♪ A IMAGEM DO SOM - Extraídas de vídeo postado por Marina de la Riva na página da artista no Facebook, as fotos mostram a cantora carioca - de ascendência cubana - em ação no Red Bull Studios, em São Paulo (SP), durante a gravação do álbum em que Riva interpreta músicas do cancioneiro do compositor baiano Dorival Caymmi (1914 - 2008). Derivado de show apresentado pela cantora nos últimos dois anos, o disco tem lançamento previsto para este primeiro semestre de 2016. Ney Matogrosso - visto no estúdio numa das fotos - participa do álbum, dando voz ao samba-canção Só louco (1955), lançado por Caymmi há 60 anos. A música foi escolhida pelo cantor. Filho caçula de Dorival, Danilo Caymmi interpreta O bem do mar (Dorival Caymmi, 1954) e toca flauta na canção praieira. Já João Donato toca o piano de Rainha do mar (Dorival Caymmi, 1939).
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
Mostrando postagens com marcador Marina de la Riva. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Marina de la Riva. Mostrar todas as postagens
domingo, 10 de janeiro de 2016
quinta-feira, 8 de março de 2012
Riva transita densa pela suingante rota latinoamericana traçada por 'Idílio'
Resenha de CD
Título: Idílio
Artista: Marina de la Riva
Gravadora: Universal Music
Cotação: * * * 1/2
Título: Idílio
Artista: Marina de la Riva
Gravadora: Universal Music
Cotação: * * * 1/2
Logo aos primeiros acordes de Añorado Encuentro (Piloto Bea e Vera Morua), faixa que abre o segundo álbum de estúdio de Marina de la Riva, o trombone de Raul Souza e o piano de Pepe Cisneros ambientam a gravação em clima íntimo, quase jazzy, que evoca outras eras, outros tempos musicais. De certa forma, a faixa anuncia o tom denso de Idílio. Após repisar a ponte Brasil-Cuba no álbum de estreia lançado em 2007, Riva amplia, encorpa e refina tal rota em direção à América Latina, terra dos compositores de Idílio, muitos deles nascidos em países de língua hispânica. O trânsito por trilhas mais densas se revela eventualmente perigoso porque temas como Ausência (Vinicius de Moraes e Marília Medalha) pedem intensidade que o canto afinado de Riva nem sempre alcança. Tal canto realça a poesia da abolerada Canción de las Simples Cosas (Armando Tejada Gómez e César Isella) - faixa gravada em Cuba, em 2009, com virtuoses locais como o baixista Fabian Garcia Caturla - e expõe com precisão a sensualidade contida na dolente Como Duele Perderte (Flores). Curiosamente, o registro minimalista da toada Assum Preto (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira) - cuja secura é ressaltada pelo baixo acústico e o arco pilotados por Fábio Sá - é a faixa mais surpreendente e mais bonita de Idílio, disco batizado com tema de Titi Amadeo, compositor de Porto Rico. Em outro momento de ousadia estilística, a cantora carioca evidencia a melancolia contida em versos do samba Juracy (Antonio de Almeida e Cyro de Souza). Contudo, Idílio não nega o suingue da música latinoamericana. Estúpido Cupido (Howard Greenfield e Neil Sedaka) - sucesso dos anos 50 propagado por Celly Campello (1942 - 2003) na mesma versão de Fred Jorge rebobinada por Riva - é envolvido no balanço do mambo em arranjo esperto que atenua a sensação de que falta jovialidade e graça ao canto de Riva para encarar tema para sempre associado ao universo adolescente. Inédita do cubano Amaury Gutiérrez, Voy a Tatuarme é guaguancó, ritmo derivado da rumba. Muñeca (Eddie Palmieri) é salsa que evoca o reinado de Celia Cruz (1925 - 2003), de cujo repertório Riva ambienta a suingante Dile que Por Mi No Tema (T. Smith) em clima de cabaré da primeira metade do século 20. Em seara brasileira, Idílio pisa no terreiro com Deixa que Amanheça (Oswaldo Santiago), samba do repertório de Emilinha Borba (1923 - 2005) que Riva traz para roda de choro a reboque do arranjo do violonista Luizinho 7 Cordas. Por fim, meio deslocada no repertório, há a releitura moderninha de sucesso kitsch da cantora Diana, Meu Lamento, revivido com arranjo de Pupillo na versão original em espanhol, Voy a Guardar Mi Lamento (Raul Vasquez). Álbum de sonoridade refinada, Idílio reitera a habilidade de Riva para abordar a música latinoamericana com classe.