Mauro Ferreira no G1

Aviso aos navegantes: desde 6 de julho de 2016, o jornalista Mauro Ferreira atualiza diariamente uma coluna sobre o mercado fonográfico brasileiro no portal G1. Clique aqui para acessar a coluna. O endereço é http://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira/


Mostrando postagens com marcador Lucy Alves. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Lucy Alves. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Contratada pela Warner, Lucy Alves tem segundo disco solo em pré-produção

Embora Lucy Alves esteja fazendo sucesso como atriz de novela (em Velho Chico, trama rural na qual vive a importante personagem Luzia) e de musical de teatro (em Nuvem de lágrimas, no papel da protagonista Bete Borba), a artista paraibana dá sequência à carreira fonográfica iniciada como integrante do grupo Clã Brasil. Contratada pela Warner Music, a cantora, compositora e acordeonista paraibana já prepara o segundo álbum solo. Sucessor de Lucy Alves (Universal Music, 2014), o disco está em fase de pré-produção e tem lançamento previsto pela Warner para o segundo semestre deste ano de 2016. A artista - vista em foto de Caiuá Franco, da TV Globo - ganhou projeção nacional em 2013 ao participar bem da segunda temporada do programa The Voice Brasil, exibido pela TV Globo.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Lucy Alves celebra o centenário de Rosil Cavalcanti em álbum com Clã Brasil

Um dos maiores compositores da nação musical nordestina, Rosil Cavalcanti (20 de dezembro de 1915 - 10 de julho de 1968) tem origem pernambucana. Nasceu em Macaparana, cidade do interior de pernambuco. Mas muitos pensam que Rosil é paraibano - o que de certa forma também é verdade, pois foi na Paraíba, onde se radicou no início da década de 1940, que Rosil cresceu e apareceu como artista em carreira associada à trajetória do cantor e compositor paraibano Jackson do Pandeiro (1919 - 1982), um dos pilares da obra musical do Nordeste. E foi lá na Paraíba, mais precisamente em Campina Grande (PB), que Rosil - nome eclipsado pela luz irradiada pelo vivaz parceiro Jackson, com quem Rosil formou a dupla Café com Leite nos anos 1940 - saiu de cena cinco meses antes de completar 53 anos. A cantora, sanfoneira e atriz Lucy Alves é da Paraíba, assim como os músicos da família da artista, integrantes do grupo Clã Brasil. Por isso, Lucy Alves se sente em família e em casa ao celebrar o centenário de nascimento de Rosil Cavalcanti com a edição do álbum No forró do Seu Rosil, editado pela gravadora Biscoito Fino neste mês de dezembro de 2015. Expondo os tons da aquarela nordestina do compositor, Lucy Alves & Clã Brasil revivem oito sucessos de autoria de Rosil - inclusive o maior sucesso do compositor, Sebastiana, coco lançado na voz de Jackson do Pandeiro em disco de 78 rotações editado em 1953 - e apresentam três músicas inéditas (Coco x baião, Gibão e Tambaú), feitas pelo patriarca do Clã Brasil, José Hilton Alves, o Badu, a partir de poesias de Rosil. As oito músicas conhecidas foram lançadas em vozes como as de Luiz Gonzaga (1912 - 1989), Marinês (1935-2007) e do próprio Jackson do Pandeiro nas décadas de 1950 e 1960. Eis - na disposição da edição em CD lançada pela gravadora Biscoito Fino - as onze músicas de Cavalcanti gravadas por Lucy Alves & Clã Brasil no álbum  No forró do Seu Rosil:

1. Aquarela nordestina (Rosil Cavalcanti, 1958)
2. Tropeiros de Borborema (Rosil Cavalcanti, 1964)
3. Ô véio macho (Rosil Cavalcanti, 1962)
4. Forró na gafieira (Rosil Cavalcanti, 1959)
5. Sebastiana (Rosil Cavalcanti, 1953)
6. Coco do Norte (Rosil Cavalcanti, 1955)
7. A festa do milho (Rosil Cavalcanti, 1963)
8. Coco x baião (Rosil Cavalcanti e Badu, 2015) - música inédita
9. Gibão (Rosil Cavalcanti e Badu, 2015) - música inédita
10. Tambaú (Rosil Cavalcanti e Badu, 2015) - música inédita
11. Assunto novo (Rosil Cavalcanti, 1963)

