segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Com autossuficiência, Cher se joga na pista pop de 'Closer to the truth'

Resenha de CD
Título: Closer to the truth
Artista: Cher
Gravadora: Warner Music
Cotação: * * * 1/2

Foram 12 anos sem lançar álbum de inéditas. Uma eternidade para os fãs de Cherilyn Sarkisian - o que talvez explique o culto exagerado em redes GLS a Closer to the truth. O sucessor de Living proof (Warner Music, 2011) é bom disco em que Cher se joga na pista do pop dance com a bandeira hasteada da autossuficiência feminina - força que enverga, mas que nunca quebra, por conta de desilusões amorosas com o eleitorado masculino. É sobre essa coragem de driblar as dores de amores e cair novamente na pista que versa, em última análise, Woman's world (Matt Morris, Paul Oakenfold, Anthony TC Crawford e Joshua J.D. Walker), a música produzida por Paul Oakenfold que abre este 26º álbum de estúdio da cantora e atriz norte-americana. "I'm dancing solo / In the dark on the club floor", canta Cher, em sintonia com a batida eletrônica da faixa. Na sequência, Take it like a man (Tim Powell, Tebey Ottoh, Mary Leay e Cher) - terceiro e atual single do álbum - se joga na mesma pista pop dance com ecos de Believe (o megahit do álbum homônimo de 1998 que recolocou Cher no mercado fonográfico e na cena eletrônica), o dedo do produtor Mark Taylor e a participação discreta de Jake Shears (o cantor norte-americano da banda Scissor Sisters). E assim caminha o disco, alternando faixas dançantes - com menções honrosas para Red (Laura Pergolizzi, Marc Nelkin e Carl Ryden) e para I don't have to sleep to dream (Bonnie McKee, Kelly Sheehan, Timothy Mosley, Jerome Harmon e Chris Godbey), músicas de refrões pegajosos - com baladas como Sirens (Mark Taylor, Patrick Mascall, Nell Bryden e JP Jones Taylor). Nessa seara das baladas, aliás, o destaque é I hope you find it (Steven Robson e Jeffrey Steele), de arquitetura sedutora. Enfim, Closer to the truth é disco típico de Cher. Curiosamente, a faixa da qual P!nk é coautora, I walk alone, não se impõe entre as 14 músicas do álbum. Cher é mais Cher em Dressed to kill (Mark Taylor, Samuel Preston e Cher), provável quarto single do álbum, já que a faixa nomeia turnê prevista para ser iniciada em março de 2014. Como mostra na capa sensual do CD, recém-lançado no Brasil via Warner Music, Cher reaparece em cena vestida para matar e, para seu fã-clube GLS, o som pop dance de Closer to the truth é mesmo matador...

5 comentários:

  1. Foram 12 anos sem lançar álbum de inéditas. Uma eternidade para os fãs de Cherilyn Sarkisian - o que talvez explique o culto exagerado em redes GLS a Closer to the truth. O sucessor de Living proof (Warner Music, 2011) é bom disco em que Cher se joga na pista do pop dance com a bandeira hasteada da autossuficiência feminina - força que enverga, mas que nunca quebra, por conta de desilusões amorosas com o eleitorado masculino. É sobre essa coragem de driblar as dores de amores e cair novamente na pista que versa, em última análise, Woman's world (Matt Morris, Paul Oakenfold, Anthony TC Crawford e Joshua J.D. Walker), a música produzida por Paul Oakenfold que abre este 26º álbum de estúdio da cantora e atriz norte-americana. "I'm dancing solo / In the dark on the club floor", canta Cher, em sintonia com a batida eletrônica da faixa. Na sequência, Take it like a man (Tim Powell, Tebey Ottoh, Mary Leay e Cher) - terceiro e atual single do álbum - se joga na mesma pista pop dance com ecos de Believe (o megahit do álbum homônimo de 1998 que recolocou Cher no mercado fonográfico e na cena eletrônica), o dedo do produtor Mark Taylor e a participação discreta de Jake Shears (o cantor norte-americano da banda Scissor Sisters). E assim caminha o disco, alternando faixas dançantes - com menções honrosas para Red (Laura Pergolizzi, Marc Nelkin e Carl Ryden) e para I don't have to sleep to dream (Bonnie McKee, Kelly Sheehan, Timothy Mosley, Jerome Harmon e Chris Godbey), músicas de refrões pegajosos - com baladas como Sirens (Mark Taylor, Patrick Mascall, Nell Bryden e JP Jones Taylor). Nessa seara das baladas, aliás, o destaque é I hope you find it (Steven Robson e Jeffrey Steele), de arquitetura sedutora. Enfim, Closer to the truth é disco típico de Cher. Curiosamente, a faixa da qual P!nk é coautora, I walk alone, não se impõe entre as 14 músicas do álbum. Cher é mais Cher em Dressed to kill (Mark Taylor, Samuel Preston e Cher), provável quarto single do álbum, já que a faixa nomeia turnê prevista para ser iniciada em março de 2014. Como mostra na capa sensual do CD, recém-lançado no Brasil via Warner Music, Cher reaparece em cena vestida para matar e, para seu fã-clube GLS, o som pop dance de Closer to the truth é mesmo matador...

    ResponderExcluir
  2. este album é uma delicia do começo ao fim. CHER derrubou a maioria dos albuns pop/dance de 2013 , pra mim o melhor album dance de 2013. As novatas que me desculpem , mas como a própria Cher diz em cena : Chupem essa, vadias !!! kkkkkkkkk

    ResponderExcluir
  3. Peruca - check

    Photoshop - Check

    Pro tools e Autotunes - Se for para a voz ficar robótica como em "Believe", check.

    ResponderExcluir
  4. ola fas da Cher interessados em participar de um grupo sobre ela no whats app? entre em contado 5521994932398 .

    ResponderExcluir
  5. ola fas da Cher interessados em participar de um grupo sobre ela no whats app? entre em contado 5521994932398 .

    ResponderExcluir

Este é um espaço democrático para a emissão de opiniões, sobretudo as divergentes. Contudo, qualquer comentário feito com agressividade ou ofensas - dirigidas a mim, aos artistas ou aos leitores do blog - será recusado. Grato pela participação, Mauro Ferreira

P.S.: Para comentar, é preciso ter um gmail ou qualquer outra conta do google.

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.