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Riva vai de Diana a Roberto Silva na rota latinoamericana do álbum 'Idílio'
Versão de Rossini Pinto para Voy a Guardar mi Lamento, tema do cantor e compositor peruano Raúl Vazquez, Meu Lamento ganha a voz de Marina de la Riva 40 anos após ter sido lançada por Diana em LP de 1972. Meu Lamento faz parte da rota latinoamericana seguida pela cantora em seu segundo álbum de estúdio, Idílio, nas lojas ainda neste mês de fevereiro de 2012. Em Idílio, Riva regrava também Juracy (Antonio de Almeida e Cyro de Souza), samba sincopado gravado em 1958 pelo cantor Roberto Silva no primeiro dos quatro volumes da série de LPs Descendo o Morro. O repertório de Idílio inclui Añorado Encuentro (Alberto Vera Morúa e Giraldo Piloto Bea), Assum Preto (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira), Ausência (Marília Medalha e Vinicius de Moraes), Canción de las Simples Cosas (Cesar Isella e Armando Tejada Gómez), Deixa Que Amanheça (Como nos Versos de Bilac) (Osvaldo Santiago) e Voy a Tatuarme (Amaury Gutierrez), entre outras obras de compositores oriundos da América Latina.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Riva irmana compositores latino-americanos no seu terceiro disco, 'Idílio'
A cantora Marina de La Riva repisou a ponte Brasil-Cuba em seu primeiro álbum, Marina de La Riva (2007). Decorridos cinco anos e um disco ao vivo, Riva - vista em foto de Christian Gaul - amplia essa mesma trilha e assume a bandeira latino-americana, irmanando compositores da região em seu terceiro CD, Idílio, nas lojas a partir do fim deste mês de fevereiro de 2012. Além de regravar músicas brasileiras como Assum Preto (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1950) e Ausência (Marília Medalha e Vinicius de Moraes, 1972), a cantora dá voz a temas de compositores argentinos, uruguaios, mexicanos e cubanos. Da Argentina, La Riva rebobina Canción de las Simples Cosas (Cesar Isella e Tejada Gómez), música do repertório da cantora Mercedes Sosa (1935 - 2009). A inédita Voy a Tatuarme foi dada a Riva pelo cubano Amaury Gutiérrez. Alberto Vera Morúa & Giraldo Piloto Bea são os autores de Añorado Encuentro. De sua memória afetiva, a artista selecionou músicas como Deixa Que Amanheça (Como nos Versos de Bilac) (Osvaldo Santiago), sucesso na voz de Emilinha Borba (1923 - 2005) em 1949.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Riva repisa a ponte Brasil-Cuba em seu segundo álbum de estúdio, 'Idílio'
Idílio é o título do terceiro disco de Marina de la Riva - o segundo de estúdio. A ser lançado neste primeiro trimestre de 2012, o sucessor de Marina de La Riva (2007) e Ao Vivo em São Paulo (2010) leva a cantora a repisar a ponte Brasil-Cuba. Riva - vista em estúdio na foto de Rodrigo Abecia, durante a gravação de Idílio - gravou músicas de compositores cubanos como Amaury Gutiérrez (autor de Voy a Tatuar-me, faixa cujo clipe já está em rotação na internet) e Alberto Vera Morúa & Giraldo Piloto Bea (autores de Añorado Encuentro). Já o Brasil está representado por temas como Ausência, parceria de Marília Medalha com Vinicius de Moraes (1913 - 1980), lançada pelos próprios compositores no álbum Encontro & Desencontro (1972).
Assinar:
Postagens (Atom)