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Álbum solo de Lucy Alves deixa a artista sem identidade na nação nordestina

Resenha de álbum
Título: Lucy Alves
Artista: Lucy Alves
Gravadora: Universal Music
Cotação: * *

 À frente do grupo Clã Brasil, a cantora e compositora Lucy Alves desenvolvia trabalho autoral que entra em recesso por tempo indeterminado para que a artista paraibana possa promover seu primeiro disco solo, Lucy Alves, gravado e editado pela multinacional Universal Music no embalo da participação da cantora na segunda temporada do programa The Voice Brasil (TV Globo, 2013). Sem desafiar as leis já caducas do mercado fonográfico, Lucy perde sua identidade neste CD em que o produtor Alexandre Castilho faz a cantora soar como uma Elba Ramalho genérica quando dá sua (boa) voz a sucessos como De volta pro aconchego (Dominguinhos e Nando Cordel, 1985) e Ai, que saudade de ocê (Vital Farias, 1982). O problema do álbum solo de Lucy Alves nem reside no repertório pontuado por regravações de hits da nação nordestina. Mas no fato de os arranjos desses sucessos serem calcados nas orquestrações das gravações originais. Quando Lucy canta o frevo-quadrilha Festa do interior (Moraes Moreira e Abel Silva, 1981), é impossível dissociar sua gravação do registro original de Gal Costa, por exemplo. Da mesma forma, a abordagem do Frevo mulher (Zé Ramalho, 1979) é enquadrada na mesma moldura clássica das gravações das cantoras Amelinha e Elba Ramalho. A opção pelo caminho mais fácil faz com que Lucy Alves soe neste preguiçoso primeiro disco solo como uma cantora de barzinho, apta a cantar sucessos como o baião Qui nem jiló (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1950) e a toada Gostoso demais (Dominguinhos e Nando Cordel, 1986) - unida no CD em medley a Isso aqui tá bom demais (Dominguinhos e Nando Cordel, 1985) - do jeito convencional que o grande público gosta. Dessa forma burocrática, todo o sentimento de Disparada (Geraldo Vandré e Theo de Barros, 1966) e Segue o seco (Carlinhos Brown, 1994) se esvai em interpretações sem alma. É pena, pois os poucos acertos do disco indicam que Lucy Alves pode vir a se tornar uma sucessora de sua conterrânea Elba Ramalho se fortalecer sua personalidade artística. A música inédita de Marisa Monte com Carlinhos Brown - Se você vai, eu vou, toada-canção de leve acento nordestino - é bonita, reiterando a habilidade de Marisa e Brown para fazer músicas simples e sedutoras. A transformação de Olhos nos olhos (Chico Buarque, 1976) em xote romântico - embora dilua a densidade da canção do compositor - até cai bem por ser raro momento do disco em que Lucy Alves se descola de gravações posteriores. Há discreta ousadia também no arranjo de Tropicana (morena Tropicana) (Alceu Valença e Vicente Barreto, 1982), reggae cantado por Lucy em dueto com o autor e intérprete original do hit, Alceu Valença, admirador da cantora desde os tempos do Clã Brasil.  Por fim, a regravação de Amor a perder de vista - bom xote romântico composto por Lucy com seu pai José Hilton Alves, o Badu, e lançado pelo Clã Brasil em 2006 - sinaliza que repertório mais autoral, se mixado com regravações inventivas, poderia delinear mais a (por ora... perdida) identidade de Lucy Alves na nação nordestina.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Inédita de Marisa com Brown é a única novidade do álbum solo de Lucy Alves

♪ Música inédita assinada por Marisa Monte com Carlinhos Brown, Se você vai, eu vou é a única novidade do repertório do primeiro álbum solo da cantora paraibana Lucy Alves, uma das quatro finalistas da segunda temporada do programa The Voice Brasil (TV Globo, 2013). À venda a partir de hoje, 1º de abril de 2014, em edição da gravadora Universal Music, o disco Lucy Alves alinha basicamente no repertório regravações de músicas cantadas pela artista no programa. O álbum foi gravado no Rio de Janeiro (RJ), sob a produção de Alexandre Castilho. Entre sucessos nacionais oriundo da Nação Nordestina, Lucy rebobina Amor a perder de vista, música de autoria própria composta com o pai, José Hilton Alves, o Badu, com quem a cantora integrava o grupo paraibano Clã Brasil. Aliás, Amor a perder de vista já tem registro na discografia do Clã, tendo sido lançada pelo grupo de forró pé-de-serra em DVD e CD ao vivo de 2006. Incentivador de Lucy antes de a artista ganhar projeção nacional através do programa da TV Globo, o cantor e compositor pernambucano Alceu Valença participa do álbum, gravando com a artista o hit Tropicana (Alceu Valença e Vicente Barreto, 1982). Eis - na disposição do CD - as 13 músicas alocadas nas 12 faixas do álbum  Lucy  Alves:

