quinta-feira, 19 de maio de 2016

Autoramas também lançam álbum no (revalorizado!) formato de fita cassete

No embalo da crescente revalorização do vinil, alguns selos independentes começam a revitalizar o formato da fita cassete. No Brasil, a gravadora Hearts Bleed Blue acaba de pôr em pré-venda, por R$ 39,80, a edição em cassete do sexto álbum de estúdio do grupo carioca Autoramas, O futuro dos Autoramas (HBB, 2016), lançado em março em edição digital e, em abril, em edição física em CD. Motivada no Brasil pela abertura de uma fábrica de fitas cassetes na cidade de São Paulo (SP), a volta do K7 é uma tendência recente do mercado indie por conta da iniciativa de selos da Europa e dos Estados Unidos. Est (180 selo fonográfico, 2015), álbum de Edgard Scandurra com Silvia Tape, também foi lançado no revigorado formato. Lançada oficialmente em 1963, pela empresa holandesa Philips, a fita cassete - ou K7, como ficou conhecida no mercado fonográfico - teve período áureo na década de 1970, mas sobreviveu bem aos anos 1980. Foi somente a partir da popularização do CD, ao longo da década de 1990, que o cassete foi perdendo força no mercado fonográfico mundial até se tornar um formato (momentaneamente) obsoleto na era digital do MP3.

8 comentários:

  1. ♪ No embalo da crescente revalorização do vinil, alguns selos independentes começam a revitalizar o formato da fita cassete. No Brasil, a gravadora Hearts Bleed Blue acaba de pôr em pré-venda, por R$ 39,80, a edição em cassete do sexto álbum de estúdio do grupo carioca Autoramas, O futuro dos Autoramas (HBB, 2016), lançado em março em edição digital e, em abril, em edição física em CD. Motivada no Brasil pela abertura de uma fábrica de fitas cassetes na cidade de São Paulo (SP), a volta do K7 é uma tendência recente do mercado indie por conta da iniciativa de selos da Europa e dos Estados Unidos. Est (180 selo fonográfico, 2015), álbum de Edgard Scandurra com Silvia Tape, também foi lançado no revigorado formato. Lançada oficialmente em 1963, pela empresa holandesa Philips, a fita cassete - ou K7, como ficou conhecida no mercado fonográfico - teve período áureo na década de 1970, mas sobreviveu bem aos anos 1980. Foi somente a partir da popularização do CD, ao longo da década de 1990, que o cassete perdeu força no mercado fonográfico mundial até se tornar um formato (momentaneamente) obsoleto na era digital do MP3.

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  2. Sério que tem gente que compra essas fitas? Eu odiava porque sempre embolava no toca-fitas e dava maior trabalho para desenrolar!

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  3. Sinceramente, combina muito com o quadro brasileiro atual!

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  4. A música tem uma "alma física" que os formatos digitais não revelam. Talvez estejam se dando conta disso, daí a volta dos discos de vinil e, agora, da fita cassete. Mas eu prefiro, de longe, o CD.

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  5. É pro povo completista, adora comprar tudo e não ouvir nada....Sinceramente ninguem merece ouvir uma fita cassete...além do trabalho que dá, é horrivel o som

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  6. Minhas fitas arrebentavam,eu colava com fita durex.Espírito retrô tem limites.Logo vão ressuscitar a jangada e o carro de boi.

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  7. Tem uma matéria no site Scream & Yell que fala da retomada do cassette.Matéria ótima por sinal.Felizmente nunca joguei fora,assim como os vinis,os cassettes,hehe.Teria ficado muito irritado.Ainda bem que há uma fábrica no pais,mas ainda é muito caro.Espero que,assim como a Vinil Brasil chegou no mercado para competir com a Polysom e fazer vinis mais baratos,que aconteça o mesmo com o K7.

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  8. As fitas cassete conseguem transpor parte do som analogico para nossos ouvidos. Pena que seu ruído de fundo atrapalhe um pouco.

    Agora gravar em fita K7 som digital moderno, tenho duvidas do que pode sair dai!

    É bom pra colecionador. Mas pra quem gosta de qualidade tem que pagar pra ver, digo ouvir!

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