Mauro Ferreira no G1

Aviso aos navegantes: desde 6 de julho de 2016, o jornalista Mauro Ferreira atualiza diariamente uma coluna sobre o mercado fonográfico brasileiro no portal G1. Clique aqui para acessar a coluna. O endereço é http://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira/


Mostrando postagens com marcador Eric Clapton. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Eric Clapton. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Clapton comanda tributo a JJ Cale em disco que vai ser lançado em julho

O cantor, compositor e guitarrista norte-americano John Weldon Cale (5 de dezembro de 1938 - 26 de julho de 2013), o JJ Cale, foi artista influente ao qual o cantor, compositor e guitarrista inglês Eric Clapton deve alguns de seus maiores sucessos. Entre eles, After midnight (1965) e Cocaine (1976), músicas de Cale propagadas por Clapton. O que por si só já justifica o fato de Clapton capitanear tributo à memória de Cale - com quem chegou a gravar e assinar o álbum Road to Escondido (2006) - em CD programado para ser lançado em 29 de julho de 2014, dias após a morte de Cale completar um ano. Disco assinado por Eric Clapton & Friends, The breeze - An appreciation of JJ Cale apresenta gravações inéditas de 16 músicas de Cale por cantores, compositores e guitarristas. Além de Clapton, o elenco é formado por Mark Knoplfer, John Mayer, Tom Petty e Willie Nelson, entre outros nomes. Eis as 16 músicas (e os respectivos intérpretes) alinhadas no álbum-tributo The breeze - An appreciation of JJ Cale:

1. Call me the breeze - Eric Clapton
2. Rock and roll records - Eric Clapton & Tom Petty
3. Someday - Mark Knopfler
4. Lies - John Mayer & Eric Clapton
5. Sensitive kind - Don White
6. Cajun moon - Eric Clapton
7. Magnolia - John Mayer
8. I got the same old blues - Tom Petty & Eric Clapton
9. Songbird - Willie Nelson & Eric Clapton
10. Since you said goodbye - Eric Clapton
11. I’ll be there (If you ever want me) - Don White & Eric Clapton
12. The old man and me - Tom Petty
13. Train to nowhere - Mark Knopfler, Don White & Eric Clapton
14. Starbound - Willie Nelson
15. Don’t wait - Eric Clapton & John Mayer
16. Crying eyes - Eric Clapton & Christine Lakeland

quinta-feira, 6 de março de 2014

Concerto 'all-star' de Dylan volta com 'takes' inéditos de Clapton e Sinéad

Em 16 de outubro de 1992, sob a liderança de Bob Dylan, um elenco estelar - que incluía Chrissie Hynde, Eric Clapton, George Harrison (1943 - 2001), Johnny Cash (1932 - 2003), Lou Reed (1942 - 2013), Neil Young, Sinéad O'Connor, Stevie Wonder e Tracy Chapman, entre outros - subiu ao palco do Madison Square Garden, em Nova York (EUA), para celebrar com a música de Dylan os 30 anos do lançamento do primeiro álbum do cantor e compositor norte-americano, Bob Dylan (Columbia Records, 1962). Captado ao vivo, o espetáculo gerou o CD duplo The 30th anniversary concert celebration, lançado em agosto de 1993. Decorridos 21 anos, a gravação ao vivo ganha Deluxe edition - lançada nos Estados Unidos nesta primeira semana de março de 2014 - nos formatos de CD duplo (foto), DVD e blu-ray. O álbum duplo ao vivo volta ao catálogo com 33 faixas, sendo duas falas e 31 músicas, duas a mais do que a edição de 1993. As faixas-bônus são takes inéditos de Eric Clapton e Sinéad O'Connor, ambos extraídos da passagem de som. O guitarrista inglês revive Don't think twice, it's all right (Bob Dylan, 1962). Já a cantora e compositora irlandesa dá voz a I believe in you (Bob Dylan, 1979).

