quarta-feira, 11 de maio de 2016

Heraldo aposta no choro de viola em disco em que toca Jacob e Pixinguinha

Aos 81 anos de vida, completados neste mês de maio de 2016, o compositor, músico e arranjador pernambucano Heraldo do Monte permanece em cena como um ás da guitarra brasileira. Contudo, Heraldo sempre foi instrumentista polivalente. Nascido no Recife (PE), começou tocando clarineta, passou para o violão, partiu para o cavaquinho e seguiu para a viola caipira até chegar à guitarra consagradora. É no toque da viola caipira que o músico toca as nove composições que formam o repertório do álbum Heraldo do Monte, recém-lançado pela gravadora Biscoito Fino. É com o toque da viola que o músico aborda dos clássicos do choro, Lamentos (Pixinguinha, 1928) e Doce de coco (Jacob do Bandolim, 1958). Em Heraldo do Monte, álbum que dá continuidade à discografia solo que ganhou impulso nas décadas de 1970 e 1980, o artista apresenta três inéditas composições autorais - Choro de viola (tema-síntese do conceito do disco), Inteiriço e Torto - e rebobina Doçura (1986), Esperando a feijoada (1983), Moreneide (1982) e Pra Lurdes (1993) com arranjos feitos dentro do espírito violeiro e chorão de Heraldo do Monte, álbum gravado pelo músico com Edmilson Capelupi (violão de sete cordas), Luis do Monte (violão de seis cordas) - filho de Heraldo - e Cleber Almeida (percussão). Integrante na década de 1960 do célebre Quarteto Novo, grupo que explorou caminhos para a música instrumental brasileiro de tom nordestino e jazzístico, Heraldo do Monte gravou o atual CD nos estúdios da gravadora Biscoito Fino, na cidade do Rio de Janeiro (RJ).

2 comentários:

  1. ♪ Aos 81 anos de vida, completados neste mês de maio de 2016, o compositor, músico e arranjador pernambucano Heraldo do Monte permanece em cena como um ás da guitarra brasileira. Contudo, Heraldo sempre foi instrumentista polivalente. Nascido no Recife (PE), começou tocando clarineta, passou para o violão, partiu para o cavaquinho e seguiu para a viola caipira até chegar à guitarra consagradora. É no toque da viola caipira que o músico toca as nove composições que formam o repertório do álbum Heraldo do Monte, recém-lançado pela gravadora Biscoito Fino. É com o toque da viola que o músico aborda dos clássicos do choro, Lamentos (Pixinguinha, 1928) e Doce de coco (Jacob do Bandolim, 1958). Em Heraldo do Monte, álbum que dá continuidade à discografia solo que ganhou impulso nas décadas de 1970 e 1980, o artista apresenta três inéditas composições autorais - Choro de viola (tema-síntese do conceito do disco), Inteiriço e Torto - e rebobina Doçura (1986), Esperando a feijoada (1983), Moreneide (1982) e Pra Lurdes (1993) com arranjos feitos dentro do espírito violeiro e chorão de Heraldo do Monte, álbum gravado pelo músico com Edmilson Capelupi (violão de sete cordas), Luis do Monte (violão de seis cordas) - filho de Heraldo - e Cleber Almeida (percussão). Integrante na década de 1960 do célebre Quarteto Novo, grupo que explorou caminhos para a música instrumental brasileiro de tom nordestino e jazzístico, Heraldo do Monte gravou o atual CD nos estúdios da gravadora Biscoito Fino, na cidade do Rio de Janeiro (RJ).

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