Mauro Ferreira no G1

Aviso aos navegantes: desde 6 de julho de 2016, o jornalista Mauro Ferreira atualiza diariamente uma coluna sobre o mercado fonográfico brasileiro no portal G1. Clique aqui para acessar a coluna. O endereço é http://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira/


domingo, 31 de janeiro de 2016

Sem aviso prévio, Zizi cancela a gravação ao vivo do show 'Na sala com Zizi'

Programada para ter sido feita em 28 e 29 de janeiro de 2016, em apresentações no Theatro Net da cidade de São Paulo (SP), a gravação ao vivo do show Na sala com Zizi foi cancelada sem aviso prévio pela cantora paulistana Zizi Possi. O registro audiovisual do show seria feito pelo Canal Brasil. Por ora, nada foi divulgado oficialmente sobre outra data para a gravação do show em que a cantora dá voz a músicas como I started a joke (Barry Gibb, Maurice Gibb e Robin Gibb, 1968) e Tudo passará (Nelson Ned, 1969). Além de lançar O mar me leva, EP com quatro mornas gravadas entre Brasil e Portugal, Zizi divulga a reedição do DVD Cantos e contos, projeto ao vivo lançado originalmente em 2010 - pela gravadora Biscoito Fino - em dois volumes, vendidos de forma avulsa.

Ágil, Ximbinha apresenta dois (dos três) novos vocalistas da banda XCalypso

No mesmo dia 30 de janeiro de 2016 em que Ximbinha e Thábata Mendes trocaram amabilidades protocolares em comunicados oficiais sobre a saída da cantora potiguar da banda paraense XCalypso, o guitarrista apresentou dois dos três cantores que vão assumir o posto de vocalista do grupo, dissidência da banda Calypso original. Trata-se da cantora pernambucana Leya Emanuelly e do cantor paraense Ghê Rodriguez.  O terceiro vocalista da XCalypso vai ser apresentado em breve.

Roupa Nova canta versão de Gaye com Pires no disco 'Todo amor do mundo'

Uma das músicas mais emblemáticas e politizadas do cancioneiro do cantor e compositor norte-americano de soul e R&B Marvin Gaye (1939 - 1984), What's going on? (Al Cleveland, Renaldo Benson e Marvin Gaye, 1971) ganha outra versão em português. Escrita por Nelson Motta, essa nova versão foi intitulada Medo medo e gravada pelo grupo carioca Roupa Nova com a adesão de Alexandre Pires em Todo amor do mundo (Winer Disk, 2015). Projeto multimídia do sexteto que engloba livro de ficção de tom autobiográfico e dois CDs com 19 gravações inéditas, Todo amor do mundo tem repertório pautado por versões de sucessos do pop internacional das décadas de 1960 e 1970. Algumas versões foram registradas pelo grupo com a adesão de convidados como Ed Motta, cuja voz é ouvida em O poderoso sonho, versão do baixista Nando para Mighty clouds of joy (Buddy Buie e Robert Nix, 1971), música lançada na voz do cantor B. J. Thomas. Emblemática composição de Brian Wilson lançada pelo grupo norte-americano The Beach Boys em 1963, Surfer girl virou Você, o surf e eu na versão em português escrita por Milton Guedes e gravada pelo Roupa Nova com a participação da apresentadora de TV Angélica. O time de versionistas é estelar. Moska, por exemplo, assina Sem tempo a perder, versão em português de No time (Burton Cummings e Randy Bachman, 1969), sucesso do grupo canadense The Guess Who. Humberto Gessinger escreveu Rádio canções, versão de Rainbow (William Campbell e Thomas McAleese, 1970), hit da banda escocesa Marmalade. Está prevista edição de DVD derivado do projeto ao longo deste ano de 2016.

Dupla Jads & Jadson canta joia pop do Kid Abelha no álbum 'Diamante bruto'

Lançado nas plataformas digitais em 29 de janeiro de 2016, em edição da gravadora Som Livre, o décimo álbum de Jads & Jadson - dupla de origem paranaense que ascendeu no universo sertanejo nos últimos três anos - se chama Diamante bruto. Gravado em estúdio, o álbum apresenta repertório de tom romântico que inclui regravação de sucesso da fase inicial do grupo carioca Kid Abelha, Lágrimas e chuva (Leoni, Bruno Fortunato e George Israel, 1985), dando sequência à tradição da dupla de abordar hits do universo pop (Jads & Jadson já regravaram músicas de Lulu Santos e Pitty, entre outros nomes). Com 15 faixas, o disco tem a participação de Jorge & Mateus - dupla do gênero rotulado como sertanejo universitário - na inédita música No seu mundo ( Victor Hugo). Fiel à ideologia do gênero, Jads & Jadson receitam o afogamento das mágoas amorosas em copos de bebida em músicas como Mel e limão (Nuto Artioli e Gui Artioli) e Se toca essa moda (Flavinho Tinto, Nando Marx e Douglas Mello). Contudo, a dupla também revolve raízes caipiras na guarânia Olhos rasos d'água (Jads, Ninho e Luciano Lins) e em boas músicas como Zé Trovão  (Éverton Matos, Ray Antônio, Gustavo Martins, Dayane Camargo, Victor Gabriel, Sando Neto, Lara Menezes e Henrique Batista) e Bruto e capiau (Emílio Lúcio). Já a música-título Diamante  Bruto (Diego de Souza, Juliano Freitas e Lucas Freitas) dança no ritmo (pop) da vaneira.

sábado, 30 de janeiro de 2016

Substituta de Joelma, Thábata deixa Calypso após três meses com Ximbinha

Convidada em meados de outubro de 2015 pelo guitarrista paraense Cledivan de Almeida Farias, o Chimbinha, para ocupar o posto de vocalista da banda Calypso após a ruidosa separação de Joelma Mendes, a cantora potiguar Thábata Mendes deixou a banda - ora intitulada XCalypso - três meses após ser anunciada oficialmente com a substituta de Joelma. O rompimento com o guitarrista - cujo atual nome artístico é Ximbinha - é fato confirmado na madrugada de hoje, 30 de janeiro de 2016, por assessor da cantora em post lacônico compartilhado por Thábata na página oficial da artista no Facebook. "Sim, gente! É verdade, Thábata se desligou da XCalypso. É só o que posso falar... O resto não cabe a mim. Aguardem um comunicado oficial da equipe da banda", postou Maxsuel Praxedes. Embora tenha chegado a lançar música no fim de novembro de 2015, Saudade (Marquinhos Maraial e Edu Lupa), a Xcalypso existe oficialmente desde 1º de janeiro de 2016. O primeiro show da banda foi feito em 3 de janeiro, no Pará.  A ruptura surpreendeu o universo pop.

