quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Claudette dá voz a Caymmi em clima de bossa em disco produzido por Nana

Em novembro de 2013, a cantora carioca Claudette Soares entrou em estúdio da cidade de São Paulo (SP) para gravar álbum com músicas de Dorival Caymmi (1914 - 2008) que tinha lançamento previsto para 2014, em edição da gravadora Pôr do Som. O disco sairia a tempo de fazer parte das comemorações pelo centenário de nascimento do cantor e compositor baiano. Mas o fato é que o CD Claudette Soares e a bossa de Caymmi acabou efetivamente lançado neste último trimestre de 2015 - já desvinculado dos festejos do centenário de Caymmi - em edição da gravadora Nova Estação distribuída discretamente via Eldorado. Gravado em tom quase sempre íntimo, o 22º álbum de Claudette Soares ostenta o nome de Nana Caymmi na produção. Nana atuou basicamente na seleção do repertório, pautado por sambas-canção como Não tem solução (Dorival Caymmi e Carlos Guinle, 1950), Nem eu (Dorival Caymmi, 1952), Nesta rua tão deserta (Dorival Caymmi, Carlos Guinle e Hugo Lima, 2003), Nunca mais (Dorival Caymmi, 1949), Sábado em Copacabana (Dorival Caymmi e Carlos Guinle, 1951) e Só louco (Dorival Caymmi, 1955). São títulos mais intimistas do cancioneiro de Caymmi que propiciam o clima de bossa proposto pelo título do disco gravado sob a direção musical do pianista Giba Estebez. Nana assina a produção do álbum, mas quem capitaneou de fato a produção na parte executiva foi Thiago Marques Luiz, dono da gravadora Nova Estação. Aos 78 anos, Claudette evoca no disco a bossa que pautou a discografia da cantora a partir da década de 1960, após a intérprete ter se livrado do rótulo de A princesinha do baião lhe imposto pela indústria da música nos anos 1950. Mas é na abordagem sincopada do samba Maricotinha (Dorival Caymmi, 1994) - repleta de quebras que dão vivacidade ao disco - que Claudette mostra o suingue que lhe rendeu o epíteto mais justo de A dona da bossa. Em tom íntimo ou balançado, Claudette canta Dorival Caymmi com aval dos três filhos do compositor. Nana elegeu o repertório. Dori Caymmi escreveu o texto (de tom superficial) reproduzido na contracapa do encarte do CD. Já Danilo pôs voz no mencionado samba-canção  Sábado em Copacabana  no clima íntimo da gravação.

3 comentários:

  1. ♪ Em novembro de 2013, a cantora carioca Claudette Soares entrou em estúdio da cidade de São Paulo (SP) para gravar álbum com músicas de Dorival Caymmi (1914 - 2008) que tinha lançamento previsto para 2014, em edição da gravadora Pôr do Som. O disco sairia a tempo de fazer parte das comemorações pelo centenário de nascimento do cantor e compositor baiano. Mas o fato é que o CD Claudette Soares e a bossa de Caymmi acabou efetivamente lançado neste último trimestre de 2015 - já desvinculado dos festejos do centenário de Caymmi - em edição da gravadora Nova Estação distribuída discretamente via Eldorado. Gravado em tom quase sempre íntimo, o 22º álbum de Claudette Soares ostenta o nome de Nana Caymmi na produção. Nana atuou basicamente na seleção do repertório, pautado por sambas-canção como Não tem solução (Dorival Caymmi e Carlos Guinle, 1950), Nem eu (Dorival Caymmi, 1952), Nesta rua tão deserta (Dorival Caymmi, Carlos Guinle e Hugo Lima, 2003), Nunca mais (Dorival Caymmi, 1949), Sábado em Copacabana (Dorival Caymmi e Carlos Guinle, 1950) e Só louco (Dorival Caymmi, 1955). São títulos mais intimistas do cancioneiro de Caymmi que propiciam o clima de bossa proposto pelo título do disco gravado sob a direção musical do pianista Giba Estebez. Nana assina a produção do álbum, mas quem capitaneou de fato a produção na parte executiva foi Thiago Marques Luiz, dono da gravadora Nova Estação. Aos 78 anos, Claudette evoca no disco a bossa que pautou a discografia da cantora a partir da década de 1960, após a intérprete ter se livrado do rótulo de A princesinha do baião lhe imposto pela indústria da música nos anos 1950. Mas é na abordagem sincopada do samba Maricotinha (Dorival Caymmi, 1994) - repleta de quebras que dão vivacidade ao disco - que Claudette mostra o suingue que lhe rendeu o epíteto mais justo de A dona da bossa. Em tom íntimo ou balançado, Claudette canta Dorival Caymmi com aval dos três filhos do compositor. Nana elegeu o repertório. Dori Caymmi escreveu o texto (de tom superficial) reproduzido na contracapa do encarte do CD. Já Danilo pôs voz no mencionado samba-canção Sábado em Copacabana no clima íntimo da gravação.

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  2. É uma delícia de disco. Claudette é sempre bem vinda!

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  3. Eu tenho esse disco. Eu gostei muito do mesmo... Claudette e Caymmi são sempre necessários de se ouvirem...

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