarna somente o interlocutor que ouve Naldo falar de seus dilemas sexuais com a namorada. Erasmo ouve muito e fala pouco. Ainda assim, a presença do cantor e compositor carioca - pioneiro roqueiro brasileiro - em #Sarniô cumpre a função de avalizar Naldo Benny numa época em que o funk pop é tão marginalizado pelas elites culturais quanto a Jovem Guarda foi há 50 anos. #Sarniô peca pelo excesso, inclusive por rebobinar músicas já lançadas pelo artista, casos de Faz sentir (Naldo Benny, Daniel de Almeida e Marcos Leandro Nascimento, 2013) - gravada com a participação da cantora norte-americana K. Rose - e de Te pego de jeito (Naldo Benny, 2014), carro-chefe do EP digital Verão (Naldo Music / Benny Entertainment, 2014) lançado pelo cantor no fim de 2014. Embora com faixas demais, #Sarniô revigora o funk pop de Naldo, honrando o título.

domingo, 8 de novembro de 2015

Cohab City de Netinho grava ao vivo no Rio com Xande, Naldo e Mumuzinho

Com o vocalista Netinho de Paula à frente, o grupo Cohab City faz sua primeira gravação ao vivo em show programado para hoje, 8 de novembro de 2015, na quadra da escola de samba Tradição, no Rio de Janeiro (RJ). Estão previstas participações de Xande de Pilares, Mumuzinho, Naldo Benny e Anderson do Molejo na gravação que vai dar origem a CD ao vivo e a DVD intitulados Irmandade - nome de uma das três músicas inéditas do roteiro - e programados para serem lançados em 2016, ano em que o grupo de pagode Negritude Junior completará 30 anos de existência. A propósito, o repertório do show do Cohab City é formado essencialmente por sucessos do Negritude. Afinal, o Cohab City é um grupo formado em 2014 com quatro integrantes da formação clássica do Negritude Junior (Fabinho, Lino, Netinho e Wagninho), grupo de pagode criado em 1986 em Carapicuíba (SP), município da região metropolitana de São Paulo. Como o Negritude Jr. continua em cena, o Cohab City foi obrigado, por decisão jurídica, a adotar nome que o dissocie do outro grupo. Mas, como dito, a base do roteiro da gravação ao vivo é formada pelo sucessos do Negritude Jr. lançados na voz de Netinho ao longo da década de 1990, caso de Tanajura (Netinho de Paula, Charlles André, Hugo Montenegro e Buddy Kaye, 1996), hit do álbum Nosso ninho (EMI-Odeon, 1996).  Além da música-título  Irmandade, a safra de inéditas inclui Ego e Pegada  quente.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Naldo apresenta 'Meu bem', música do álbum 'Mix', no seu canal no YouTube

Naldo Benny faz hoje, 27 de julho de 2015, o lançamento oficial de sua nova música. Meu bem integra o repertório do próximo álbum do cantor e compositor carioca, Mix, nas lojas em breve. A capa do single - que pode ser ouvido no canal do artista no YouTube - reproduz a arte criada por Romero Britto para capa do álbum,  gravado com participações de convidados como Erasmo Carlos.

domingo, 5 de julho de 2015

Capa do próximo CD de Naldo, 'Mix', expõe 'pop art' criada por Romero Britto

O álbum que o funkeiro Naldo Benny vai lançar neste segundo semestre de 2015, Mix, expõe na capa pop art assinada pelo pintor e escultor pernambucano Romero Britto, um dos mais celebrados artistas plásticos do Brasil. Mix é o segundo álbum de estúdio da discografia solo do carioca Naldo, o primeiro desde o álbum Na veia (Deck, 2009). Erasmo Carlos figura entre os convidados do disco.

sábado, 4 de julho de 2015

Erasmo grava versão de música angolana para álbum de Naldo Benny, 'Mix'