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Clapton lança em outubro edição expandida de acústico gravado via MTV

Título comercialmente mais bem-sucedido da discografia de Eric Clapton, tendo vendido cerca de 19 milhões de cópias em todo o mundo e rendido ao artista um Grammy de Álbum do Ano e outro de Gravação do Ano, Eric Clapton unplugged (1992) vai ganhar edição expandida, produzida pela gravadora Rhino Records. Eric Clapton unplugged - Expanded & remastered vai chegar às lojas a partir de 15 de outubro de 2013 - como parte das comemorações dos 50 anos de carreira do cantor, compositor e guitarrista inglês como músico profissional. A edição expandida do acústico gravado por Clapton com o selo da MTV inclui DVD - com a íntegra do show gravado em janeiro de 1992 em roteiro que incluiu o hit Tears in heaven (1991) - e um segundo CD adicional com sobras e takes alternativos nunca lançados em disco. As iscas deste repertório adicional são Worried life blues - cover do repertório do pianista norte-americano de blues Big Maceo Merriweather (1905 - 1953) - e registros seminais de Circus e My father's eyes, músicas que somente seriam lançadas por Clapton seis anos depois no álbum Pilgrim (1998). Eis as faixas dos CDs e do DVD de Eric Clapton unplugged - Expanded & remastered:

CD 1
1. Signe
2. Before you accuse me
3. Hey hey
4. Tears in heaven
5. Lonely stranger
6. Nobody knows you when you’re down and out
7. Layla
8. Running on faith
9. Walkin’ blues
10. Alberta
11. San Francisco bay blues
12. Malted milk
13. Old love
14. Rollin’ & tumblin’


CD 2 – Outtakes & Alternates
1. Circus
2. My father’s eyes (Take 1)
3. Running on faith (Take 1)
4. Walkin’ blues (Take 1)
5. My father’s eyes (Take 2)
6. Worried life blues


DVD
1. Signe
2. Before you accuse me
3. Hey hey
4. Tears in heaven
5. Circus
6. Lonely stranger
7. Nobody knows you when you’re down and out
8. Layla
9. My father’s eyes
10. Running on faith
11. Walkin’ blues
12. Alberta
13. San Francisco bay blues
14. Malted milk

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Autor de 'Cocaine', hit com Clapton, J.J. Cale sai de cena nos EUA aos 74

John Weldon Cale (5 de dezembro de 1938 - 26 de julho de 2013), o J.J. Cale, foi influente cantor, compositor e músico norte-americano, com 15 álbuns no currículo, gravados entre 1972 e 2009. Mas é provável que Cale - morto aos 74 anos na sexta-feira, 26 de julho, em virtude de ataque cardíaco sofrido na Califórnia (EUA) - seja postumamente lembrado apenas como o autor de Cocaine, música que lançou em seu álbum Troubadour (1976) e que ganhou o mundo, no ano seguinte, no registro feito por Eric Clapton para o álbum Slowhand (1977). De todo modo, Cale - músico que dominou o idioma do rock e do blues - sempre pareceu confortável longe dos principais holofotes da indústria da música. Compositor de After midnight (1965), música também popularizada por Clapton (em gravação feita em 1970), Cale teve atuação relevante na cena musical norte-americana, mas sua postura sempre foi suave como o preciso toque bluesy de sua guitarra. Instrumento que começou a tocar aos dez anos e cujo aprendizado foi o passaporte, nos anos 50, para seu ingresso em várias bandas de Tulsa (Oklahoma, EUA). Nos anos 60, o compositor começou a crescer e aparecer dentro dos limites do caráter mais introspectivo de Cale. Na década de 70, o cantor começou a gravar álbuns. Naturally (1972), o do mediano hit Crazy mama, foi o primeiro. Seguiram-se álbuns como Really (1973), 5 (1975), Grasshopper (1982), Travelog (1990), Guitar man (1996) e o derradeiro Roll on (2009). Discografia que atesta que Cale foi mais do que o autor de Cocaine.

sábado, 16 de março de 2013

Afetivo e pessoal, Clapton oscila na realização dos 'covers' de 'Old sock'

Resenha de CD
Título: Old sock
Artista: Eric Clapton
Gravadora: Bushbransh / Surfdog
Cotação: * * *