Biscoito Fino distribui em 25 de março álbum em que Fênix volta ao começo

Quinto álbum do cantor e compositor pernambucano João Fênix, De volta ao começo vai ser distribuído no mercado fonográfico pela gravadora Biscoito Fino. O lançamento está programado para 25 de março de 2016. Neste disco, batizado com música de autoria do compositor carioca Luiz Gonzaga do Nascimento Jr. (1945-1991), Fênix - visto na imagem de cima numas das fotos feitas esta semana por Leo Vianna para a contracapa e o encarte do disco - volta a ser somente intérprete. Jaime Alem e JR Tostoi assinam a produção do álbum, concluído no primeiro semestre de 2015. Eis - na ordem do disco - as 11 músicas cantadas por João Fênix em De volta ao começo:

1. Minha casa (Zeca Baleiro, 2000)
2. Arrumação (Elomar, 1979)
3. Língua do P (Gilberto Gil, 1970)
4. Motriz (Caetano Veloso, 1983)
5. Riacho do navio (Luiz Gonzaga e Zé Dantas, 1955)
6. Cálice (Chico Buarque e Gilberto Gil, 1973)
7. De volta ao começo (Gonzaguinha, 1980)
8. A feminina voz do cantor (Milton Nascimento e Fernando Brant, 2002)
9. Yaô (Pixinguinha e Gastão Vianna, 1938)
10. Último desejo (Noel Rosa, 1937)
11. Minha festa (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito, 1973)

Marina põe voz na letra que fez para o quarto álbum do duo paraense Strobo

Marina Lima gravou, neste mês de janeiro de 2016, participação no quarto álbum do Strobo, o duo paraense formado por Arthur Kunz (bateria e programações) com Leo Chermont (guitarra e efeitos). A cantora foi ao Red Bull Stations, na cidade de São Paulo (SP), pôr voz em Vingativa. Caracterizada por Marina como "uma música forte", de  pegada eletrônica, Vingativa é a primeira parceria da cantora e compositora com Kunz. Marina pôs letra em melodia composta pelo músico e compositor do Strobo.  O quarto álbum da dupla também ostenta a participação de Lucas Santtana.

Dupla Munhoz & Mariano se reúne em estúdio com produtor Eduardo Pepato

A IMAGEM DO SOM - Postada na página oficial de Munhoz & Mariano no Facebook, a foto flagra a dupla sertaneja - formada em 2007 em Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, pelos cantores Raphael Calux Munhoz Pinheiro e Ricardo Mariano Bijos Gomes - em estúdio com o produtor Eduardo Pepato. Munhoz & Mariano estão alinhavando o repertório do quinto título de discografia iniciada em 2009 e formada até o momento por quatro consecutivos registros ao vivo de shows, sendo três de caráter audiovisual.  O quinto CD da dupla vai apresentar 12 músicas, várias inéditas.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Requintado EP com mornas leva Zizi a dar voz a belas melodias de além-mar

Resenha de EP
Título: O mar me leva
Artista: Zizi Possi
Gravadora: Edição independente da artista
Cotação: * * * * *

"Onde quer que a vida vá / Tudo é só desilusão / Pelas mãos, o mar me leva / Luz em meio a tanta treva / Flor de sal, minha canção". Repetido sem sentimentalismo pela voz metálica de Zizi Possi, o refrão de O mar me leva - música composta por Zeca Baleiro para o EP de mornas lançado hoje, 29 de janeiro de 2016, pela cantora paulistana - reitera a maestria do canto da artista. Zizi jamais carrega no drama - mesmo quando a canção que entoa é arrastada por maré sentimental de tristeza. A melancolia está entranhada de forma sutil no canto da bela música que batiza o EP O mar me leva, gravado por Zizi a partir do segundo semestre de 2014, entre Brasil e Portugal, com produção de Zeca Baleiro na faixa-título. Além de tocar violão de sete cordas nesta faixa, Swami Jr. se juntou a Baleiro na formatação da música O mar me leva, adornada com cordas arranjadas por Carlos Lima. O mar me leva é EP de mornas, gênero de Cabo Verde que a cantora africana Cesária Évora (1941 - 2011) ajudou a pôr no mapa-múndi musical na década de 1990. Gravado com músicos portugueses, opção estética que fica evidenciada sobretudo no arranjo fadista da passional composição Coisas do coração, última das quatro músicas do EP, gravada na Terrinha. Com sopros orquestrados por Yan Mikirtumov, Coisas do coração é versão em português - assinada pela própria Zizi - de Cusas di curaçon (2010), morna de Adalberto Silva, compositor de Cabo Verde conhecido como Betu. Tito Paris arranjou e produziu a faixa. Pautado pela delicadeza, o EP exibe sofisticação harmônica condizente com o canto de Zizi. Com a própria Zizi, Baleiro verteu para o português Odjus fitchádu (Idan Raichel e Mayra Andrade, 2009), música escrita no dialeto crioulo e propagada há sete anos pela cantora cubana (de criação cabo-verdiana) Mayra Andrade no álbum Stória, stória... (Sony Music, 2009). Na gravação de Zizi, Olhos fechados mostra o parentesco distante entre a morna e o samba-canção que brotou no Brasil no fim da década de 1920. Um acordeom (tocado por Paulo Borges) faz desabrochar Flor do sol, linda música que cita as canções marinhas de Dorival Caymmi (1914 - 2008) no verso "Quando o mar quebra na areia". Versão em português de Chico César e de Zizi Posssi para a Morna PPV, de autoria do compositor cabo-verdiano Tito Paris, Flor do sol foi gravada por Zizi nos Estúdios Andinos, em Paço de Arcos (Oeiras, Portugal), com arranjo e produção de Teló (Coisas do coração foi gravada no mesmo estúdio lusitano). Com requinte, Zizi é levada neste EP a percorrer belos caminhos melódicos e poéticos de músicas de além-mar que reverberam o amor, a paixão, o lirismo e a melancolia que ligam Brasil, Cabo Verde e Portugal. Pela beleza das mornas e dos arranjos, O mar me leva é disco à altura do histórico fonográfico de Zizi Possi, artista que já deve álbum de estúdio ao fiel público que seduz há 38 anos.

