tag:blogger.com,1999:blog-5986306409506815264.post4938029906886543517..comments2024-02-21T12:32:03.120-03:00Comments on Notas Musicais: Enfim solo, Marr pega a velha onda do pós-punk no CD 'The messenger'Mauro Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/07026687659698963134noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-5986306409506815264.post-32537813471483935032013-02-18T13:36:49.084-03:002013-02-18T13:36:49.084-03:00Há nada menos do que 26 anos entre a dissolução do...Há nada menos do que 26 anos entre a dissolução do grupo britânico The Smiths em 1987 e o lançamento do primeiro álbum solo do guitarrista Johnny Marr, The messenger, nas lojas do Reino Unido a partir de 25 de fevereiro de 2013. Já liberado para audição na internet, The messenger é álbum que flagra Marr na velha onda da New Wave e do pós-punk - como o artista já havia sinalizado em declarações sobre o disco. Músicas como e Sun and Moon e a reflexiva European me estão impregnadas do clima daquela época - os anos 80 - e ostentam uma energia forte que, no caso da faixa The right thing right, remetem até a um rock de garagem. Enfim solo, Marr não compromete como cantor, mas tampouco brilha ao dar voz a temas de aura punk (Generate! Generate!) e a uma balada mais densa como Say demesne. Já o guitarrista resplandece ao longo das 12 músicas do álbum, seja no toque de New town velocity, seja no solo da faixa-título The messenger. No todo, a combinação da velha onda dos 80 com o BritPop dá bom resultado, sobretudo em temas como a efervescente Upstarts. Contudo, o álbum perde um pouco o pique em sua segunda metade. A energia que faz pulsar I want the heartbeat é mais rarefeita em The crack up, décima faixa de álbum arquitetado com aparente sinceridade, sem a intenção de impressionar. Em última instância, Johnny Marr endereça seu (bom) álbum solo The messenger aos afetos de sua memória musical pré-Smiths.Mauro Ferreirahttps://www.blogger.com/profile/07026687659698963134noreply@blogger.com