♪ O primeiro DVD do cantor, compositor e multi-instrumentista baiano Lucas Santtana está em fase de mixagem, capitaneada por Fernando Sanches em São Paulo (SP). Gravado em 7 de maio deste ano de 2015, em show apresentação por Santtana na choperia do Sesc Pompeia, em São Paulo (SP), o DVD celebra os 15 anos de carreira do artista. David Pacheco assina a direção e a produção do DVD. Na companhia de Caetano Malta (guitarra, baixo e MPC) e Bruno Buarque (bateria e efeitos), Lucas Santtana (voz, guitarra, cavaco, baixo, sinth e monome) revisitou músicas dos repertórios de seus seis álbuns com ênfase no cancioneiro do sexto, Sobre noites e dias (Diginois, 2014), último e melhor disco do artista (em foto de Loiro Cunha). O DVD será editado no segundo semestre do ano.
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
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quarta-feira, 24 de junho de 2015
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
Lucas Santtana versa 'sobre noites e dias' em show no festival Rec-Beat
♪ RECIFE (PE) - Não, não teve a canção romântica Partículas de amor (Lucas Santtana e Gui Amabis), como previsto no roteiro do show feito por Lucas Santtana no Rec-Beat na última das quatro noites da 20ª edição do festival de música contemporânea que tradicionalmente promove na Capital de Pernambuco uma programação off-Carnaval nos quatro dias de folia. Mas o cantor e compositor baiano - radicado na cidade do Rio de Janeiro (RJ) - não decepcionou o público que foi ao Cais da Alfândega na noite de 17 de fevereiro de 2015 assistir aos shows de Santtana, Juçara Marçal e Luiz Melodia, entre outros nomes escalados para se apresentar na derradeira noite do 20º Rec-Beat. Santtana - visto na foto de Rodrigo Goffredo à frente das imagens projetadas pela VJ Milena Sá no telão do festival - mostrou músicas de seu álbum mais exteriorizado e mais pop, Sobre noites e dias (Diginois Records, 2014). Uma delas foi o Funk dos bromânticos (Lucas Santtana, 2014). Outra foi Mariazinha morena clara (Lucas Santtana, 2014), música que evoca a levada das marchas-frevos do baiano Moraes Moreira. O artista também fez seu Carnaval indie com a lembrança de músicas de outros discos. Who can say which way (Lucas Santtana, 2009), por exemplo, representou o álbum mais incensado do artista, Sem nostalgia (Diginois Records / YB Music / Mais um Discos, 2009), trabalho em que Lucas Santtana explorou e estendeu as possibilidades do formato voz & violão com as adições de samples e programações.
♪ O fotógrafo do blog Notas
Musicais, Rodrigo Goffredo, viajou ao Recife (PE) para cobrir o Carnaval da
cidade, em 2015, a convite do Governo de Pernambuco e Prefeitura do Recife.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
'Single' com canção de Lucas e Gui promove o terceiro álbum de Marcia
♪ Apresentado em setembro deste ano de 2014 nas plataformas digitais via Sony Music e recém-lançado em edição física em CD, o terceiro álbum de Marcia Castro, Das coisas que surgem, está sendo promovido atualmente com o single Partículas de amor. Trata-se da regravação da bela canção de Lucas Santtana e Gui Amabis, lançada por Santtana meses antes em seu sexto álbum, Sobre noites e dias (Independente, 2014). O single já foi lançado nas plataformas digitais.