BaianaSystem apresenta 'Lucro', música do álbum que vai lançar em março

Em 9 de fevereiro de 2015, o grupo soteropolitano BaianaSystem apresentou Playsom (Russo Passapusso), primeira música do ainda inédito segundo álbum da banda, produzido e arranjado por Daniel Ganjaman. Quase um ano depois, a BaianaSystem mostra mais uma faixa do disco, previsto para ser lançado no mercado fonográfico brasileiro em março deste ano de 2016 Trata-se de Lucro (Descomprimindo), parceria de Russo Passapusso com Mintcho Garrammone, multi-instrumentista e compositor argentino que tem se destacado pelo toque da guitarra baiana. De sabor latino-americano, a gravação da música tem arranjo feito pelo produtor Daniel Ganjaman com os músicos da banda baiana. A música era originalmente uma cumbia instrumental composta por Mintcho, intitulada Descomprimindo e tocada pelo músico em 2010 no Carnaval da Bahia. A partir desse Carnaval e da conexão do músico com a banda, o tema foi incorporado ao repertório da BaianaSystem, ganhou letra de Russo Passapusso - passando a se chamar Lucro (Descomprimindo) - e um toque de ijexá. A letra politizada de Russo versa sobre o crescimento desordenado da cidade de Salvador (BA), com construções à beira-mar em espaços públicos. Eis os versos da música Lucro:

Lucro (Descomprimindo)
(Russo Passapusso e Mintcho Garrammone)

Tire as construções da minha praia
Não consigo respirar
As meninas de mini saia
Não conseguem respirar
Especulação imobiliária
E o Petróleo em alto mar
Subiu o prédio, eu ouço vaia
Eu faço figa pra
Pra esse vida tão sofrida
Terminar bem-sucedida
Luz do sol é minha amiga
Luz da lua é minha instiga
Me diga você, me diga
O que é que sara a tua ferida?
Me diga você, me diga
Lucro
Máquina de louco
Você pra mim é lucro
Máquina de louco
Vou botar rapadura na mamadeira
Vou dar rapadura para bater papa

Relançada por Tiê com voz de Carlo, 'Isqueiro azul' acende a pressão por hits

EDITORIAL - A gravadora Warner Music está lançando hoje, 29 de janeiro de 2016, nas plataformas digitais um single gravado por Tiê com Alexandre Carlo, vocalista da banda brasiliense de reggae Natiruts. Isqueiro azul é a música composta por Tiê com Rita Wainer e gravada pela cantora paulistana no terceiro álbum, Esmeraldas (Warner Music, 2014). Só que Isqueiro azul figura no álbum sem a voz do cantor Alexandre Carlo e sem a levada de pop reggae que conduz o single. A reedição da música com a adição da voz de Carlo reacende questão crucial, recorrente na indústria fonográfica do Brasil e do mundo: a pressão por hits radiofônicos posta em cima de artistas que vem de um grande sucesso popular. É o caso de Tiê. Alvo de grande investimento da Warner Music, o álbum Esmeraldas parecia fadado ao fracasso quando a canção A noite - versão em português (escrita por Tiê com Adriano Cintra, André Whoong e Rita Wainer) da canção italiana La notte (Giuseppe Anastasi), lançada pela cantora italiana Arisa no álbum Amami (Warner Music, 2012) - começou a tocar sem parar na novela I love Paraisópolis (TV Globo, 2015), se tornou na sequência um hit radiofônico, virou viral na web com 17 milhões de acessos do clipe e fez Tiê - artista até então conhecida somente no circuito indie - migrar para o mainstream em caso raro de crossover. A noite se tornou uma das músicas mais populares de 2015. Esse sucesso fenomenal propagou a voz e o nome de Tiê, mas encobre uma armadilha cruel: após um hit desse porte, a gravadora espera (e cobra, mesmo silenciosamente) do artista um outro hit na mesma proporção. O que explica a regravação de Isqueiro azul com Alexandre Carlo. A intenção é iluminar e amplificar o potencial radiofônico da música, em tentativa de gerar outro hit popular para Tiê. Os problemas começam quando o artista é levado - pela gravadora e/ou por ele mesmo (o sucesso, afinal, parece embriagar) - a baixar o nível artístico da música que compõe e/ou grava para manter a cotação alta no mercado comum do disco. Tomara Tiê saiba manter o nível, para preservar o brilho de discografia docemente pop...

Jorge & Mateus editam CD ao vivo, 'Como.sempre, feito.nunca', em fevereiro

Oitavo álbum de Jorge & Mateus (dupla sertaneja formada pelos cantores goianos Jorge Alves Barcelos e Mateus Pedro Liduário de Oliveira), Como.sempre Feito.nunca entra hoje, 29 de janeiro de 2016, em pré-venda no iTunes. Gravado ao vivo em show feito pela dupla em setembro de 2015 no Espaço das Américas, na cidade de São Paulo (SP), o disco chega ao mercado fonográfico a partir de 12 de fevereiro de 2016 nos formatos de CD, DVD e em kit que junta CD e DVD em embalagem de DVD. A edição é da gravadora Som Livre, em parceria com a ÁudioMix Records. Neo Schaefer é o diretor musical da gravação ao vivo e coautor dos arranjos (em parceria com Mateus). Das 19 músicas alinhadas tanto no CD quanto no DVD, duas - Sosseguei (Pacheco) e Ou some ou soma (Saymon Marques) - já foram recentemente divulgadas pelos artistas. O repertório inclui samba, Campeã de audiência (Bruno Caliman), e regravações de Dias de sol (Aramis Barros e Paulo Massadas, 1998) e O amor não é paixão (César Augusto e Chrystian, 1992), sucessos da banda baiana de axé music Cheiro de Amor e da dupla sertaneja Christyan & Ralf, respectivamente. Como.sempre Feito.nunca sucede Os anjos cantam (Som Livre, 2015), segundo álbum de estúdio da dupla sertaneja, cuja discografia vem sendo pautada por audiovisuais registros ao vivo de show.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Temporão grava parcerias com Ava, Catto e César Lacerda no segundo disco