Erasmo Carlos é outro nome confirmado em Mix, o álbum que Naldo Benny pretende lançar neste segundo semestre de 2015. O Tremendão gravou no estúdio do funkeiro carioca, no Rio de Janeiro (RJ), a música Primeira vez, versão em português, escrita por Naldo, de tema do repertório do cantor e compositor angolano Anselmo Ralph. Mix, disco gravado em estúdio por Naldo com repertório inédito e autoral, tem também as participações de Mano Brown, MC Guimê e Mr. Catra.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Naldo Benny prepara 'Mix', álbum de tom romântico que inclui Catra e Guimê

Mix é o título do álbum de estúdio que Naldo Benny planeja lançar neste segundo semestre de 2015. Além da já anunciada participação do rapper paulistano Mano Brown, o funkeiro carioca revelou que o disco vai ter também adesões de Mr. Catra, MC Guimê e de outros dois nomes ainda não divulgados pelo artista. Em Mix, o cantor e compositor apostará em repertório de tom mais romântico, diminuindo a dose de sensualidade normalmente embutida no seu cancioneiro funk pop.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Naldo posta foto com Mano Brown e diz que rapper figura em seu novo disco

O funk pop da cidade do Rio de Janeiro (RJ) faz inusitada conexão com o rap mais marrento da cidade de São Paulo (SP). Ao postar foto com Mano Brown em sua página oficial no Facebook, o funkeiro carioca Naldo Benny revelou que o rapper líder do grupo paulistano Racionais MC's figura em seu próximo disco. "Meu brother Mano Brown gravando juntão no meu novo CD", limitou-se a dizer Naldo, sem revelar detalhes sobre a conexão fonográfica. E por falar em Brown, o artista se prepara para lançar enfim seu primeiro álbum solo, voltado para um som e um soul mais dançante.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Coletânea 'É festa funk' põe na pista gravações de Anitta, Naldo e Sandra

Posta nas lojas pela gravadora Som Livre neste mês de março de 2015, a coletânea É festa funk - Non-stop junta no disco - e na pista - gravações de nomes como Anitta, Koringa, Ludmilla, Naldo Benny e até Sandra de Sá. Pioneira voz feminina dos bailes da pesada, a cantora carioca figura na compilação em Freneticão, fonograma dividido por Sandra com DJ Detonna, seu parceiro no tema. Já Anitta abre a compilação com Na batida (Jefferson Junior, Umberto Tavares e Anitta), hit de seu segundo álbum de estúdio, Ritmo perfeito (Warner Music, 2014). Ludmilla aparece na seleção com Sem querer, música de autoria da própria Ludmilla. Já Naldo Benny comparece com Te pego de jeito. Por sua vez, Koringa é o único nome ouvido em duas músicas, de sua autoria, Dance mais um pouco e Ostentando o amor, esta gravada com MC Bola. A festa funk também é animada ao som de fonogramas de MC Sapão (Doidelícia, de Sapão e Thiago Alves) e Mali (Se prepara, de Mali), entre outros nomes associados ao funk carioca de tonalidade mais pop e popular.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Naldo tenta estender seu verão com EP que traz inédita 'Te pego de jeito'

 Naldo Benny tenta estender sua temporada de sucesso com a edição do EP verão, lançado nas plataformas digitais em 15 de dezembro de 2014. Um ano após lançar o CD e DVD Multishow ao vivo Naldo Benny (Deck, 2013), o cantor e compositor carioca de funk investe neste EP de seis faixas. A novidade do repertório é a inédita autoral Te pego de jeito, gravada por Naldo com a adesão do DJ Batutinha em julho deste ano de 2014. Já alvo de clipe, a música aparece em duas versões (Radio edit e Extended version) no disco. O EP verão de Naldo abre com remix de Faz sentir (Naldo Benny, Daniel de Almeida e Marcos Nascimento, 2013) - música eleita o mais recente single da gravação ao vivo do ano passado e remixada com participação de K. Rose - e apresenta duas versões de Sol da minha vida (Naldo Benny e Sandro Riva, 2013), música originalmente gravada pelo cantor com Ivete Sangalo. No EP, a música é ouvida somente na voz de Naldo, tanto na versão editada para as rádios quanto no remix assinado pelo DJ Dênnis. Mexa (Naldo Benny, 2013) completa o repertório do EP verão, posto para compra no iTunes via Benny Entertainment.

