tag:blogger.com,1999:blog-5986306409506815264.post4226522827597509951..comments2024-02-21T12:32:03.120-03:00Comments on Notas Musicais: Em show, Jussara oscila sem inventar lua nova para clarear Beto e RonaldoMauro Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/07026687659698963134noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-5986306409506815264.post-77325837994003149402016-03-15T15:25:33.241-03:002016-03-15T15:25:33.241-03:00Jussara precisa urgentemente de um produtor ou alg...Jussara precisa urgentemente de um produtor ou alguém q a ajude! Concordo com o Mauro. Desde o figurino até a presença e movimentação no palco. A insegurança e a leitura excessiva das letras. Tudo veio contra. Uma pena, pq o disco e ela são maravilhosos!Marcelohttps://www.blogger.com/profile/03626895435245105593noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5986306409506815264.post-5131124280019698432016-03-15T12:31:38.720-03:002016-03-15T12:31:38.720-03:00Difícil show ruim com uma cantora como Jussara, es...Difícil show ruim com uma cantora como Jussara, essa banda e esse repertório. Vou aguardar pra ver.Fernando Limahttps://www.blogger.com/profile/02290100328945494230noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5986306409506815264.post-67267395955721906362016-03-13T12:52:15.339-03:002016-03-13T12:52:15.339-03:00Mauro sempre babou pra tudo que Jussara faz, se tá...Mauro sempre babou pra tudo que Jussara faz, se tá falando mal desse show, imagino que deve ser ruim mesmnoLucahttps://www.blogger.com/profile/11876693434021459815noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5986306409506815264.post-78391245843867788652016-03-12T19:12:13.899-03:002016-03-12T19:12:13.899-03:00♪ Jussara Silveira é daquelas grandes cantoras do ...♪ Jussara Silveira é daquelas grandes cantoras do Brasil capazes de reproduzir no palco a emissão perfeita de gravação de estúdio. Foi assim no primeiro número da estreia carioca do show Pedras que rolam, objetos luminosos, baseado no homônimo álbum de 2015 em que a cantora de origem mineira dá voz cristalina a dez parcerias de Beto Guedes com Ronaldo Bastos. Ao cantar O amor não precisa razão (Beto Guedes, Ricardo Milo e Ronaldo Bastos, 1984) na penumbra, com a arena do Espaço Sesc Copacabana quase às escuras, Jussara expôs de cara toda a luminosidade dessa canção até então esquecida na discografia de Guedes. Mas, à medida que a apresentação de 11 de março de 2016 foi evoluindo, a cantora oscilou e revelou surpreendente insegurança com as letras de algumas músicas, sobretudo com a de O sal da terra (Beto Guedes e Ronaldo Bastos, 1981), lida em cena pela intérprete. Para arrematar, problema em uma das caixas de som levou o show a ser interrompido por alguns minutos para que a questão técnica fosse sanada. E o fato é que - ao menos na estreia carioca - o show soou inferior ao álbum Pedras que rolam, objetos luminosos, lançado pela Dubas Música. A cantora era ótima. As músicas eram boas. A banda arregimentada para o show - Alberto Continentino (baixo), André Valle (guitarra), Humberto Barros (piano e teclados) e Marcelo Costa (bateria) - se revelou um quarteto fantástico, hábil ao reproduzir ao vivo, em músicas como Pedras rolando (Beto Guedes e Ronaldo Bastos, 1979), a sonoridade meio prog que deu o tom de várias gravações de Beto Guedes. Compositor mineiro que esteve presente (como intérprete) no célebre álbum duplo Clube da Esquina (EMI-Odeon, 1972), Guedes encontrou nos versos do poeta e compositor fluminense Ronaldo Bastos - sócio do clube mineiro e parceiro de Milton Nascimento na antológica Cais, música lindamente cantada por Jussara em outro instante de luminosidade no show (inclusive pela sonoridade inebriante do arranjo) - o parceiro ideal para propagar ideais de amor e paz. De certa forma, a positivista parceria de Beto e Ronaldo - profícua entre a segunda metade da década de 1970 e a primeira metade dos anos 1980 - reverberou uma ideologia riponga, traduzida no show inclusive pelo figurino casual da cantora. É uma música que flertava tanto com a MPB quanto com o universo pop da época. Lumiar (Beto Guedes e Ronaldo Bastos, 1977), cantada por Jussara na batida do pop rock, exemplifica com perfeição a natureza da obra dos compositores. Parafraseando verso de Cais, Jussara Silveira não inventa lua nova para clarear outros horizontes da parceria. O tributo é reverente e, no show, extrapola a parceria. Às dez músicas do disco, Jussara acrescenta outras cinco. São músicas de Beto e Ronaldo com outros parceiros, caso de Luz e mistério (1978), parceria bissexta de Beto com Caetano Veloso. Até uma parceria dos irmãos Lô Borges e Márcio Borges, Um girassol da cor de seu cabelo (1972), aparece no roteiro. Só que nem tudo caiu bem na voz de Jussara. Feira moderna (Beto Guedes, Lô Borges e Fernando Brant, 1970), por exemplo, pareceu fora do tom no canto da intérprete. A rigor, o show nem sempre evidenciou a luminosidade das canções. Já Choveu (Beto Guedes e Ronaldo Bastos, 1977) fez florescer tempo de delicadeza no toque do piano de Humberto Barros - cujos teclados foram essenciais para a recriação da sonoridade da obra de Beto - em número lírico que culminou com a reprodução em off, na voz de Leonel Pereda, de versos de Zorongo, escritos pelo poeta e dramaturgo espanhol Federico García Lorca (1898 - 1937). Enfim, houve luz. Mas houve também o mistério, o imponderável. Um disco excelente resultou em cena em show de luminosidade irregular.Mauro Ferreirahttps://www.blogger.com/profile/07026687659698963134noreply@blogger.com