tag:blogger.com,1999:blog-5986306409506815264.post2930929982755681919..comments2024-02-21T12:32:03.120-03:00Comments on Notas Musicais: Entre altos e baixos, Dorina expõe a força poética dos sambas de Aldir BlancMauro Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/07026687659698963134noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-5986306409506815264.post-3409369509437828032016-06-25T12:31:05.900-03:002016-06-25T12:31:05.900-03:00Dorina canta com sentimento, com alma, ninguém sai...Dorina canta com sentimento, com alma, ninguém sai igual depois de ouvi-la e nem ileso a essa sensibilidade. Ouvir Dorina nos torna mais humanos...<br />Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/16314251209478085281noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5986306409506815264.post-53657806639370810572016-06-24T10:50:45.558-03:002016-06-24T10:50:45.558-03:00Dorina é força genuína! É a voz feminina do samba!...Dorina é força genuína! É a voz feminina do samba! Aldir um dos mais brilhantes poetas que esse país já teve! Quero muito ver esse show!Thiago Mirandahttps://www.blogger.com/profile/16953832340116217049noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5986306409506815264.post-58150798924574287652016-06-21T09:42:16.683-03:002016-06-21T09:42:16.683-03:00Adoro Aldir,mas o show devia se chamar 'Nem tu...Adoro Aldir,mas o show devia se chamar 'Nem tudo é samba'.ADEMAR AMANCIOhttps://www.blogger.com/profile/07601890989973229840noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5986306409506815264.post-7978367903808106832016-06-20T11:08:15.337-03:002016-06-20T11:08:15.337-03:00Fui ao show de abertura e senti uma emoção enorme ...Fui ao show de abertura e senti uma emoção enorme ao ouvir Dorina cantar sambas que eu desconhecia de Aldir. Pegando carona em seu comentário "Dorina canta Aldir sem seguir os caminhos mais fáceis" e talvez,por isso, ou justamente por isso, o que aparentemente pode ser chamado de "oscilação" , eu chamaria de "ousadia " e até mesmo de "coragem". <br />E não tenho dúvidas da potência do show, que com certeza vai encantar muitos palcos e corações e o que vi em cena, foi uma cantora entregue e intensa em cada nota, cada melodia. Amei! Marisa Silvahttps://www.blogger.com/profile/03991308796940364599noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5986306409506815264.post-33995547828961229652016-06-18T21:19:17.117-03:002016-06-18T21:19:17.117-03:00Fui na sexta feira com mais cinco amigos e todos a...Fui na sexta feira com mais cinco amigos e todos amamos o show. Navalha pra mim, discordando, foi um dos pontos altos do show, assim como achou meu grupo de amigos... o show como um todo é bem emocionante e não só pelas letras brilhantes de Aldir, mas também pela força da interpretação de Dorina. Mestre sala dos mares foi outro Grande momento. A moça é ousada e foi ovacionada pelo público ao final da canção. Que interpretação!!!<br /><br />Biahttps://www.blogger.com/profile/17518935615709951631noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5986306409506815264.post-19519223629060063132016-06-18T14:48:21.905-03:002016-06-18T14:48:21.905-03:00Ao se recusar ao dar voz a um best of do cancionei...Ao se recusar ao dar voz a um best of do cancioneiro de Blanc, Dorina paga o preço de ver o show Sambas de Aldir e ouvir oscilar na medida da popularidade dos sambas e do acerto das interpretações. É claro que a comunicação com a plateia se estabelece de forma mais fácil quando Dorina canta dois sambas populares lançados na voz de Simone, De frente pro crime (João Bosco e Aldir Blanc, 1974) e O ronco da cuíca (João Bosco e Aldir Blanc, 1975). Entrecortado por textos ditos por Blanc e ouvidos em off, alguns espirituosos como o texto em que o poeta versa sobre a Tijuca e o tijucano, o roteiro do show Sambas de Aldir e ouvir é valente como a sambista-guerreira, saudando Nelson Sargento em Flores em vida (Moacyr Luz e Aldir Blanc, 1995) e reverenciando a Serrinha no feitio de oração