Título: Assunção de Maria Geraldo Azevedo
Artista: Assunção de Maria e Geraldo Azevedo
Gravadora: Nossa Música / Biscoito Fino
Cotação: * * *
Menos de seis meses após mergulhar em música inspirada no Velho Chico no CD e DVD Salve São Francisco (Biscoito Fino, 2011), Geraldo Azevedo volta a revolver memórias das águas que integram cinco Estados do Brasil. Em Bola de Gude, música de Assunção de Maria incluída no disco que une Geraldo a esse até então obscuro compositor baiano, o poeta expõe reminiscências afetivas do rio que banha boa parte do Nordeste. Álbum que ganha visibilidade nacional em edição do recém-aberto selo Nossa Música, distribuído pela Biscoito Fino, Assunção de Maria Geraldo Azevedo joga luz sobre a obra de Assunção, baiano de Casa Nova, criado em Juazeiro, terra de um certo João Gilberto, cuja genialidade é reverenciada na canção Mão Voz Violão (Maurício Dias, Assunção de Maria e Geraldo Azevedo). Curiosamente, a bossa aparece mais no samba Na 21 (Geraldo Azevedo), estrategicamente alocado no disco após a faixa que celebra João. Homenagens à parte, o disco produzido por Robertinho de Recife expõe as afinidades poéticas e melódicas de Assunção de Maria e Geraldo Azevedo. Canção pontuada pela gaita de Milton Guedes, tocada meio à moda de Bob Dylan, Passarinho Solto é somente de autoria de Assunção, mas bem poderia ser assinada por Geraldo. Tais afinidades resultam em duas parcerias especialmente inspiradas, Pedaço de Chão e Tempo pro Tempo, destaques do repertório. Contudo, alguns temas assinados somente por Assunção - casos de Presente do Céu e Caixinhas do Coração (de introdução delicada como o som das caixinhas de música) - sinalizam que o poeta às vezes é mais inspirado do que o melodista (e do que o cantor...). Música por música, Se o Meu Coração Soubesse (Geraldo Azevedo e Nando Cordel) cativa mais neste disco cujo maior mérito é registrar a produção de Assunção de Maria.
Menos de seis meses após mergulhar em música inspirada no Velho Chico no CD e DVD Salve São Francisco (Biscoito Fino, 2011), Geraldo Azevedo volta a revolver memórias das águas que integram cinco Estados do Brasil. Em Bola de Gude, música de Assunção de Maria incluída no disco que une Geraldo a esse até então obscuro compositor baiano, o poeta expõe reminiscências afetivas do rio que banha boa parte do Nordeste. Álbum que ganha visibilidade nacional em edição do recém-aberto selo Nossa Música, distribuído pela Biscoito Fino, Assunção de Maria Geraldo Azevedo joga luz sobre a obra de Assunção, baiano de Casa Nova, criado em Juazeiro, terra de um certo João Gilberto, cuja genialidade é reverenciada na canção Mão Voz Violão (Maurício Dias, Assunção de Maria e Geraldo Azevedo). Curiosamente, a bossa aparece mais no samba Na 21 (Geraldo Azevedo), estrategicamente alocado no disco após a faixa que celebra João. Homenagens à parte, o disco produzido por Robertinho de Recife expõe as afinidades poéticas e melódicas de Assunção de Maria e Geraldo Azevedo. Canção pontuada pela gaita de Milton Guedes, tocada meio à moda de Bob Dylan, Passarinho Solto é somente de autoria de Assunção, mas bem poderia ser assinada por Geraldo. Tais afinidades resultam em duas parcerias especialmente inspiradas, Pedaço de Chão e Tempo pro Tempo, destaques do repertório. Contudo, alguns temas assinados somente por Assunção - casos de Presente do Céu e Caixinhas do Coração (de introdução delicada como o som das caixinhas de música) - sinalizam que o poeta às vezes é mais inspirado do que o melodista (e do que o cantor...). Música por música, Se o Meu Coração Soubesse (Geraldo Azevedo e Nando Cordel) cativa mais neste disco cujo maior mérito é registrar a produção de Assunção de Maria.
ResponderExcluirSalve, Geraldinho! ainda não ouvi o novo disco mas deve estar muito bom!!
ResponderExcluir