A IMAGEM DO SOM - A foto de ROGÉRIO VON KRUGER mostra Fernando Temporão em estúdio da cidade do Rio de Janeiro (RJ). O cantor, compositor e músico carioca grava o segundo álbum solo com produção de Kassin. Temporão toca as guitarras e os violões do disco. Formado por onze músicas, o repertório inclui parcerias do artista com Alberto Continentino, Ava Rocha, Bruno Di Lullo, César Lacerda,  Filipe Catto e Thiago Camelo.  As bases das onze músicas já foram gravadas.

Músico hábil no improviso, saxofonista Vinicius Dorin sai de cena em Sampa

Vinicius Dorin (Ituverava - SP, 6 de novembro de 1962 / São Paulo - SP, 28 de janeiro de 2016) - o saxofonista, flautista e pianista que saiu hoje de cena, aos 53 anos - era do tipo de músico admirado por outros músicos e por cantores que entendem de música. Era hábil nos improvisos e criativo no toque dos instrumentos que soprou ao longo da vida. Basta dizer que Dorin integrou por mais de 20 anos a banda de Hermeto Pascoal, músico que desconhece fronteiras na música. Hermeto, aliás, figura no único álbum solo gravado por Dorin, Revoada, editado em 2004 pelo selo Maritaca. Professor de música, Dorin - que acompanhou cantoras como Gal Costa e Simone em shows - foi também exímio saxofonista da Banda Mantiqueira,  na qual era saudado como  Vinicão.

Vanessa Moreno & Fi Maróstica abordam Gil em disco produzido por Swami

Três anos após lançar o álbum Vem ver (Independente / Tratore, 2013), o duo paulistano Vanessa Moreno & Fi Maróstica se prepara para lançar Cores vivas, disco em que abordam o cancioneiro de Gilberto Gil. O violonista Swami Jr. produziu o álbum batizado com o nome da música de Gil lançada pelo cantor e compositor baiano em 1981. Vanessa Moreno (voz e percussão) & Fi Maróstica (baixo elétrico e contrabaixo acústico)  - vistos em foto de Dani Gurgel / Da Pá Virada -  revisitam a obra vivaz de Gil com intervenções das cantoras Fabiana Cozza e Rosa Passos.

Primeiro (cultuado) álbum do Vulgue Tostoi ganha edição digital em fevereiro

Antes mesmo do surgimento oficial do Vulgue Tostoi em 1997, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), JR Tostoi (guitarra, voz e programações) e Marcello H (baixo, voz e programações) já tinham se unido para fazer experimentações com sons e ruídos eletrônicos. Foi assim que o duo criou em estúdio caseiro, em dezembro de 1996, a abordagem dark de Vapor barato (Jards Macalé e Waly Salomão) em gravação que explicitou a influência de trip hop no som do Vulgue Tostoi e que ganhou elogios entusiasmados de Jards Macalé, compositor da música. Quando entrou oficialmente em cena em 1997, como trio, já com a adesão do baixista Victor Z, o Vitinho, o Vulgue Tostoi gravou ao longo de 1998 e 1999 as músicas do primeiro álbum. Lançado dois anos após a conclusão do disco, Impaciência (Net Records, 2001) demoraria a chegar ao mercado fonográfico brasileiro, cujas vias independentes eram mais lentas na época, mas foi lançado com onze músicas da lavra de JR Tostoi e Marcello H entre a hypada leitura de Vapor barato. Item de colecionador, cultuado por conta da habilidade do trio de soar experimental (em músicas como Vegetal) sem deixar de pulsar a veia pop (em Deleta), o álbum Impaciência ganha edição digital a partir de 17 de fevereiro deste ano de 2016. A edição digital chega à web 15 anos após o lançamento do disco, que resiste ao tempo, reiterando o valor do Vulgue Tostoi.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Tiago Iorc programa primeiro registro ao vivo audiovisual de show para 2016

Cantor e compositor que vive pico de popularidade no mercado fonográfico brasileiro desde o lançamento do quarto álbum, Troco likes (Slap, 2015), Tiago Iorc vai fazer a primeira gravação ao vivo da discografia neste ano de 2016. De origem brasiliense, mas criado entre Inglaterra e Estados Unidos, Iorc programou um registro audiovisual de show que vai gerar CD ao vivo e DVD até o fim do ano. A partir de Troco likes, Iorc passou a cantar em português, falando a língua trivial do pop.

Contratado pela Som Livre, Ponto de Equilíbrio lança 'Essa é a nossa música'

Contratado pela gravadora Som Livre, o grupo carioca de reggae Ponto de Equilíbrio vai lançar o quarto álbum de estúdio entre fevereiro e março deste ano de 2016. Essa é a nossa música é o título do disco. O single com a faixa que inspirou o nome do álbum, Nossa música, vai ser lançado nas plataformas digitais na próxima sexta-feira, 29 de janeiro de 2016. Nossa música foi gravada com a intervenção do rapper carioca Gabriel O Pensador. Outra composição do repertório autoral de  Essa é a nossa música  é  Fio da fé, já previamente apresentada pela banda na web em 2014.