terça-feira, 2 de setembro de 2014
Lucas atinge o ponto mais alto da montanha russa com seu sexto álbum
Resenha de CD
Título: Sobre noites e dias
Artista: Lucas Santtana
Gravadora: Diginois
Cotação: * * * * *
Título: Sobre noites e dias
Artista: Lucas Santtana
Gravadora: Diginois
Cotação: * * * * *
Em abril de 2014, quando Lucas Santtana pôs na web a gravação de sua música Partículas de amor (Lucas Santtana e Gui Amabis), o cantor e compositor baiano - radicado no Rio de Janeiro (RJ) - gerou altas expectativas por seu sexto álbum. Afinal, a canção - gravada com adesões do paralama Bi Ribeiro (baixo), de Bruno Buarque (MPC) e de Luis Filipe de Lima (violão de sete cordas)- era bela e sinalizava guinada do artista rumo a um pop mais melódico e poético. Pois Sobre noites e dias - o recém-lançado sexto álbum de Lucas Santtana - faz jus à alta expectativa, sendo um desenvolvimento natural do encorpado O Deus que devasta mas também cura (Diginois, 2012). Em seu melhor disco, de tonalidade pop eletrônica, o artista se vale de inspirado repertório autoral para fazer - sem nostalgia - a crônica dos amores e anseios do cibernético tempo urbano atual. Tempo de ilusórios comprimidos ansiolíticos, tomados para controlar a pressão e a solitude cotidianas, como expõe Montanha russa sentimental (Lucas Santtana), tema que insiste no amor. Com sopros orquestrados com maestria por Leiteres Leite, a melancólica Alguém assopra ela (Lucas Santtana) reitera a aposta no formato da canção. Mas são canções de tempos modernos e sons sintetizados. Só que o sintético ganha vida em Sobre noites e dias, disco cosmopolita que, embora predominantemente cantado em português, tem músicas com versos em inglês, em francês e espanhol. Com cordas arranjadas de forma sublime pelo próprio Lucas Santtana, em produção dividida com Bruno Buarque, Human time (Lucas Santtana) radiografa - com versos em inglês e em francês (estes recitados de forma incidental pela atriz francesa Fanny Ardant) - a complexidade de homens e máquinas nos tempos do amor e da cólera contra as diferenças. Mas também da paradoxal liberdade de extrapolar rótulos e classificações sociais e sexuais, como prega, desencanado, o Funk dos bromânticos (Lucas Santtana). Embora toque em questões densas do robotizado cotidiano urbano, Sobre noites e dias flui sem peso e sem clichês. Pontuado pelo discurso solar do rapper fluminense De Leve, Diário de uma bicicleta soa como pedalada em dia de verão. "Sei que você vive na praia / Mas o sol que abraça só tem no Brasil", argumenta Lucas em verso de Mariazinha morena clara, tema animado que dá a pista da origem do artista pela evocação vivaz da rítmica das marchas-frevos do sempre novo baiano Moraes Moreira. Em atmosfera oposta, Blind date é cinzenta, londrina, em sua ambiência futurista que dialoga com o arranjo de Human time. No fim, a singela balada Velhinho (Rica Amabis e Lucas Santtana) arrebata o (grande) disco com poesia. "O tempo passa e vem acomodar / Toda a idade de um menino que nasceu, / cresceu, viveu com a alma de um velhinho", percebe Lucas Santtana, pleno de juventude e de inspiração, no topo da montanha russa musical, em seu melhor tempo e álbum.
sábado, 23 de agosto de 2014
Marcia dá voz a 'Partículas de amor' de Lucas e Amabis no terceiro álbum

quinta-feira, 1 de maio de 2014
Lucas Santtana solta 'Partículas de amor', bela música de seu sexto disco
Cantor e compositor baiano radicado no Rio de Janeiro (RJ), Lucas Santtana soltou Partículas de amor, (bela) música de seu sexto álbum, em seu canal no portal SoundCloud. Para ser finalizado, o álbum ainda depende de captação de recursos em plataforma de financiamento coletivo. Mas Partículas de amor já está no ar, mostrando um compositor mais pop, melódico e poético em sedutora gravação feita com colaborações do paralama Bi Ribeiro (baixo), Bruno Buarque (MPC) e Luis Filipe de Lima (violão de sete cordas), três músicos de universos distintos.