domingo, 10 de agosto de 2014

Rasa, a autobiografia de Naldo desperdiça a (ótima) história de vida do artista

Resenha de livro
Título: Cada vez eu quero mais
Autor: Naldo Benny
Editora: Planeta
Cotação: * *

 Naldo Benny já tinha pavimentado seu caminho no circuito de funk carioca até que se tornou o fenômeno musical brasileiro da vez no verão de 2012 / 2013 ao sabor de hits autorais como Amor de chocolate (Naldo Benny, 2011) e Exagerado (Naldo Benny, 2011). Mesmo assim, o lançamento da autobiografia do cantor e compositor carioca - Cada vez eu quero mais, posta nas livrarias neste mês de agosto de 2014 pela editora Planeta - soa como mera jogada de marketing para manter o artista na mídia, já que a aguada receita do pop funk do astro deu precoces sinais de exaustão no CD e DVD Multishow ao vivo Naldo Benny (Deck, 2013). Além de precoce, o livro resulta apressado, raso, com narrativa superficial que mais parece uma grande reportagem chapa branca sobre o cantor - assinada pelo próprio Naldo - do que uma autobiografia, gênero literário do qual se espera um mínimo de profundidade na abordagem dos fatos da vida do biografado. A história de vida de Ronaldo Jorge da Silva - menino pobre nascido na comunidade de Nova Holanda (situada no complexo de favelas da Maré, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro) e criado na vizinha Vila do Pinheiro - é em si interessante e poderia render bom livro se fosse apresentada em minúcias e sem a preocupação de realçar Naldo como herói. Um sobrevivente que driblou fortes obstáculos sociais e pessoais - como o assassinato há seis anos de seu irmão Jorge Luiz da Silva (1996 - 2008), o Lula, com quem formou a dupla de funk Naldo & Lula -  no caminho para a fama. Assunto jamais iria faltar. Contudo, do jeito que está no livro Cada vez eu quero mais, a narrativa é pobre, pois aborda en passant fatos e situações que mereciam ser mais detalhados, casos das frustrações comuns no mercado carioca de funk e no universo fonográfico brasileiro. No estilo curto e grosso do texto, o artista lembra no livro que álbum gravado por Naldo & Lula foi abortado pela EMI Music porque a diretoria da já extinta gravadora se desentendeu com o produtor Bira Hawaí, que articulara o contrato e o disco após ouvir o som da dupla por insistência de Naldo, que ligou diversas vezes para o produtor até ser - enfim - atendido. Naldo começa sua história pelo encontro que teve com o cantor e ator norte-americano Will Smith no Brasil, no Carnaval de 2013 - encontro impensável há alguns anos na vida deste cantor que sempre foi fã da música norte-americana ("Quando eu desembarquei pela primeira vez nos Estados Unidos, eu chorei!", relata Naldo à página 79 do livro). Um funkeiro pop que teve que se virar como backing vocal de grupos de samba numa época em que a indústria fonográfica olhava com desinteresse para o mercado de funk melody (gênero reabilitado aos olhos das gravadoras em 2005 com o sucesso nacional de MC Leozinho). Enfim, a história é boa. Aliás, a história da vida do astro é ótima, mas perde boa parte do poder de sedução na forma rasa como está contada na (precoce) autobiografia de Naldo Benny.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Registros com Naldo e Buchecha ligam 'rapper' Flor Rida ao funk nacional