Sai no Brasil o livro de 2014 que conta 30 anos de história do grupo Sepultura

♪ Banda mineira de heavy metal que desde 1984 permanece em cena, com visibilidade mundial, Sepultura teve a heroica história (re)contada no fim de 2014 no livro Relentlesss - Thirty years of Sepultura, escrito pelo jornalista norte-americano Jason Korolenko e lançado nos Estados Unidos pela editora Rocket 88. A biografia está sendo lançada no Brasil neste mês de janeiro de 2016. Relentless - 30 anos de Sepultura chega ao mercado literário nacional pela editora Benvirá, 17 anos após o lançamento da primeira biografia da banda, Sepultura - Toda a história (Editora 34, 1999). Escrita por André Barcinski e Silvio Gomes, esta biografia (já) se encontra fora de catálogo.

'Vidas pra contar', o 23º álbum de Djavan para o Brasil, ganha edição lusitana

Vidas pra contar - 23º álbum gravado por Djavan para o mercado brasileiro - chega a Portugal. A edição lusitana do CD chega ao mercado fonográfico da Terrinha  neste mês de janeiro de 2016.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Roberta Sá lança remix 'selvagem' da música-título do sexto álbum da artista

Música carnavalizante de Rafael Rocha que batizou o sexto álbum oficial de Roberta Sá (lançado em 2015 em edição do selo MP,B Discos distribuída pela gravadora Som Livre), Delírio ganha remix produzido por Augusto Olivani e Millos Kaiser, os DJs criadores da festa Selvagem, sucesso na cena noturna da cidade de São Paulo (SP). Moldado para a folia, o Selvagem remix de Delírio foi lançado hoje, 26 de janeiro de 2016, no YouTube. Calcado no baticum eletrônico dos DJs, o fonograma vai chegar às demais plataformas digitais na próxima sexta-feira, 29 de janeiro, pondo o bloco na rua.

Romulo Fróes reentroniza Nelson Cavaquinho em 'Rei vadio' com Criolo e Ná

Parceria de Nelson Cavaquinho (29 de outubro de 1911 - 18 de fevereiro de 1986) com Joaquim Vaz de Carvalho, gravada pela cantor, compositor e músico carioca no antológico álbum Nelson Cavaquinho (Odeon, 1973), Rei vadio dá nome ao álbum em que o cantor, compositor e músico paulistano Romulo Fróes reentroniza a obra cinzenta de Nelson Cavaquinho no mercado fonográfico brasileiro. Lançado somente em edição física pelo Selo Sesc, Rei vadio - As canções de Nelson Cavaquinho é o sétimo álbum da discografia solo de Romulo. Composição também lançada no célebre álbum de 1973, Pode sorrir (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito, 1973) é o samba que abre o disco gravado por Romulo com intervenções de Criolo e Ná Ozzetti. Romulo também ilumina a luz negra da obra de Cavaquinho com regravações de Aceito o teu adeus (Não me olhes assim) (Nelson Cavaquinho, Luis Rocha e Amado Régis, 1967), de Erva daninha (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito, 1976), de Eu e as flores (Nelson Cavaquinho e Jair do Cavaquinho, 1968) - exemplo da morbeza romântica que pauta o cancioneiro de Cavaquinho que versa sobre a morte - e Notícia (Nelson Cavaquinho, Alcides Caminha e Nourival Bahia, 1955), entre outros temas do autor.

Anitta regrava hit de J. Balvin em single que vai ser lançado em 29 de janeiro

♪ Canção composta por J. Balvin e lançada pelo astro latino de reggaeton em 17 de julho de 2015, Ginza ganha a adição da voz de Anitta em single que vai ser lançado pela gravadora Universal Music na próxima sexta-feira, 29 de janeiro de 2016. Anitta entrou em estúdio em 11 de janeiro para adicionar voz à gravação de Balvin. Aos 30 anos de vida e 12 de carreira, J. Balvin - nome artístico do cantor e compositor colombiano José Álvaro Osorio Balvin - é uma das sensações atuais do mercado latino de língua hispânica. Amigo de Anitta, a quem conheceu através de redes sociais, Balvin recorre à cantora e compositora carioca para entrar no mercado brasileiro. Já Anitta se vale do dueto com Balvin para (começar a) pavimentar carreira no mercado latino de música  hispânica.

Volume III de livro relaciona 329 músicas de 1985 - 2002 à política do período

Fechando a trilogia do livro Quem foi que inventou o Brasil? (Editora Nova Fronteira, 2015), o terceiro volume da obra documental do jornalista de política Franklin Martins reverbera a matizada trilha sonora do Brasil após a reinstauração da democracia em 1985. O autor relaciona 329 músicas à política feita em período - iniciado pela Nova República - que vai de 1985 a 2002, totalizando um século de abordagem e mais de 1,1 mil fonogramas ao longo dos três volumes do livro. A diferença na seleção musical do volume III é a entrada de rappers, de roqueiros e de funkeiros em território antes dominado por artistas associados à MPB criada e rotulada em 1965. O livro reproduz as letras.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Após seis anos, Luiz Tatit volta ao disco com adesões de Jeneci, Juçara e Ná

Com capa que expõe foto e projeto gráfico de Gal Oppido, o sexto álbum solo de Luiz Tatit, Palavras e sonhos, chega ao mercado fonográfico em fevereiro de 2016 em edição da gravadora paulista Dabliú Discos. Além de ter criado as programações eletrônicas, Jonas Tatit fez a produção do álbum, gravado com repertório inteiramente autoral e majoritariamente inédito. Embora Luiz Tatit tenha registrado 14 parcerias com Arrigo Barnabé no CD ao vivo De nada mais a algo além (Atração Fonográfica, 2013), assinado por ele com o compositor paranaense e com a cantora Lívia Nestrovski, Palavras e sonhos é o primeiro disco solo de inéditas do compositor paulistano em seis anos, sucedendo Sem destino (Dabliú Discos, 2010) na discografia solo do artista. O primeiro single do álbum, Diva Silva Reis, vai ser lançado nas plataformas digitais na próxima sexta-feira, 29 de janeiro de 2016. Palavras e sonhos tem intervenções vocais de Juçara Marçal, Marcelo Jeneci, Ná Ozzetti e da cantora moçambiquense Lenna Bahule. Com Tatit, Juçara canta Tristeza do Zé (José Miguel Wisnik e Luiz Tatit, 2011) - música cujo título alude ao seminal clássico sertanejo Tristeza do Jeca (Angelino de Oliveira, 1924) - e faz vocal em Musa da música (Dante Ozzetti e Luiz Tatit, 2013), composição lançada na voz de Ná Ozzetti no álbum Embalar (Circus, 2013) e cantada em Palavras e sonhos por Lenna Bahule em dueto com Tatit. Ná, a propósito, sola a inédita Planeta e borboleta (Luiz Tatit). Já Marcelo Jeneci é parceiro e convidado de Tatit em Estrela cruel. Eis - na disposição do disco - as 13 músicas reunidas por Luiz Tatit no sexto álbum solo  Palavras e sonhos:

