quinta-feira, 17 de julho de 2014

Alaíde e Áurea celebram Elizeth através de Baden, Elton, Tom e Vinicius

Se ainda fosse viva, a cantora carioca Elizeth Cardoso (1920 - 1990) teria completado 94 anos de vida ontem, 16 de julho de 2014. A data não é redonda, mas serviu de pretexto para que as cantoras Alaíde Costa e Áurea Martins - cariocas como a Divina - voltassem à cena do Rio de Janeiro (RJ) com o show Elizethíssima - Uma sincera homenagem a Elizeth Cardoso, apresentado ontem no Teatro Rival. Como o subtítulo do show já explicita, trata-se de tributo a Elizeth, cantora que gravou discos de 1950 aos anos 1980. Alternando-se em solos e duetos, Alaíde e Áurea celebraram Elizeth através de músicas de compositores com Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994), Baden Powell (1937 - 2000), Elton Medeiros e Vinicius de Moraes (1913 - 1990) - nomes recorrentes no roteiro assinado por Hermínio Bello de Carvalho com o pianista Zé Maria Rocha (músico que costuma dividir o palco com Áurea). Sob a direção de Duda Maia, as duas cantoras se revezam na interpretação de 32 músicas. Trinta são alocadas nos dez números das seguras cantoras - medleys, quase todos - que compõem o roteiro. As outras duas figuram no bis do show, que tem intervenções do cantor Vidal Assis e do próprio Hermínio Bello de Carvalho. Eis o roteiro seguido por Alaíde Costa e Áurea Martins - em foto de Mauro Ferreira - em 16 de julho de 2014 na apresentação do show Elizethíssima - Uma sincera homenagem a Elizeth Cardoso que contentou o público mais maduro que foi ao Teatro Rival:

1. Mundo melhor (Pixinguinha e Vinicius de Moraes, 1962) /
    É luxo só (Ary Barroso e Luiz Peixoto, 1957)
2. Refém da solidão (Baden Powell e Paulo César Pinheiro, 1970) /
    Deixa (Baden Powell e Vinicius de Moraes, 1963) /
    Acontece (Cartola, 1972)
3. Complexo (Wilson Batista e Magno de Oliveira, 1949)
4. Notícia de jornal (Luís Reis e Haroldo Barbosa, 1961) /
    Malvadeza durão (Zé Kétti, 1965)
5. Estrada branca (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958) /
    Janelas abertas (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958) /
    Eu não existo sem você (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958) /
    Sem você (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958)
6. Outra vez (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958) /
    Chega de saudade (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958) 
7. Nega (Waldemar Gomes e Afonso Teixeira, 1966) /
    Tem que rebolar (José Batista e Magno de Oliveira, 1954) /
    O que é que eu dou? (Dorival Caymmi e Antônio Almeida, 1947) /
    Eu sou manhosa (Vicente Paiva, 1966) /
    Deixa andar (Jububa, 1966) /
    Já vai? (Rubens Campos e Duba, 1966)
8. Noturno em tempo de samba (Custódio Mesquita e Evaldo Ruy, 1944) - solo de Vidal Assis
9. Doce de coco (Jacob do Bandolim e Hermínio Bello de Carvalho, 1968) 
    - solo de Hermínio Bello de Carvalho /
    Rosa de ouro (Paulinho da Viola, Elton Medeiros e Hermínio Bello de Carvalho, 1965)
10. Folhas no ar (Elton Medeiros e Hermínio Bello de Carvalho, 1965) /
      Minhas madrugadas (Paulinho da Viola e Candeia, 1965) /
      A flor e o espinho (Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito e Alcides Caminha, 1957)
11. Canção de amor (Chocolate e Eleno de Paula, 1950) /
      Nossos momentos (Luís Reis e Haroldo Barbosa, 1960)
      Meiga presença (Paulo Valdez e Otávio de Moraes, 1966)
      Apelo (Baden Powell e Vinicius de Moraes, 1966) /
      Se todos fossem iguais a você (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1956) /
      Canção de amor (Chocolate e Eleno de Paula, 1950)
Bis:
12. Manhã de carnaval (Luiz Bonfá e Antônio Maria, 1959) /
13. Pressentimento (Elton Medeiros e Hermínio Bello de Carvalho, 1968) 

10 comentários:

  1. ♪ Se ainda fosse viva, a cantora carioca Elizeth Cardoso (1920 - 1994) teria completado 94 anos de vida ontem, 16 de julho de 2014. A data não é redonda, mas serviu de pretexto para que as cantoras Alaíde Costa e Áurea Martins - cariocas como a Divina - voltassem à cena do Rio de Janeiro (RJ) com o show Elizethíssima - Uma sincera homenagem a Elizeth Cardoso, apresentado ontem no Teatro Rival. Como o subtítulo do show já explicita, trata-se de tributo a Elizeth, cantora que gravou discos de 1950 aos anos 1980. Alternando-se em solos e duetos, Alaíde e Áurea celebraram Elizeth através de músicas de compositores com Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994), Baden Powell (1937 - 2000), Elton Medeiros e Vinicius de Moraes (1913 - 1990) - nomes recorrentes no roteiro assinado por Hermínio Bello de Carvalho com o pianista Zé Maria Rocha (músico que costuma dividir o palco com Áurea). Sob a direção de Duda Maia, as duas cantoras se revezam na interpretação de 32 músicas. Trinta são alocadas nos dez números das seguras cantoras - medleys, quase todos - que compõem o roteiro. As outras duas figuram no bis do show, que tem intervenções do cantor Vidal Assis e do próprio Hermínio Bello de Carvalho.

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  2. Valeu a pena me deslocar de Curitiba e assistir a essas duas grandes Divas homenageando a Divina.Gostei muito e seria ótimo se esse grande show fosse apresentado aqui na minha cidade.Vou torcer para que tal aconteça.

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  3. Meu Deus...isso sim é repertório de qualidade!!! Do tempo em que se valorizava harmonia, melodia e letra!! Grande Elizeth!!!

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  4. Augusto Flávio (Petrolina-Pe/Juazeiro-Ba)

    Elizeth morreu em 1990 e não 1994.

    Abs.

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  5. Augusto Flávio (Petrolina-Pe/Juazeiro-Ba)

    Mauro, a Divina Elizeth nos deixou em 1990 e não em 1994.

    Abs.

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  6. Augusto Flávio (Petrolina-Pe/Juazeiro-Ba)

    Mauro, a Divina Elizeth nos deixou em 1990 e não em 1994.

    Abs.

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  7. Claro, Augusto, confundi com os 94 anos de vida que Elizeth teria completado no dia do show. Grato pelo toque. Abs, MauroF

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  8. A Divina merece todas as homenagens. Uma GRANDE CANTORA; muitas vezes esquecidas pela mídia e pelos brasileiros. Temos sempre que ouvi-la. Saudades!!!!!

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  9. É um grande espetáculo, com um cuidado que, infelizmente, não vemos nos espetáculos musicais. Merecia uma resenha mais digna.

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  10. Eu nunca entendi porque a Elizeth,que começou cantar aos 18 anos,só veio a gravar tantos anos depois.

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