Disco de covers lançado esta semana por Eric Clapton, Old sock flagra Deus em momento mais afetivo, pessoal. E é justamente por esse viés mais íntimo que o 21º álbum de estúdio do cantor, compositor e guitarrista inglês resulta interessante, ainda que Clapton oscile na realização dos dez covers alinhados entre duas inéditas autorais, Every little thing (balada positivista) e Gotta get over (tema em que sobressai o toque bluesy da guitarra do músico). Em essência, Old sock transita por baladas, reggaes e blues com sotaque retrô, ou vintage, em abordagens respeitosas como as do country Born to lose (1942) - clássico do cancioneiro do compositor norte-americano Ted Daffan (1912 - 1996), propagado em vozes como a de Ray Charles (1930-2004) - e de Goodnight Irene (Huddie William Ledbetter, 1933), feita com reverência ao legado de seu compositor Lead Belly (1888 - 1949), um dos pioneiros do blues e do folk norte-americanos. A oscilação vem do fato de alguns covers soarem pálidos. Nem o baixo e o vocal postos por Paul McCartney em All of me (Gerald Marks e Seymour Simons, 1931) amenizam a sensação de que o standard já foi gravado com muito mais classe e brilho. O mesmo vale para Our love is here to stay (George Gershwin e Ira Gershin, 1938). Em contrapartida, Clapton acerta ao abordar Still got the blues (Gary Moore), 1990), se afastando do registro original de Gary Moore (1952 - 2011), mas rivalizando com o guitarrista irlandês - ícone do blues-rock - em pegada e emoção. Em tom mais light, o registro melodioso de The folks who live on the hill (Jerome Kern e Oscar Hammerstein II, 1937) exemplifica a serenidade que pauta boa parte de Old sock. Aparentemente mais em paz consigo mesmo, Clapton banha Further on down the road (Don Robey e Joey Medvick, 1957) na praia do reggae, mas com os toques de blues e de folk, inseridos pela gaita do bluesman Taj Mahal, convidado da faixa. Ainda nessa onda, Till your well runs dry (Peter Tosh e Bunny Livingston, 1975) - lembrança do legado do cantor e compositor jamaicano Peter Tosh (1944 - 1987) - ganha registro que se alterna entre o reggae e a balada. Ousado, Clapton também joga na praia do reggae um tema do cantor e compositor de soul Otis Redding (1941 - 1967), Your one and only man (1965). Contudo, Old sock é essencialmente reverente. É relicário delicado de músicas que moldaram o universo musical de Eric Clapton. Deus revolve sua memória afetiva em disco que, com perdão dos adjetivos-clichês, soa íntimo e pessoal. Mas, sim, interessante...

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Clapton apresenta em março duas inéditas no álbum de covers 'Old sock'

Eric Clapton vai lançar em 12 de março de 2013 seu 21º álbum de estúdio, o primeiro desde Clapton (2010). Intitulado Old sock, o disco vai ser editado pelo selo do artista, Bushbranch. Old sock é álbum de covers produzido pelo próprio Clapton com Doyle Bramhall II, Justin Stanley e Simon Climie. Mas o cantor, compositor e guitarrista inglês incluiu duas músicas inéditas, Every little thing e Gotta get over, no repertório formado essencialmente por 10 músicas admiradas pelo artista. Entre elas, há Till your well runs dry - reggae do repertório do cantor jamaicano Peter Tosh (1944 - 1987) - e Goodnight Irene, antigo tema folk de autoria de Huddie William Ledbetter (1888 - 1949). Old sock foi gravado com estelar lista de convidados. Paul McCartney toca baixo e faz vocal em All of me (Gerald Marks e Seymour Simons), standard norte-americano de 1931. JJ Cale toca guitarra e faz vocal em Angel. Já Steve Winwood toca órgão Hammond B3 em Still got the blues, blues-rock de autoria de Gary Moore (1952 - 2011) que deu título ao álbum lançado pelo guitarrista irlandês em 1990. O baterista Jim Keltner toca em Our love is here to stay (George Gershwin e Ira Gershwin), standard de 1938. Eis, na ordem, as 12 faixas de Old sock, 21º álbum de estúdio de Clapton:

1. Further on down the road (Don Robey e Joey Medvick, 1957)
2. Angel 
3. The folks who live on the hill (Jerome Kern e Oscar Hammerstein II, 1937)
4. Gotta get over (Eric Clapton, 2013) - inédita
5. Till your well runs dry (Peter Tosh e Bunny Livingston, 1975)
6. All of me (Gerald Marks e Seymour Simons, 1931)
7. Born to lose (Ted Daffan, 1942)
8. Still got the blues (Gary Moore, 1990)
9. Goodnight Irene (
Huddie William Ledbetter, 1933)
10. Your one and only man (Otis Redding, 1965)
11. Every little thing (Eric Clapton, 2013) - inédita
12. Our love is here to stay (George Gershwin e Ira Gershin, 1938)

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Obra-prima de Clapton, 'Slowhand' ganha expandida edição de 35 anos

