sábado, 14 de maio de 2016

Trio Corrente recria criações de Caymmi, Chico, Djavan e Tom em 'Volume 3'

Trio Corrente - grupo paulistano já muito celebrado no universo jazzístico da música instrumental brasileira - reitera no recém-lançado álbum Volume 3 (Independente) a inventividade incessante dos toques dos músicos Edu Ribeiro (bateria), Fábio Torres (piano) e Paulo Paulelli (contrabaixo). Com produção musical e arranjos assinados pelo próprio Trio Corrente, o disco apresenta ousadas recriações de criações de alguns dos maiores compositores da música brasileira, entre temas autorais como Samba do Ribeiro (Fábio Torres) e Samba de retalhos (Paulo Paulelli). O repertório inclui dois títulos do cancioneiro soberano do carioca Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994) - Outra vez (1954) e The red blouse (1967)  - e dois temas do cancioneiro igualmente superlativo do baiano Dorival Caymmi (1914 - 2008), de quem o Trio Corrente reinventa É doce morrer no mar (1941), em registro que omite os versos do escritor Jorge Amado (1912 - 2001) pelo fato de Volume 3 ser disco instrumental, e Maracangalha (1956). Sempre procurando dar toque próprio às músicas alheias, o Trio Corrente dá outro sabor a Maçã (Djavan, 1987) e faz A rã (João Donato e Caetano Veloso, 1974) pular em grande harmonia, mas com pegada diferente da habitual. Com a habilidade de renovar composições alheias com a liberdade do jazz, o Trio Corrente também cai no samba Mambembe (1972), de Chico Buarque. Gravado de 9 de abril a 1º de maio de 2015 no Estúdio Arsis, na cidade de São Paulo (SP), o disco Volume 3 justifica as louvações feitas ao Trio Corrente no universo do jazz latino. Cabe lembrar, a propósito, que o Trio Corrente ganhou em 2014 um Grammy na categoria álbum de jazz latino por conta do belo disco Song for Maura (Sunnyside Communications, 2013), gravado e assinado pelo grupo com o saxofonista cubano Paquito D'Rivera.

7 comentários:

  1. ♪ Trio Corrente - grupo paulistano já muito celebrado no universo jazzístico da música instrumental brasileira - reitera no recém-lançado álbum Volume 3 (Independente) a inventividade incessante dos toques dos músicos Edu Ribeiro (bateria), Fábio Torres (piano) e Paulo Paulelli (contrabaixo). Com produção musical e arranjos assinados pelo próprio Trio Corrente, o disco apresenta ousadas recriações de criações de alguns dos maiores compositores da música brasileira, entre temas autorais como Samba do Ribeiro (Fábio Torres) e Samba de retalhos (Paulo Paulelli). O repertório inclui dois títulos do cancioneiro soberano do carioca Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994) - Outra vez (1954) e The red blouse (1967) - e dois temas do cancioneiro igualmente superlativo do baiano Dorival Caymmi (1914 - 2008), de quem o Trio Corrente reinventa É doce morrer no mar (1941), em registro que omite os versos do escritor Jorge Amado (1912 - 2001) pelo fato de Volume 3 ser disco instrumental, e Maracangalha (1956). Sempre procurando dar toque próprio às músicas alheias, o Trio Corrente dá outro sabor a Maçã (Djavan, 1987) e faz A rã (João Donato e Caetano Veloso, 1974) pular em grande harmonia, mas com pegada diferente da habitual. Com a habilidade de renovar composições alheias com a liberdade do jazz, o Trio Corrente também cai no samba Mambembe (1972), de Chico Buarque. Gravado de 9 de abril a 1º de maio de 2015 no Estúdio Arsis, na cidade de São Paulo (SP), o disco Volume 3 justifica as louvações feitas ao Trio Corrente no universo do jazz latino. Cabe lembrar, a propósito, que o Trio Corrente ganhou em 2014 um Grammy na categoria álbum de jazz latino por conta do belo disco Song for Maura (Sunnyside Communications, 2013), gravado e assinado pelo grupo com o saxofonista cubano Paquito D'Rivera.

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  2. não tem público para ouvir disco de música instrumental no Brasil

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  3. Discordo completamente do Luca, à publico para todos

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  4. Discordo também do Luca, sempre há um público fiel para música instrumental. Eu mesmo gosto bastante! ;-)

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  5. Também discordo. Musica instrumental e o que há de melhor nos tempos atuais.

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  6. Discordo do Luca! Pode não ser o tipo de música que arrasta multidões, mas tem um público fidelíssimo, do qual faço parte.

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  7. "não tem público para ouvir disco de música instrumental no Brasil" sinto muito, meu caro... você está mal informado ;)

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