de Imperial (Wilson das Neves e Aldir Blanc, 2004). No pique veloz de Mandingueiro (Moacyr Luz e Aldir Blanc, 1992), Dorina mostra que está em cena para valorizar a brasilidade da obra de Aldir Blanc. Nesse sentido, o show cumpre o objetivo. Entre altos e baixos de melodias e interpretações, a cantora expõe a inabalável força poética dos versos dos sambas de Aldir.Mauro Ferreirahttps://www.blogger.com/profile/07026687659698963134noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5986306409506815264.post-53280140032698479482016-06-18T14:47:53.472-03:002016-06-18T14:47:53.472-03:00♪ Em texto ouvido em off na abertura do show em qu...♪ Em texto ouvido em off na abertura do show em que Dorina aborda os 70 anos de Aldir Blanc, o compositor carioca chama a cantora de "guerreira". Blanc sabe o que diz. Aos 20 anos de carreira fonográfica, iniciada com a edição de álbum que já demarcou no título o território musical da artista, Eu canto samba (Leblon Records, 1996), Dorina vem comendo pelas beiradas de um mercado fonográfico em decomposição. Caminhando pelas margens, a cantora fincou pé e nome no terreirão do samba. A ponto de o próprio Blanc estar finalizando com Moyseis Marques um samba, Pretinho básico, para essa antecipada celebração do 70º aniversário do compositor, a ser festejado somente em 2 de setembro deste ano de 2016. Pretinho básico vai entrar nas próximas apresentações de Sambas de Aldir e ouvir, show estreado por Dorina na noite de anteontem, 16 de junho de 2016, no Teatro Ziembinski, situado na Tijuca, bairro carioca que incorpora a Muda, espécie de sub-bairro que abriga Blanc há anos. Arquitetado sob direção artística de Édio Nunes, Sambas de Aldir e ouvir é o show mais refinado de Dorina no que fiz respeito à luz, cenografia (de Renata Sussekind) e figurino (dois, sendo que a mudança é feita no número instrumental em que a banda toca Choro pro Zé, tema de Guinga e Blanc lançado em 1993). A direção musical de Paulão Sete Cordas também contribui para enquadrar os sambas (e eventuais choros e boleros) em moldura correta no toque do trio que forma com o violonista Ramon Araújo e com o percussionista Rodrigo Reis. Se o show oscila, é por conta das ousadias estilísticas da cantora na construção e na interpretação de roteiro feito com pérolas raras pescadas no vasto baú do compositor. Abrir o show com o obscuro samba Cravo e ferradura (Cristóvão Bastos, Clarisse Grova e Aldir Blanc, 1997) - tema que lembra como a pátria pariu o samba - é como ler uma carta de princípios. Dorina canta samba. Ponto. Com tal conhecimento de causa, a sambista-guerreira desfila majestosa pela avenida melódica em que pisa O mestre-sala dos mares (João Bosco e Aldir Blanc, 1974), põe o bloco político na rua em Plataforma (João Bosco e Aldir Blanc, 1977) - número em que, na estreia, pediu a interação da plateia e acabou provocando um coro de "Fora, Temer" que tirou o foco do fim do show - e fecha a roda com desenvoltura e samba no pé ao terminar o bis com Cabô, meu pai (Moacyr Luiz, Luiz Carlos da Vila e Aldir Blanc, 2003). Em contrapartida, Dorina ainda pode afiar o corte afetivo de Navalha (João Bosco e Aldir Blanc, 2009), pode fazer girar com mais força a crença valente de O cavaleiro e os moinhos (João Bosco e Aldir Blanc, 1975), pode acentuar o desvario de A louca (Maurício Tapajós e Aldir Blanc, 1984) - uma das maiores obscuridades do roteiro - e pode adensar mais Altos e baixos (Sueli Costa e Aldir Blanc, 1979), canção elevada aos céus e infernos do amor na voz soberana de Elis Regina (1945 - 1982). Dorina canta Aldir sem seguir os caminhos mais fáceis. Ao contrário, aposta em músicas já associadas a grandes cantoras como Elis e Nana Caymmi, intérprete original do mediano bolero Suave veneno (Cristóvão Bastos e Aldir Blanc, 1999), gravado por Nana para a abertura da homônima novela da TV Globo e ora revivido por Dorina sem sabor especial. Mauro Ferreirahttps://www.blogger.com/profile/07026687659698963134noreply@blogger.com