♪ Grandes álbuns que marcaram a (breve) passagem da cantora gaúcha Elis Regina (1945- 1982) pela gravadora WEA (Warner Music), entre 1979 e 1980, Essa mulher (1979) e Saudade do Brasil (1980) vão ganhar mais uma reedição. Desta vez, ambos serão vendidos encaixotados, em edições com melhor tratamento gráfico dos que as anteriores. A caixa inclui, como CD-bônus, uma reedição (esta já comercializada anteriormente) do póstumo álbum ao vivo de 1982 que registra o controvertido show feito pela cantora no Montreux Jazz Festival, em 1979, em gravação ao vivo renegada pela própria Elis.
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
19 comentários:
♪ Álbuns que marcaram a (breve) passagem da cantora gaúcha Elis Regina (1945 - 1882) pela gravadora WEA (Warner Music), entre 1979 e 1980, Essa mulher (1979) e Saudade do Brasil (1980) vão ganhar mais uma reedição. Desta vez, ambos serão vendidos encaixotados, em edições com melhor tratamento gráfico dos que as anteriores. A caixa inclui, como CD-bônus, uma reedição (esta já comercializada anteriormente) do póstumo álbum ao vivo de 1982 que registra o controvertido show feito pela cantora no Montreux Jazz Festival, em 1979, em gravação ao vivo renegada pela própria Elis
Gosto dessa gravação do Montreux. Não é o que tem o show do dia e da noite? Gosto mais do noite. Fico com a opinião dividida, porque acho que a Elis não ia gostar nada-nada de ter essas gravações lançadas. Então, é um pouco falta de respeito. Não sei bem como conseguiram autorizar o lançamento, se bem conheço quem tem os direitos autorais da Elis, não acho que tenha sido unanimidade deles o lançamento. Não faz o perfil.
Gostei da ideia de melhorarem o tratamento gráfico também, com cautela, pode sair uma reedição interessante.
Grandes álbuns sendo relançados como merecem... Elis foi e é uma das mais perfeitas cantoras de todos os tempos...
Alvíssaras, mas em termos.
Se fizeram o mesmo serviço porco das masterizações para CD no final dos anos 1980 (a edição de "Saudade do Brasil" tem uma falha sonora no segundo CD, no meio da versão para "Conversando no bar"), aí não terão meu dinheiro.
Sem contar que é absolutamente desnecessária a inclusão de "Montreux Jazz Festival" na caixa.
Enfim, bom relançarem álbuns importantíssimos na trajetória de Elis. Mas será melhor ainda se tiverem tomado mais cuidado com o som antes de lançarem.
Afinal, o som é o que importa, antes de mais nada. Ou não?
Felipe dos Santos Souza
P.S.: Warner com tudo nos relançamentos: Ultraje, Ben (Jor), Elis, vem aí um box do Ira! com os quatro primeiros álbuns na gravadora... agora só falta as obras de Lulu e Titãs. "O ritmo do momento", álbum basilar na obra de Lulu, está fora de catálogo, por exemplo.
Mauro,
A pré-venda dessa caixa, refere que são edições remasterizadas (finalmente!!).
Confirma?
Deveriam corrigir a rotação alterada de um momento da faixa "Conversando no Bar" apesar de achar que não é possível!
Joaquim e demais comentaristas, não sei se a informação procede, mas - ao que me consta - as masters originais de 'Essa mulher' e 'Saudade do Brasil' foram perdidas. Então, se houve remasterização, deve ter sido feita a partir de alguma edição em CD. Contudo, como disse, não tenho a confirmação oficial dessa informação. Abs, Mauro Ferreira
... interessante seria lançarem o vídeo do show "Saudades do Brasil" juntamente com o cd!
Tenho as edições originais em CD. O som é horrível. Aguardo a caixa com som remasterizado, uma benção para a voz da Elis, tão machucada na conversão do LP para CD em edições descuidadas. O trabalho feito com o disco da fase EMI e o Falso Brilhante - pelo filho da Elis - ficou deslumbrante. Espero que seja algo parecido.
"Melhor cantora da atualidade? Elis"
"Essa Mulher" é o disco
Ricardo Sérgio
Nossa... masters perdidos... que lástima...
"Essa Mulher" tem um som muito ruim; qualquer melhora será bem vinda. "Saudade do Brasil", pelo menos, tem um som um pouco melhor. A inclusão do show picotado do Montreux só se justifica para completar o acervo de Elis na Warner, que ainda conta com "Elis Vive".
Mauro, sabe algo do projeto de João Marcelo Bôscoli, de reeditar dignamente os álbuns Ela (1971), Elis (1972), Elis (1973) e Elis (1974)? E o DVD de clips?
Eu tenho o ao vivo. Essa Mulher tenho uma péssima edição. Ansioso pra ouvir este CD remasterizado, pois ele é muito bom.
Capa bonita desse box, já tinha visto a mesma no site da Samba Store...
Segundo o João Marcelo Bôscoli, filho da Elis, as masters foram perdidas mesmo, o que ele soube à época em que começou a fazer as remasterizações dos discos da mãe. Deveriam ter relançado, junto com a caixa, o Elis Vive, que também é da Warner e foi o único que ficou de fora. E, quanto ao Trem Azul, creio que, por se tratar de uma gravação quase caseira, feita apenas a título de registro pelo irmão de Elis, não tenha como melhorar ainda mais o áudio. Lembrando que, à época, o Trem Azul recebeu um prêmio pelo trabalho técnico de melhoramento de som.
O "Trem Azul", lançado pela Som Livre em 2003, precisa urgentemente de uma remasterização também, o som está terrível, apesar da retumbante voz da Elis dar vida ao disco. Seria prudente também o tratamento visual desses shows. Acho uma estupidez que o show de Montreaux não tenha uma edição em DVD bem cuidada.
Eu tenho dois vinis de "Saudade do Brasil",um deles é o melhor disco da Elis ao lado de 'Ela' de 71.Quanto a Conversando no Bar,eu prefiro a versão de 74.No mais,esta foto da Elis - que tinha o rosto perfeito - tá horrível.
A versão de "Sabiá" do Tom e do Chico, contida no "Saudades do Brasil" é uma das versões mais lindas que já escutei desta canção. Tô curioso para ver o som como ficou, por que no vinil(mesmo em boas condições) era uma chiadeira que só....
Num país em que qualquer sirigaita se acha cantora, aquelas que realmente se dispusessem a tentar cantar, deveriam receber uma única lição: os discos de Elis Regina. Basta isso para desenvolverem o talento ao máximo. A pós-graduação seria Elizeth Cardoso, mas isso é outra história.
Postar um comentário