1. Mais útil (Luiz Tatit, 2016)
2. Diva Silva Reis (Luiz Tatit, 2016)
3. Feitiço da fila (Luiz Tatit, 2015)
4. Das flores e das dores (Emerson Leal e Luiz Tatit, 2012)
5. Musa da música (Dante Ozzetti e Luiz Tatit, 2013)
6. Musa cruza (Luiz Tatit, 2016)
7. Estrela cruel (Marcelo Jeneci e Luiz Tatit, 2016)
8. Planeta e borboleta (Luiz Tatit, 2016)
9. Do meu jeito (Vanessa Bumagny e Luiz Tatit, 2014)
10. Tristeza do Zé (José Miguel Wisnik e Luiz Tatit, 2011)
11. Matusalém (Arthur Nestrovski e Luiz Tatit, 2016)
12. Quantos desejos (Luiz Tatit, 2016)
13. Palavras e sonhos (Luiz Tatit, 2016)

'Teia' puxa fio de álbum ainda inédito gravado por Benito Di Paula com Takai

Aos 75 anos, o cantor e compositor fluminense Benito Di Paula planeja lançar neste ano de 2016 álbum já finalizado, gravado com participações da cantora Fernanda Takai e do grupo Sambô. Teia é o título do disco. Já disponível no YouTube desde dezembro de 2015, em clipe dirigido por Jr Lamana, a música que dá nome ao álbum é de autoria de dois irmãos do artista, Ana Carolina Vellozo e Ney Vellozo. Teia, a música, flerta com o pagode romântico enquanto evoca a pegada do samba batucado nos teclados que projetou Benito Di Paula, em escala nacional, na década de 1970.

Caetano discorre sobre o álbum em que Teresa Cristina canta (bem) Cartola

Caetano Veloso esteve presente na estreia do show Teresa Cristina canta Cartola - Um poeta de Mangueira, em 16 de novembro de 2015, no Theatro Net Rio, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Na ocasião, o show da cantora carioca foi gravado ao vivo pela empresa Uns Produções para possibilitar a edição do disco lançado neste mês de janeiro de 2016 somente em edição digital. É do cantor, compositor e músico baiano o texto que apresenta o álbum ao vivo Teresa Cristina canta Cartola.  O artista contextualiza a presença de Teresa no samba.  Com a palavra, Caetano Veloso:

"Teresa Cristina surgiu, junto ao Grupo Semente, como uma autoridade natural do mundo do samba. Toda sua dignidade pessoal potencializava a dignidade social que o samba ganhou ao longo de sua história. Era como se esse ritmo, visto em seus começos como uma ameaça à sociedade - que decidia botar a polícia contra sua prática - tivesse galgado a escala e, passando de Donga a Noel (Rosa), de Ary (Barroso) a Zé Kétti, de Aracy (de Almeida) a Elza (Soares), tivesse chegado, com Teresa, a um grau definitivo de respeitabilidade. E parado ali. O CD duplo com canções de Paulinho da Viola registrava essa estação. Mas o show que vimos no Theatro Net Rio foi muito além disso. Teresa apresentou uma gama de tons e sentimentos diferenciados, a variedade refletindo o conhecimento de música popular que ela guarda desde a meninice. 

Fiquei impressionado com a cultura musical de Teresa quando a convidei para participar de um dos shows da série Obra em progresso, durante a feitura do CD Zii e Zie: ela sabia todas as minhas canções, me reensinando as que eu tivesse esquecido. Depois vi que ela conhecia igualmente a obra de Roberto Carlos, e de Cazuza, e de Supertramp e de quem mais você pensar. No show que ela fez com a banda Os Outros, com canções de Roberto, ela mantinha a segurança que apresentava nas interpretações de sambas. Mas não parecia ainda sair de uma zona protegida. Agora, com as canções de Cartola, é uma artista cheia de nuances que aparece. Sua elegância em cena, a propriedade espontânea de cada gesto, o humor, a riqueza de colorido em sua afinação segura, tudo revela uma cantora-criadora, uma artista da canção. Os sambas de Cartola surgem mais precisos e mais tocantes do que nunca. O show é uma antologia composta por uma especialista superior. 

A adequação do canto de Teresa ao violão de Carlinhos Sete Cordas é mais do que perfeita. É mágica. Carlinhos é um instrumentista esplêndido, a limpidez de seu toque vem da intimidade com tudo o que aconteceu com o samba desde o começo do século 20. Estão ali os primeiros batuques, o brilho dos virtuoses, as condensações harmônicas da bossa nova. Mais: nele se percebe o samba enriquecendo a música em sua totalidade histórica. A tranquilidade com que cada acorde escolhido sugere a entrada da voz de Teresa refina a alma do ouvinte. E Teresa cresce a cada melodia, a cada palavra, a cada segundo. Todos os brasileiros deveriam ver e ouvir o que se passou no Theatro Net Rio naquela noite." Caetano Veloso

Banda indie Lavolta prepara lançamento físico do primeiro álbum, 'Sublimar'

