Ao sair de cena, aos 90 anos, César Portillo de la Luz (31 de outubro de 1922 - 4 de maio de 2013) deixa para a posteridade ao menos dois boleros que hão de sobreviver à morte do compositor e violonista cubano. Contigo en la distancia (1947) e Tú mi delirio (1954) correram mundo nas vozes de cantores de diversas gerações e nacionalidades. Portillo veio ao mundo na mesma Havana em que saiu de cena neste sábado,4 de maio de 2013. Foi na Capital de Cuba que, ao lado de outros músicos e compositores, criou na década de 50 o movimento musical intitulado Filin (maneira hispânica de pronunciar o termo em inglês feeling) que, sob a influência do jazz, refinou o bolero sem abrir mão do sentimento das interpretações, matéria-prima do gênero. Além de compor e tocar, sem nunca abandonar a carreira iniciada de forma profissional em 1946 no circuito de rádios e clubes noturnos de Havana, Portillo atuou também como professor de violão e historiador da música de Cuba. Dizia que o trabalho era seu hobby.
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sábado, 4 de maio de 2013
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