tag:blogger.com,1999:blog-5986306409506815264.post2184828209594049948..comments2024-02-21T12:32:03.120-03:00Comments on Notas Musicais: Spektor brinca com coisa séria em 'What We Saw From The Cheap Seats'Mauro Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/07026687659698963134noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-5986306409506815264.post-16401963522032730002012-06-25T13:02:29.672-03:002012-06-25T13:02:29.672-03:00Nunca alguém suplicou para não ser abandonado com ...Nunca alguém suplicou para não ser abandonado com tanta leveza de espírito como Regina Spektor pede em Don't Leave Me (Ne Me Quitte Pas), faixa bilíngue (em inglês e francês) do sexto álbum de estúdio desta cantora e compositora de origem russa. Spektor brinca com coisa séria em What We Saw From The Cheap Seats, mas é esse espírito lúdico - perceptível, por exemplo, na evocação do sotaque italiano da faixa Oh Marcello - que dá graça ao disco recém-lançado no Brasil pela Warner Music. Mesmo quando reabre feridas sociais (como em Ballad of a Politician, tema em que o alvo parece ser a banda podre dos políticos), Spektor endurece sem perder a ternura musical. Valorizado pela inspirada safra autoral da artista, What We Saw From The Cheap Seats alinha baladas formatadas com o piano tocado por Spektor, casos de Small Town Moon e Firewood. Contudo, Jessica - sedutora canção gravada com os violões de Mike Elizondo, produtor do álbum - fecha What We Saw From The Cheap Seats em clima folk. Faixa eleita para ser o primeiro single, All The Rowboats exemplifica a habilidade de Spektor para fazer um som pop e digestivo, mesmo quando remói dores de amores como em How. Mérito da produção de Elizondo, o bom acabamento pop do álbum sinaliza que Regina Spektor está apta a conquistar público maior. What We Saw From The Cheap Seats é ótimo.Mauro Ferreirahttps://www.blogger.com/profile/07026687659698963134noreply@blogger.com