O quarteto paulista de indie rock Lavolta - formado por Lorenzo Capelli (voz), João Pedro Cesar (guitarra), Paulo Henrique Marcilio (baixo) e Enzo Corsi Janota Pellegrino (bateria) - vai lançar o primeiro álbum neste ano de 2016. Intitulado Sublimar, o álbum reúne as músicas de três EPs - Escape (lançado em setembro de 2014 com faixas como Vida cáustica e Pôr deux sóis), Calvário (apresentado em abril de 2015 com temas como Última obra e Sobre o mar, além do cais) e Remate (concluído neste mês de janeiro de 2016) - lançados pela banda em edição digital nos últimos 17 meses.  Lavolta busca financiamento para viabilizar a edição física em CD de  Sublimar.

domingo, 24 de janeiro de 2016

Luiza Possi canta músicas de Kid Abelha, Jaloo e Pélico no oitavo disco, 'LP'

Programado para ser lançado em março de 2016, o oitavo álbum da cantora Luiza Possi, LP, vai apresentar músicas inéditas e autorais - compostas pela artista carioca (radicada em São Paulo) com nomes como Dudu Falcão e Thiaguinho - entre regravações dos repertórios de Jaloo, Kid Abelha e Pélico. De Jaloo, cantor e compositor ligado à cena tecnobrega de Belém (PA), Luiza regrava Insight, música que deu título ao EP lançado pelo artista paraense em 2014. Do por ora desativado grupo carioca, a cantora dá voz à balada Como eu quero (Leoni e Paula Toller, 1984). De Pélico, Luiza regrava O meu amor mora no Rio (Pélico, 2015), música do mais recente álbum do cantor e compositor paulistano. Sucessor de Sobre o amor e o tempo (Radar Records, 2013), belo disco de Luiza Possi, LP tem faixas produzidas por Rodrigo Gorky, DJ e produtor do Bonde do Rolê.

'Tô na vida', quinto álbum de Ana Cañas, ganha edição em vinil pela Polysom

Quinto álbum de Ana Cañas (Guela Records / Slap), lançado em agosto de 2015 em CD, Tô na vida ganha edição em vinil neste mês de janeiro de 2016. Das 14 músicas do ótimo disco original, somente a faixa-bônus O amor venceu (Ana Cañas, 2015) foi excluída da edição em vinil. Eis - na disposição do LP fabricado pela Polysom - as (13) músicas da edição em vinil do álbum  Tô na vida:

Lado A
1. Existe (Ana Cañas, 2015)
2. Tô na vida (Ana Cañas, Arnaldo Antunes e Lúcio Maia, 2015)
3. Hoje nunca mais (Ana Cañas e Dadi, 2015)
4. O som do osso (Ana Cañas, Lúcio Maia e Pedro Luís, 2015)
5. Indivisível (Ana Cañas, 2015)
6. Coisa Deus (Ana Cañas, 2015)
Lado B
1. Bandido (Ana Cañas, 2015)
2. Feita de fim (Ana Cañas, 2015)
3. Um dois um só (Ana Cañas e Arnaldo Antunes, 2015)
4. Amor e dor (Ana Cañas, 2015)
5. Mulher (Ana Cañas, 2015)
6. Pra machucar (Ana Cañas, 2015)
7. Madrugada quer você (Ana Cañas, Arnaldo Antunes e Lúcio Maia, 2015)

Ivete divulga parceria com Mú Carvalho e Dudu Falcão composta para novela

O melhor pra mim é o nome da música gravada por Ivete Sangalo para a trilha sonora da novela Êta mundo bom!, exibida pela TV Globo no horário das 18h. Assinada pela cantora e compositora baiana em parceria com Mú Carvalho e Dudu Falcão, a música vai ter a gravação lançada no CD que reunirá os temas do segundo volume da trilha (o disco com as músicas do primeiro volume já foi lançado em dezembro de 2015 pela gravadora Som Livre). Eis a letra da música O melhor pra mim:

O melhor pra mim
(Ivete Sangalo, Dudu Falcão e Mú Carvalho)


Dá licença, agora é a minha vez
Quanto mais você me dá valor
Mais eu quero

Mais eu ganho de você
Minha lábia vai te seduzir
Eu decido se te deixo ir
Eu espero
Quero tudo de você
O melhor pra mim

Todo plano perfeito
É pra ser assim
Do meu gosto, do meu jeito
Onde eu chego
Todo mundo vê
Fica fácil de se perceber
O meu brilho
Minha energia é natural
É tão chata a vida dos mortais
É tão pouco, eu tô querendo mais
Eu espero
Porque fiz por merecer

Federico Puppi ressoa 'O canto da madeira', primeiro álbum inédito e autoral

Compositor e violoncelista italiano que está radicado desde 2012 na cidade do Rio de Janeiro (RJ), Federico Puppi está promovendo o recém-lançado primeiro álbum com repertório inédito e autoral da discografia, O canto da madeira (Independente, 2015). Disponibilizado para download gratuito e legalizado no site oficial do artista, o disco alinha dez temas instrumentais compostos por Puppi e tocados em violoncelo alemão construído há cerca de 150 anos. A propósito, o título O canto da madeira se refere ao fato de as melodias das dez músicas serem ouvidas no toque grave das cordas do violoncelo. O repertório alterna composições criadas por Puppi no Brasil - entre elas, Dente de leão (tema dedicado pelo compositor à mulher, a atriz Suzana Nascimento), Chiara (composta em tributo à irmã radicada em Edimburgo, na Escócia) e Rua São Braz, (referência ao primeiro endereço do músico no Rio, uma rua situada no bairro suburbano de Todos os Santos) - com músicas que o artista já trouxe na bagagem, vindas da Itália. Entre estas, o disco toca Dança da chuva,  Blue jeans  e Solo come un cane  - única composição batizada em italiano -  e Touareg.

sábado, 23 de janeiro de 2016

Fenômeno juvenil da web, Mariana Nolasco faz disco digital via Biscoito Fino

A IMAGEM DO SOM - Extraída de curto vídeo postado pela gravadora Biscoito Fino na página da companhia no Facebook, a foto flagra a cantora paulista no estúdio da empresa fonográfica, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), tocando ukelele. Fenômeno juvenil da web, por conta dos milhões de visualizações dos clipes que vem postando no YouTube desde 2011, Nolasco grava o primeiro disco via Biscoito Fino. Cantora e instrumentista nascida há 16 anos em Campinas (SP), mas moradora de Mogi Guaçu (SP), Nolasco é aposta da gravadora neste ano de 2016 no mercado fonográfico digital.