1. De volta pro aconchego (Dominguinhos e Nando Cordel, 1985)
2. Frevo mulher (Zé Ramalho, 1979)
3. Gostoso demais (Dominguinhos e Nando Cordel, 1986) /

    Isso aqui tá bom demais (Dominguinhos e Nando Cordel, 1985)
4. Ai, que saudade d'ocê (Vital Farias, 1982)
5. Tropicana (morena Tropicana) (Alceu Valença e Vicente Barreto, 1982)
6. Olhos nos olhos (Chico Buarque, 1976)
7. Se você vai, eu vou (Carlinhos Brown e Marisa Monte) - inédita
8. Qui nem jiló (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1950)
9. Festa do interior (Moraes Moreira e Abel Silva, 1981)
10. Segue o Seco (Carlinhos Brown, 1994)
11. Disparada (Geraldo Vandré e Théo de Barros, 1966)
12. Amor a perder de vista (Lucy Alves e Badu, 2006)

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Lucy Alves vai de Alceu a Zé Ramalho em álbum solo produzido por Castilho

♪ De contrato assinado com a gravadora Universal Music, a cantora paraibana Lucy Alves grava no Rio de Janeiro (RJ) seu primeiro disco solo, sob produção de Alexandre Castilho. Finalista da segunda temporada do programa The Voice Brasil (TV Globo, 2013),  a artista - que atuava como cantora e acordeonista do grupo Clã Brasil - vai de Alceu Valença (Tropicana, parceria com Vicente Barreto, de 1982) a Zé Ramalho (Frevo mulher, de 1979) em repertório de tom majoritariamente nordestino que (também) passa por Chico Buarque (Olhos nos olhos, sucesso na voz forte de Maria Bethânia em 1976).

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Universal Music contrata Lucy Alves, artista finalista do 'The voice Brasil 2013'

♪ Uma das quatro finalistas da temporada de 2013 do programa The voice Brasil, exibido pela TV Globo, a cantora paraibana Lucy Alves assinou contrato com a gravadora Universal Music, seguindo os passos do cantor cearense Sam Alves, o vencedor da competição. Lucy - que chamara a atenção do cantor e compositor pernambucano Alceu Valença como cantora e acordeonista do Clã Brasil, grupo formado na Paraíba - é uma das apostas da Universal Music para este novo ano de 2014. Ela promete!

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Alceu apresenta Lucy Alves, a vocalista do grupo Clã Brasil, em show no Rio

 De volta aos palcos do Rio de Janeiro (RJ) neste início de semana para fazer o show em que canta músicas de Luiz Gonzaga (1912 - 1989), em cartaz no Theatro Net Rio em 12 e 13 de novembro de 2012, Alceu Valença aproveita a oportunidade para apresentar ao público carioca Lucyane Alves. Cantora e acordeonista do grupo paraibano Clã Brasil, Lucy Alves - como é conhecida - integra a banda de Alceu na minitemporada carioca do show Lua e eu e faz número solo em Qui nem jiló (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1950). No bis, Lucy Alves - em foto de Mauro Ferreira na estreia carioca de Lua e eu - solta de novo a voz grave, cantando com Alceu o xote Numa sala de reboco (Luiz Gonzaga e José Marcolino, 1964), tal como no clipe posto em rotação na web pelo artista pernambucano. Formado em 2001, o grupo Clã Brasil faz forró no estilo pé-de-serra e já contabiliza seis CDs e dois DVDs. Contudo, a aparição no clipe do xote Numa sala de reboco tem dado visibilidade adicional a Lucy Alves, presença graciosa em cena, nova voz nordestina neste país de muitas cantoras.