Uma das obras-primas da discografia solo de Eric Clapton, Slowhand - álbum de 1977 que rendeu os bem-sucedidos singles Cocaine (J.J. Cale), Wonderful Tonight (Eric Clapton) e Lay Down Sally (Eric Clapton, Marcy Levy e George Terry) - ganha edição expandida em comemoração aos seus 35 anos de vida. Lançada nos Estados Unidos nesta segunda semana de dezembro de 2012, em vários formatos, a Slowhand 35th Anniversary adiciona quatro sobras inéditas das gravações (Looking at the Rain, Alberta, Greyhound Bus e Stars, Strays and Ashtrays) às nove músicas do repertório do álbum original na dupla Deluxe Edition. Que também inclui nove músicas gravadas ao vivo uma semana antes do início das gravações de Slowhand, iniciada em maio de 1977 no Olympic Studios, em Londres. Cinco desses nove registros ao vivo - incluindo abordagens de Layla e I Show The Sheriff - nunca tinham sido lançados. Já a Super Deluxe Edition (foto) inclui quatro discos (um apresenta Slowhand no formato de DVD-áudio), edição em vinil do LP original, libreto e réplica de programas da turnê.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

'Concert for George' e 'Crossroad 2010' são editados em blu-ray no Brasil

Dois registros de shows coletivos de caráter beneficente - ambos feitos sob a direção musical de Eric Clapton - têm suas edições em blu-ray disponibilizadas no mercado brasileiro via Warner Music. Concert for George perpetua o tributo a George Harrison (1943 - 2001) realizado no The Royal Albert Hall, em Londres, em 29 de novembro de 2002. O elenco estelar do show incluiu Paul McCartney e Ringo Starr, além do próprio Clapton. O blu-ray de Concert for George é duplo, apresentando no disco 2 uma versão alternativa do concerto. Também editado na forma de blu-ray duplo, Crossroads - Eric Clapton Guitar Festival 2010 exibe, como já exposto na capa, números captados na edição de 2010 do festival de guitarristas organizado por Clapton em benefício da fundação homônimo do evento. São 40 números, ao todo. Gravado ao vivo em 26 de junho de 2010, em Chicago (EUA), o festival daquele ano contou como nomes como John Mayer Trio, Jeff Beck, Buddy Guy, ZZ Top e - claro - Clapton.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Imerso no blues, mestre da guitarra Clapton faz show dos deuses no Rio

Resenha de show
Título: Eric Clapton Turnê 2011
Artista: Eric Clapton (em foto de Mauro Ferreira)
Local: HSBC Arena (Rio de Janeiro, RJ)
Data: 9 de outubro de 2011
Cotação: * * * * *
Em cartaz no Rio de Janeiro (RJ) em 10 de outubro e em São Paulo (SP) em 12 de outubro

Foi um show dos deuses, tecnicamente perfeito do começo ao fim, com solos inebriantes, não somente de guitarra, mas dos surpreendentes teclados pilotados por Tim Carmon. Imerso no blues, sobretudo no blues made in Chicago, Eric Clapton fez apresentação arrebatadora que contagiou o público que encheu a HSBC Arena, no Rio de Janeiro (RJ), na noite de 9 de outubro de 2011. Era a volta de Clapton ao Brasil e ao Rio após hiato de dez anos - e o mestre da guitarra fez jus à alta expectativa. O blues Going Down Slow (James Burke St. Louis Jimmy Oden, 1941) já deu na abertura o tom pesado da parte inicial do show. Na sequência, Key to the Highway (Charlie Segar, 1940) manteve a pressão e ostentou um dos muitos solos de guitarra que reiteraram a genialidade atemporal de Clapton no toque do instrumento que o consagrou em carreira que já caminha para os 50 anos. Aos 66 anos, o guitarrista conserva a maestria no toque da guitarra ao mesmo tempo em que a voz, embora já não tão volumosa como em tempos idos, se preserva especial por carregar todo o sentimento que há em temas como Old Love, balada romântica do álbum Journey Man (1990). Cada solo espetacular - e foram muitos ao longo das 1h50m do show - foi alvo de merecida ovação, às vezes até de pé, como no blues Hoochie Coochie Man (Willie Dixon, 1954), tributo a Muddy Waters (1915 - 1983). Surpresa da primeira das duas apresentações do guitarrista na arena carioca, I Shot the Sheriff - o reggae de Bob Marley 91945 - 1981) que Clapton tomou para si  já em 1974 - ampliou a atmofera de alegria proporcionada pelo show e abriu caminho para a leveza do set acústico, iniciado com Driftin' Blues, número que Clapton - sentado - tocou violão.  Na sequência, Nobody Knows You When You're Down and Out e Lay Down Sally (em tom country) ganharam o coro do público que unia gerações enquanto When Somebody Thinks You're Beautiful foi ambientada em clima de cabaré. O sucesso Layla - remodelado pelo arranjo mais lento - foi a deixa para o bloco pop no qual figuraram Badge e a melodiosa e sensual balada Wonderful Tonight. Na sequência, Before You Accuse me retomou a pegada de blues do início. Foi a partir desse momento que as atenções do show começaram a se dividir entre Clapton e o tecladista Tim Carmon, responsável pelos lancinantes solos de Little Queen of Spades (Robert Johnson, 1937) e da inevitável Cocaine, que fechou o grande show. No bis, o blues Crossroads arrematou a apresentação com a mesma maestria que pautou os 16 números. Deus foi dez!!!!

