tag:blogger.com,1999:blog-5986306409506815264.post7291014488697544573..comments2024-02-21T12:32:03.120-03:00Comments on Notas Musicais: Caetano repisa seus trilhos urbanos em 'Primavera Carioca', com ChicoMauro Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/07026687659698963134noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-5986306409506815264.post-73396644994647958092012-09-15T11:27:53.944-03:002012-09-15T11:27:53.944-03:00Tem razão, Augusto. É que às vezes vou no automáti...Tem razão, Augusto. É que às vezes vou no automático. abs, obrigado, MauroFMauro Ferreirahttps://www.blogger.com/profile/07026687659698963134noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5986306409506815264.post-48320313639200481352012-09-15T11:14:01.525-03:002012-09-15T11:14:01.525-03:00Augusto Flávio (Juazeiro-Ba) Disse:
Mauro, vc con...Augusto Flávio (Juazeiro-Ba) Disse:<br /><br />Mauro, vc continua insistindo em dizer que "Desde que o samba é samba" é de 1992. Não é! é de 1993 do disco Tropicália 2.marocahttps://www.blogger.com/profile/06693244672223784923noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5986306409506815264.post-44349085845988494062012-09-12T16:40:06.514-03:002012-09-12T16:40:06.514-03:00O Freixo é poderoso.
Conseguiu juntar politicament...O Freixo é poderoso.<br />Conseguiu juntar politicamente o Caetano - fã de FHC, e o Chico - fã do Lula.<br />O problema dele é justamente ter muito artista do seu lado.<br />Isso, em pleno 2012, não significa mais nada. <br />Soa festivo, inocente. Ou seja, anacrônico.<br />Pra não dizer que não falei das flores, muito bom ver os dois gigantes juntos nomavente.<br />Muito mais pela música que pela política.<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5986306409506815264.post-80823457828019251622012-09-12T13:58:06.149-03:002012-09-12T13:58:06.149-03:00Tem razão, Augusto. Grato pelo toque. Abs, MauroFTem razão, Augusto. Grato pelo toque. Abs, MauroFMauro Ferreirahttps://www.blogger.com/profile/07026687659698963134noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5986306409506815264.post-37762736346260640352012-09-12T12:42:15.583-03:002012-09-12T12:42:15.583-03:00Augusto Flávio (Juazeiro-Ba) Disse:
Mauro, Terra ...Augusto Flávio (Juazeiro-Ba) Disse:<br /><br />Mauro, Terra é de 1978 do disco Muito e não 1979. Em 1979 ele lançou o disco Cinema transcendental.marocahttps://www.blogger.com/profile/06693244672223784923noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5986306409506815264.post-5334694942174921362012-09-12T11:53:45.188-03:002012-09-12T11:53:45.188-03:00Ao traçar sua particular geografia da cidade do Ri...Ao traçar sua particular geografia da cidade do Rio de Janeiro (RJ) a partir das músicas que selecionou para o roteiro de Primavera Carioca, show inédito e exclusivo feito em apoio à candidatura de Marcelo Freixo à prefeitura da cidade que Caetano Veloso escolheu para morar na década de 60, o cantor e compositor baiano repisou com elegância os trilhos urbanos que vem conduzindo sua vivência carioca ao longo de mais de 45 anos. A participação especialíssima de Chico Buarque - em Medo de Amar (Vinicius de Moraes, 1958) e nos sambas O X do Problema (Noel Rosa, 1936) e A Voz do Morro (Zé Kétti, 1954) - foi a cereja do bolo recheado com a bagagem carioca do anfitrião. Intérprete sagaz, do tipo que se garante apenas com sua voz e seu violão, Caetano foi o senhor da cena quando mergulhou na modernidade atemporal do samba-canção Copacabana (João de Barro e Alberto Ribeiro, 1954) - num registro suave como a brisa matinal que areja a Princesinha do Mar na letra do sucesso de Dick Farney (1921 - 1987) - e quando se divertiu com suas próprias hesitações sobre os versos de Pé do meu Samba (Caetano Veloso, 2002), orgulhoso mapa da cidade desenhado por ele para a voz desencanada de Mart'nália. Glorioso em seu outeiro, o cantor enterneceu Menino do Rio (Caetano Veloso, 1979), celebrou a bossa sempre nova da Garota de Ipanema (Tom Jobim e Vinicius de Moraes, 1962), se emocionou ao reviver no samba Madureira Chorou (Carvalhinho e Júlio Monteiro, 1958) a trágica saída de cena da vedete carioca Zaquia Jorge (1924 - 1957) - eternizada neste sucesso do Carnaval de 1968 - e seguiu leve o ritmo da Valsa de Uma Cidade (Ismael Neto e Antônio Maria, 1954). Em Terra (Caetano Veloso, 1979), o baiano-carioca tirou sons percussivos do violão com a mesma naturalidade com que, quatro números antes, celebrara a beleza eterna de Ela É Carioca (Tom Jobim e Vinicius de Moraes, 1963). Única música que pareceu deslocada nestes trilhos urbanos, Sozinho (1996) reiterou a empatia popular da canção de Peninha que estourou com Caetano em 1998 a ponto de levá-lo ao alcançar a cifra (inédita e única em sua carreira) de um milhão de cópias vendidas do álbum ao vivo Prenda Minha. Na sequência, a entrada em cena do Trio Preto + 1 - quarteto liderado pelo percussionista Pretinho da Serrinha - introduziu no show a batucada quente que aquece os mais nobres quintais cariocas na primavera e nas demais estações do ano. Com seu refinado toque percussivo, o Trio Preto + 1 realçou significados ancestrais dos versos de Desde que o Samba É Samba (Caetano Veloso, 1992), pôs sua tinta na Aquarela Brasileira (Silas de Oliveira, 1964) - número feito sem Caetano, que fez apenas vocais espontâneos no samba-enredo, seguindo o coro da plateia - e caiu feliz em outro samba-enredo, É Hoje (Mestrinho e Didi, 1983), na companhia do anfitrião. Caetano Veloso não é a voz do morro, como cantou no samba do compositor Zé Kétti (1921 - 1999) com que fechou o roteiro em duo com Chico Buarque, mas, de Madureira à Penha, do Leme ao Pontal, o cantor foi dez na maneira e no tom ao reviver tudo o que Rio lhe deu na sonhada Primavera Carioca.Mauro Ferreirahttps://www.blogger.com/profile/07026687659698963134noreply@blogger.com