Título: ...Like clockwork
Artista: Queens of the Stone Age
Gravadora: Matador Records / Lab 344
Cotação: * * * * 1/2
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
Este é um espaço democrático para a emissão de opiniões, sobretudo as divergentes. Contudo, qualquer comentário feito com agressividade ou ofensas - dirigidas a mim, aos artistas ou aos leitores do blog - será recusado. Grato pela participação, Mauro Ferreira
P.S.: Para comentar, é preciso ter um gmail ou qualquer outra conta do google.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.
Sete anos separam este sexto álbum de estúdio do Queens of the Stone Age, ...Like clockwork, do anterior, Era vulgaris (2007). E esse tempo parece até maior, pois ...Like clockwork parece disco de uma outra era, de uma outra banda. O grupo norte-americano dá mais peso às letras - melancólicas, povoadas de mágoas e sombras - do que ao som, amenizado com power baladas como The vampyre of time and memory, Kalopsia (gravada com Trent Reznor, do grupo Nine Inch Nails) e a música-título Like clockwork. Em álbum que soa atípico na discografia do Queens of the Stone Age, Josh Homme (guitarras e voz), Troy Van Leuwen (guitarra), Dean Fertita (teclados) e Michael Shuman (baixo) recebem vários convidados, em lista eclética que vai de Elton John - que pôs piano e vocal em Fairweather friends - a Dave Grohl (um dos bateristas do disco, em função revezada com Joey Castillo e Jon Theodore). Dentro dessa atmosfera menos furiosa, cabe até uma música que tangencia o formato pop radiofônico, I sat by the ocean. Contudo, o disco tem peso e se revela tão coeso quanto interessante. Consta que o tom pesado das letras teria sido motivado pela sensação de morte experimentada por Josh Homme em 2011 durante o que seria uma corriqueira cirurgia no joelho. O fato é que algo parece ter se quebrado entre Era vulgaris e ...Like clockwork. Não é à toa que sons de estilhaços são ouvidos na introdução de Keep your eyes peeled, música que abre o CD com atmosfera sombria, dark, e que foi gravada com a adesão de Jake Shears (do grupo Scissor Sisters). Quinta ótima faixa, My god is the sun mantém alimentada a aura roqueira que pontua o disco entre baladas. Sim, mesmo que o Queens of the Stone Age tenha amenizado sua pegada, ...Like clockwork não deixa de ser disco explosivo. É um CD de peso!!
ResponderExcluir2013 - 2007 = 6 anos.
ResponderExcluirGrato, Unknown, por acertar a minha conta errada. Abs, MauroF
ResponderExcluirlindo disco da melhor banda de rock da atualidade.
ResponderExcluirEsse cd é fo....., Mauro!!! Já ouvi muito e não canso.
ResponderExcluirAbs, JC