Em show no Rio, Clapton faz 'covers' divinos de Johnson, Marley e Dixon

No segundo dos quatro shows da turnê que o traz de volta ao Brasil após ausência de dez anos, Eric Clapton deleitou o público que em 9 de outubro de 2011 encheu a HSBC Arena, no Rio de Janeiro (RJ), com covers divinos dos repertórios dos bluesmen Robert Johnson (1911 - 1938) e Willie Dixon (1915 - 1992), de quem o guitarrista inglês - na melhor das formas - tocou Little Queen of Spades (1937) e Hoochie Coochie Man (1954), blues de Chicago popularizado por Muddy Waters (1915 - 1983), outro ícone do gênero. Ambos já foram gravados por Clapton, assim como Key to the Highway (1940), blues clássico da lavra do pianista Charlie Segar, também revivido no show. A única novidade do roteiro - pois decidida na última hora - foi a inclusão do reggae I Shot the Sheriff (Bob Marley, 1973), popularizado em escala  mundial por Clapton em gravação de 1974. Eis o roteiro seguido por Eric Clapton - visto em foto de Mauro Ferreira - na primeira das duas apresentações cariocas da turnê que o traz de volta ao Brasil:

1. Goin' Down Slow
2. Key to the Highway
3. Hoochie Coochie Man
4. Old Love
5. I Shot the Sheriff
6. Driftin' Blues
7. Nobody Knows You When You're Down and Out
8. Lay Down Sally
9. When Somebody Thinks You're Beautiful
10. Layla
11. Badge
12. Wonderful Tonight
13. Before You Accuse me
14. Little Queen of Spades
15. Cocaine
Bis:
16. Crossroads

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Marsalis & Clapton tocam blues com orquestra de jazz do Lincoln Center

Lançado pela Warner Music neste mês de setembro de 2011, o kit de CD e DVD Wynton Marsalis & Eric Clapton Play the Blues - Live From Jazz at Lincoln Center perpetua o show em que o trompetista de jazz se uniu ao guitarrista - ambos acompanhados pela Orquestra de Jazz do Lincoln Center - para cantar onze temas que filtram o blues pelo jazz (em especial o de New Orleans). Com exceção de Layla, incluída no roteiro por sugestão do baixista Carlos Henriquez, o repertório foi selecionado por Clapton e arranjado por Marsalis. Com apropriado requinte, a gravação ao vivo foi feita em 7, 8 e 9 de abril em apresentações do show no Lincoln Center, em Nova York (EUA). Em roteiro que evoca a era do swing em Ice Cream e a do boogie woogie em Kidman Blues, Marsalis e Clapton recebem o bluesman Taj Mahal em Just a Closer Walk with TreeCorrine, CorrinaStagger Lee (faixa incluída apenas do DVD). 

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Clapton vai relançar em março álbum de 1970 com farto material-bônus

Único álbum de Derek and the Dominos, efêmero grupo integrado por Eric Clapton, Layla and Other Assorted Love Songs vai ganhar reedição turbinada com farto material-bônus, nas lojas dos Estados Unidos a partir de 29 março de 2011. Lançado originalmente em novembro de 1970, Layla and Other Assorted Love Songs vai incluir em sua Deluxe Edition seis músicas gravadas para o abortado segundo álbum da banda. Entre as seis, há Got to Get Better in a Little While, resultante da última sessão de gravação do grupo. Outros bônus são Mean Old World (sobra do álbum de 1970) e os áudios dos quatro números feitos por Derek and the Dominos no programa de TV Johnny Cash Show em 9 de novembro de 1970. Sem falar nos dois fonogramas, Tell the TruthRoll It Over, produzido por Phil Spector para o primeiro single do grupo, lançado no início de 1970 e logo posto fora de catálogo. Inclui um vinil duplo.