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Lucas encorpa sua música em 'O Deus que Devasta Mas Também Cura'
Resenha de CD
Título: O Deus que Devasta Mas Também Cura
Artista: Lucas Santtana
Gravadora: Independente
Cotação: * * * 1/2
Título: O Deus que Devasta Mas Também Cura
Artista: Lucas Santtana
Gravadora: Independente
Cotação: * * * 1/2
Lucas Santtana lançou três álbuns irregulares - Eletro Bem Dodô (2000), Parada de Lucas (2003) e 3 Sessions in a Greenhouse (2006) - até ser alçado ao olimpo hype com Sem Nostalgia (2009), disco de atmosfera minimalista, calcado na voz e no violão deste cantor e compositor baiano que se radicou no Rio de Janeiro (RJ) em meados dos anos 90. Se desossou seu som em Sem Nostalgia, Santtana volta a encorpar sua música em seu quinto álbum de estúdio, O Deus que Devasta Mas Também Cura, nas lojas a partir de março de 2012. Pelo fato de alinhar na ficha técnica alguns dos nomes mais incensados da cena indie nacional (Céu, Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz, Curumin, Kassin, Gustavo Ruiz, Gui Amabis e Guizado, entre outros), O Deus que Devasta Mas Também Cura já estava envolto em atmosfera hype ao ser enviado em formato digital para os críticos. A rigor, o álbum resulta interessante sem justificar tanto oba-oba em torno do artista. Até porque, às vezes, o poder de sedução do disco reside mais na sua sonoridade do que na música em si, caso da faixa-título, O Deus que Devasta Mas Também Cura (Lucas Santtana e Gui Amabis), regida pelo maestro Letieres Leite com arranjo executado com a adesão de sua Orkestra Rumpilezz. Da atual safra autoral do artista, o destaque é Jogos Madrugais (Lucas Santtana), tema que versa com paixão sobre noite dedicada aos videogames. Com cordas sampleadas, dose exata de batidas eletrônicas e os falsetes arriscados com desenvoltura pelo cantor, Jogos Madrugais sinaliza que o compositor nem precisava ter recorrido a um título menor do cancioneiro dos Paralamas do Sucesso (Músico, parceria de Herbert Vianna e Bi Ribeiro com Tom Zé, lançada pelo trio carioca em 1994 no álbum Severino e revivida por Santtana em dueto com Céu) para completar as dez faixas de O Deus que Devasta Mas Também Cura. Outro destaque do repertório autoral, a balada É Sempre Bom Lembrar (Lucas Santtana) é ambientada em atmosfera cool e climática. Na sequência, Se Pá S.K.A S.P. (Lucas Santtana) costura surf music e ska com o bom acabamento pop perceptível também em Dia de Furar Onda no Mar (Lucas Santtana e Josué Santtana), samba de bem com a vida em que o artista exalta a beleza e a leveza do cotidiano de Josué, filho de Lucas e parceiro no tema. Em outra latitude, mas também com alegria e vivacidade rítmica, Ela É Belém (Lucas Santtana) evoca sem clichês - em clima orquestral de andamentos alternados - a cena tecnobrega da capital do Pará. Situada na rota que leva a São Paulo, cidade efervescente com a qual o carioca honorário vem travando diálogo musical e existencial, a balada Para Onde Irá Essa Noite? (Lucas Santtana) adensa o álbum e ganha corpo na medida em que o arranjo evidencia a massa sonora urdida por Marcelo Callado (bateria), Ricardo Dias Gomes (baixo), Gustavo Benjão (guitarra), Lucas Vasconcellos (teclados) e David Cole (efeitos) - músicos, aliás, recorrentes na ficha técnica do disco. Embora tivesse letra em sua forma original, Vamos Andar Pela Cidade (Lucas Santtana) aparece no álbum como tema instrumental carregado pelos sopros orquestrados pelo trompetista paulistano Guizado. A faixa denota a falta de unidade que parece ter regido intencionalmente a confecção de O Deus que Devasta Mas Também Cura. Não por acaso, o disco fecha com O Paladino e seu Cavalo Altar, versão em português de This Is Not the Fire, tema do repertório da banda My Tiger My Timing, formada em 2008 na cena indie inglesa. O flerte com o som dance da faixa terminal mostra que a música ora encorporada do versátil Lucas Santtana parece já não admitir rótulos.
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