domingo, 30 de dezembro de 2012

Exuberante, CD 'Some Nights' empolga com a grandiosidade pop do Fun.

Resenha de CD
Título: Some Nights
Artista: Fun.
Gravadora: Fueled By Ramen / Warner Music
Cotação: * * * * *

É difícil ouvir One Foot - uma das músicas de Some Nights, o segundo álbum da banda norte-americana Fun. - sem pensar na grandiosidade teatral das gravações de Freddie Mercury (1946 - 1991) à frente do Queen. Longe de depor contra o sucessor de Aim and Ignite (2009), essa exuberância pop faz de Some Nights um dos melhores álbuns de 2012. Sim, há uma ou outra faixa, como It Gets Better, que eventualmente lembra que o Fun. é em essência uma banda de indie rock. Mas o que se ouve ao longo de Some Nights é um pop empolgante, cantado de forma sempre vibrante pelo vocalista Nate Ruess. Músicas como All Alright (faixa inebriante, turbinada com coral que potencializa seu poder de sedução), Some Nights e We Are Young (outro ponto alto do disco em que figura Janelle Monáe) ratificam o caráter grandioso do álbum. Até em baladas como Stars e Carry On (sobre a necessidade de perseverar em dias ruins) há essa vibração pop. Nem a dose (certa) de eletrônica e autotune - efeito provável do envolvimento de Jeff Bhasker na produção (dividida com Emile Haynie e Jack One) - dilui a exuberância pop de Some Nights. Tampouco o fato de uma ou outra música ser em si menos empolgante, caso de Out on the Town, tira a força e perfeição do CD como um todo. Alvo de seis (justas e retumbantes) indicações ao Grammy 2013, Some Nights é um dos álbuns do ano.

3 comentários:

  1. É difícil ouvir One Foot - uma das músicas de Some Nights, o segundo álbum da banda norte-americana Fun. - sem pensar na grandiosidade teatral das gravações de Freddie Mercury (1946 - 1991) à frente do Queen. Longe de depor contra o sucessor de Aim and Ignite (2009), essa exuberância pop faz de Some Nights um dos melhores álbuns de 2012. Sim, há uma ou outra faixa, como It Gets Better, que eventualmente lembra que o Fun. é em essência uma banda de indie rock. Mas o que se ouve ao longo de Some Nights é um pop empolgante, cantado de forma vibrante pelo vocalista Nate Ruess. Músicas como All Alright (faixa inebriante, turbinada com coral que potencializa seu poder de sedução), Some Nights e We Are Young (outro ponto alto do disco em que figura Janelle Monáe) ratificam o caráter grandioso do álbum. Até em baladas como Stars e Carry On (sobre a necessidade de perseverar em dias ruins) há essa vibração pop. Nem a dose (certa) de eletrônica e autotune - efeito provável do envolvimento de Jeff Bhasker na produção (dividida com Emile Haynie e Jack One) - dilui a exuberância pop de Some Nights. Tampouco o fato de uma ou outra música ser em si menos empolgante, caso de Out on the Town, tira a força e perfeição do CD como um todo. Alvo de seis (justas e retumbantes) indicações ao Grammy 2013, Some Nights é um dos álbuns do ano.

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  2. publicou tarde demais essa resenha, Mauro, esse disco saiu há muito tempo

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  3. Antes tarde que nunca...Ed Sheeran e Olly Murs tb mereciam resenhas tardias hehe

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