O rapper norte-americano Flor Rida vem registrando suas conexões com cantores brasileiros de funk. Além de figurar em faixa de Adesivo, disco de inéditas lançado pelo cantor fluminense Buchecha neste mês de fevereiro de 2014, pondo seu rap no funk Baile em Miami, Flo Rida gravou com Naldo Benny. Com o funkeiro carioca, o artista registrou em janeiro nova versão de Maluquinha, música de autoria de Naldo, lançada pelo cantor carioca em seu CD e DVD Multishow ao vivo Naldo Benny (2013). O duo de Naldo e Flo Rida chega às rádios em março.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Naldo canta Lamartine em disco em que o baile é animado por funkeiros

Marchinha feita pelo compositor carioca Lamartine Babo (1904 - 1963) a partir do frevo Mulata (de autoria dos irmãos pernambucanos João e Raul Valença), O teu cabelo não nega - gravada em dezembro de 1931 em disco lançado no início de 1932 - ganhou a voz do cantor e compositor carioca Naldo Benny. A gravação foi feita para o CD Pancadão das marchinhas, em que funkeiros rebobinam antigos sucessos dos Carnavais na batida dos bailes. Além de O teu cabelo não nega, Naldo também dá voz a Me dá um dinheiro aí (Homero Ferreira, Ivan Ferreira e Glauco Ferreira, 1960). O time de intérpretes do Pancadão das marchinhas inclui Anitta - escalada para cantar Chiquita Bacana (João de Barro e Alberto Ribeiro, 1949) - e a cantora carioca Valesca dos Santos, a Valesca Popozuda, projetada em escala nacional neste ano de 2014 com o sucesso viral do clipe da música Beijinho no ombro. Popozuda entra no baile com Mamãe, eu quero (Jararaca e Vicente Paiva, 1937) e Maria Sapatão (João Roberto Kelly, Leleco, Chacrinha e Don Carlos, 1980). Eis as 19 marchinhas (com os seus respectivos compositores e seus anos de lançamento) e os intérpretes do disco Pancadão das marchinhas:

1. Mulata yê yê yê (João Roberto Kelly, 1964) - Koringa
2. Índio quer apito (Haroldo Lobo e Milton de Oliveira, 1961) - Mr. Catra
3. Me dá um dinheiro aí (Homero Ferreira, Ivan Ferreira e Glauco Ferreira, 1960) - Naldo Benny
4. Marcha do remador (Se a canoa não virar) (Antônio Almeida e Oldemar Magalhães, 1964) - Mc Marcelly
5. Chiquita Bacana (João de Barro e Alberto Ribeiro, 1949) - Anitta
6. Aurora (Mário Lago e Roberto Roberti, 1940) - Buchecha
7. Ta-hí (Pra você gostar de mim) (Joubert de Carvalho, 1930) - Mc Tarapi
8. Saca-rolha (Zilda, Zé da Zilda e Waldyr Machado, 1954) - Mc Marcinho
9. A pipa do vovô (Manoel Ferreira, Ruth Amaral e Silvio Santos, 1987) - Mr. Catra
10. O teu cabelo não nega (Lamartine Babo e Irmãos Valença, 1932) - Naldo Benny
11. Cabeleira do Zezé (João Roberto Kelly e Roberto Faisal, 1963) - David Brasil
12. Mamãe, eu quero (Jararaca e Vicente Paiva, 1937) - Valesca Popozuda
13. Turma do funil (Milton de Oliveira, Urgel de Castro e Mirabeau, 1956) - Koringa
14. Ô abre alas (Chiquinha Gonzaga, 1899) - Mc Leozinho
15. A Jardineira (Benedito Lacerda e Humberto Porto, 1939) - Mc Marcinho
16. Cachaça (Mirabeau Pinheiro, Lúcio de Castro e Marinosio Filho, 1953) /
      Allah-la-ô (Haroldo Lobo e Nássara, 1941) - Mc Sapão

17. Maria Sapatão (João Roberto Kelly, Leleco, Chacrinha e Don Carlos, 1980) - Valesca Popozuda
18. A vizinha (Pega ela peru) (Paulinho Durena e Alfredo Melodia, 1980) - David Brasil

