sábado, 21 de fevereiro de 2015

Marcos Paiva adota linguagem jazzística para tocar choro no CD 'Choroso'

Paulista nascido em Tupã (SP), criado em Viçosa (MG) e radicado na cidade de São Paulo (SP) desde 2000, o contrabaixista Marcos Paiva vem pavimentando expressivo caminho musical em que a linguagem do jazz é o ponto de partida para improvisos e experimentações em torno da música brasileira. Três anos após o lançamento de um excepcional disco em tributo ao baterista carioca Edison Machado (1934 - 1990), Meu samba no prato (Arte Rumo Produções Artísticas, 2012), Paiva volta ao mercado fonográfico neste mês de fevereiro de 2015 com Choroso (MP6 Arte e Sons), álbum gravado de 5 a 16 de dezembro de 2010 no estúdio Na Cena, em São Paulo (SP), mas somente lançado agora, mais de quatro anos após sua formatação. Em Choroso, Paiva experimenta tocar choro com linguagem jazzística e uma inusitada formação de trio em que seu contrabaixo desempenha o papel do violão de sete cordas em diálogo com a bateria de Bruno Tessele e o saxofone de César Roversi. Terceiro disco solo de Paiva, que lidera o sexteto MP6, Choroso começou a ser gestado ainda em 2008 com a ideia de expandir as fronteiras do choro a partir do jazz. Azeitada, a mistura dá o tom das oito músicas do disco, todas compostas por Paiva. Temas como Sopro, Seu Joaquim, Duque e Barão explicitam influências do jazz, da canção norte-americana e da música brasileira. Detalhe: uma das músicas, São Mateus, reaparece na seleta discografia do artista, já que a composição deu título ao primeiro CD solo de Paiva, São Mateus (Independente / Tratore, 2007). Pela naturalidade da fusão de choro com jazz, Choroso confirma Marcos Paiva como um dos mais geniais músicos da cena instrumental brasileira contemporânea.

3 comentários:

  1. ♪ Paulista nascido em Tupã (SP), criado em Viçosa (MG) e radicado na cidade de São Paulo (SP) desde 2000, o contrabaixista Marcos Paiva vem pavimentando expressivo caminho musical em que a linguagem do jazz é o ponto de partida para improvisos e experimentações em torno da música brasileira. Três anos após o lançamento de um excepcional disco em tributo ao baterista carioca Edison Machado (1934 - 1990), Meu samba no prato (Arte Rumo Produções Artísticas, 2012), Paiva volta ao mercado fonográfico neste mês de fevereiro de 2015 com Choroso (MP6 Arte e Sons), álbum gravado de 5 a 16 de dezembro de 2010 no estúdio Na Cena, em São Paulo (SP), mas somente lançado agora, mais de quatro anos após sua formatação. Em Choroso, Paiva experimenta tocar choro com linguagem jazzística e uma inusitada formação de trio em que seu contrabaixo desempenha o papel do violão de sete cordas em diálogo com a bateria de Bruno Tessele e o saxofone de César Roversi. Terceiro disco solo de Paiva, que lidera o sexteto MP6, Choroso começou a ser gestado ainda em 2008 com a ideia de expandir as fronteiras do choro a partir do jazz. Azeitada, a mistura dá o tom das oito músicas do disco, todas compostas por Paiva. Temas como Sopro, Seu Joaquim, Duque e Barão explicitam influências do jazz, da canção norte-americana e da música brasileira. Detalhe: uma das músicas, São Mateus, reaparece na seleta discografia do artista, já que a composição deu título ao primeiro CD solo de Paiva, São Mateus (Independente / Tratore, 2007). Pela naturalidade da fusão de choro com jazz, Choroso confirma Marcos Paiva como um dos mais geniais músicos da cena instrumental brasileira contemporânea.

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  2. MAURO, que bom!

    Estamos precisando de muita criatividade mesmo, em meio a estas mesmices de sempre!

    Um abração carioca e espero você lá nos meus blogues.

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  3. O samba no prato era muito bom, esse não ouvi

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