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Naldo exibe fôlego curto em gravação ao vivo que não supera verão de 2014

Resenha de CD e DVD
Título: Multishow ao vivo Naldo Benny
Artista: Naldo Benny
Gravadora: Deck
Cotação: * 1/2

 Naldo Benny entra em 2014 com fôlego curto para encarar um outro verão nas paradas do Brasil. Embora o carioca Ronaldo Jorge Silva já esteja de olho no mercado internacional, o CD e DVD Multishow ao vivo Naldo Benny - que eternizam show captado em São Paulo (SP) em 3 de julho de 2013 - mostram o funkeiro já às voltas com tentativas de repetir receita que atingiu preciso ponto pop no sucesso Exagerado (Naldo Benny) e que também rendeu outro megahit, o menos saboroso Amor de chocolate (Naldo Benny). Como Anitta, Naldo Benny canta funk melody filtrado por estética pop, para atrair um público de classe média que estranha e deprecia o som de preto ouvido nos legítimos bailes da pesada. Neste segundo consecutivo registro ao vivo, sucessor do CD e DVD Na veia tour (Deck, 2011), Naldo recicla essa rala solução pop em inéditas autorais como Caipifruta, Final de semana, Maluquinha e Vem delícia. Os ingredientes são os mesmos, mas, talvez por ser feita de forma tão calculada, a receita desanda, diluindo a espontaneidade que havia antes do sucesso nacional. A adesão do canal de TV Multishow ao projeto da gravação ao vivo, o cenário com efeitos 3D e a pirotecnia hi-tech do espetáculo sinalizam alto investimento para manter Naldo como a bola da vez. Gol "faz a massa delirar", aliás, já imagina um novo hit na Copa de 2014. Já a associação com Ivete Sangalo no esmaecido funk Sol da minha vida - parceria de Naldo Benny com Sandro Riva - é jogada para fisgar a atenção do público da cantora baiana e ampliar os domínios do funkeiro. Como tudo é calculado em sala de marketing, foi providenciada até conexão com o universo sertanejo, feita através da convocação da dupla Zezé Di Camargo & Luciano para cantar com Naldo Pior é te perder (Álvaro Socci e Claudio Matta) e O porre nosso de cada dia (Hilma Ranauro, Álvaro Socci, Cláudio Matta e Naldo Benny) em levada dançante que contrasta com o tom lacrimoso dos versos das industrializadas canções. Por fim, reiterando a artificialidade da gravação, Neguinha (Naldo Benny e Sandro Riva) esboça flerte com o samba-rock na forma mais diluída do gênero, na linha iniciada nos anos 1970 por Bebeto (talentoso diluidor do suingue de Jorge Ben Jor) e prosseguida mais recentemente por Seu Jorge. Enfim, é sintomático o fato de Exagerado - cantada em determinada passagem somente pelo público, a plenos pulmões - ser o momento mais cativante deste fraco Multishow ao vivo Naldo Benny. Não resiste ao verão.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Naldo Benny grava segundo DVD solo em 3D com Ivete e Zezé & Luciano

O DVD e CD Multishow ao vivo Naldo Benny vai ser gravado a partir das 21h30m desta quarta-feira, 3 de julho de 2013, em show do cantor e compositor carioca Naldo Benny na casa Credicard Hall, em São Paulo (SP). A cantora baiana Ivete Sangalo e a goiana dupla sertaneja Zezé Di Camargo & Luciano são os convidados do segundo consecutivo registro ao vivo de show do astro do funk melody. Com intenção de se projetar no mercado internacional, Naldo Benny vai gravar 30 músicas entre sucessos (Amor de chocolate, Exagerado, Se joga) e inéditas como Caipifruta, Final de semana, MaluquinhaMexa e Vem delícia. Filmado com tecnologia 3D, o DVD vai ser lançado no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos. No Brasil, o DVD sairá via Deck.