Fernanda traz parcerias com Gabriel Moura e Jovi Joviniano em 'Amor geral'

Fernanda Abreu assina duas das dez músicas do álbum solo que lança neste ano de 2016 - Amor geral - em parceria com os compositores Gabriel Moura e Jovi Joviniano. O trio assina Outro sim - a música que abre o disco - e Tambor, sendo que Tambor também tem a assinatura do DJ norte-americano Afrika Bambaataa, convidado da faixa. Qinho é parceiro da artista em outras duas músicas, O que ficou (com adesão de Thiago Silva) e Por quem. Sozinha, a cantora e compositora carioca - em foto de Fernando Torquatto - assina Antídoto. A única música de Amor geral sem a autoria de Fernanda é Double love, música composta por Fausto Fawcett e Carlos Laufer, parceiros da garota sangue bom no sucesso Rio 40 graus (1992). Fawcett também é um dos parceiros da artista na música-título Amor geralDeliciosamente (de Fernanda, Alexandre Vaz e Jorge Ailton), Saber chegar (de Fernanda com Donatinho) e Valsa do desejo (de Fernanda com Tuto Ferraz) completam o repertório  - formado por dez músicas inéditas -  do (aguardado) álbum Amor geral.

Pianista Clara Sverner toca Beethoven ao vivo em musical encenado no Rio

Após percorrer o Brasil em 2015 com a turnê Piano para todos, a pianista paulistana Clara Sverner - de toque preciso e reconhecido no universo da música erudita - está em cena na cidade do Rio de Janeiro (RJ) como pianista convidada do recém-estreado musical 33 variações, em cartaz no Teatro Nathalia Timberg. O mais novo teatro carioca teve as portas abertas na noite de ontem, 22 de janeiro de 2016, com a primeira apresentação do espetáculo em que Sverner - vista ao piano na foto em que Airton Silva foca todo o elenco do musical erudito encenado sob direção de Wolf Maya - toca temas do compositor alemão Ludvig Van Beethoven (1770 - 1827). Escrito em 2007 por Moyses Kaufman, dramaturgo venezuelano radicado em Nova York (EUA) desde 1987, o musical 33 variações versa sobre a música de Beethoven, mais precisamente sobre o período - de 1817 a 1823 - em que o compositor se dedicou a compor variações sobre valsa de autoria do compositor austríaco Anton Diabelli (1781 - 1858). O texto foi montado na Broadway em 2009. Na encenação brasileira, em que Beethoven e Diabelli são vistos nas peles dos atores Wolf Maya e Tadeu Aguiar, Sverner toca temas da obra criada por Beethoven a partir da valsa de Diabelli. No universo da música clássica, 33 variações é considerada uma das mais célebres peças escritas para piano. No espetáculo em cartaz no Rio, Nathalia Timberg encarna Katherine Brandt, personagem interpretada por Jane Fonda na montagem norte-americana. Brandt é musicóloga já idosa que, na narrativa desenvolvida em ritmo linear pelo dramaturgo, investiga o processo criativo de Beethoven ao longo da composição das antológicas 33 variações.  O musical ficará em cartaz até 17 de abril.

Felipe Grilo junta no segundo EP, 'Singular', quatro singles editados em 2015

Cantor e compositor mineiro que transita por folk, pop e country, Felipe Grilo lança o segundo EP, Singular, neste mês de janeiro de 2016. Singular reúne - com nova mixagem - os quatro singles lançados pelo artista na web no segundo semestre de 2015. Após as edições do álbum Interiores (Independente, 2013) e do EP Mais simples (Independente, 2014), Grilo deu início em agosto de 2015 ao projeto de lançar na web músicas inéditas de autoria própria. Todas as quatro músicas do EP Singular - Botas de cowboy (de tom country), Diamantes, Falsas memórias e Sabe lá -  foram gravadas no estúdio Escritório DuSom, situado na cidade natal do artista,  Passos  (MG).

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Bem acomodada no banquinho, Ana faz solo com canções, discursos e pitos

Resenha de show
Título: Solo
Artista: Ana Carolina (em foto de Rodrigo Goffredo)
Local: Teatro Bradesco (Rio de Janeiro, RJ)
Data: 21 de janeiro de 2016
Cotação: * * * 1/2

Foi cantando baladas confessionais de tom ardente que Ana Carolina ganhou projeção nacional, a partir de 1999, e que se impôs como uma das grandes cantoras do Brasil do século XXI. Antes da fama, a artista mineira tocou nos bares da vida noturna da cidade natal de Juiz de Fora (MG), a sós com o violão que aprendeu a tocar (bem) com influências do som do conterrâneo João Bosco. Solo - show que Ana estreou ontem na cidade que a acolheu, o Rio de Janeiro (RJ), após ter feito apresentações por cidades do Sul, do Nordeste e de Minas Gerais  - é anunciado como volta ao começo da vida da artista. Só que Ana já está no meio da estrada, um tanto desgastada como compositora na última década, mas sempre valorizada como cantora e com público fiel. Foi uma cantora que sabe lidar bem com a fama - e que sabe manipular a plateia de fãs inflamadas - que pisou no palco do Teatro Bradesco do Rio de Janeiro na noite de 21 de janeiro de 2016 para desfiar roteiro que entrelaça músicas da própria lavra com temas de compositores associados à MPB. Bem acomodada no banquinho, no qual toca violão alternado com guitarra eletroacústica, a cantora apresentou show que alinhou canções, discursos, piadas e broncas espirituosas no técnico de som (perfeito para o público, mas insatisfatório do ponto de audição da artista). Solo não chega a ser "show íntimo", como a artista o caracterizou nas primeiras falas da estreia carioca, até porque Ana Carolina é cantora expansiva, de tons fortes. Ana é a antítese do estereótipo da cantora tímida e de voz pequena do banquinho e do violão. A intimidade criada em cena na estreia carioca de Solo veio menos da musicalidade e do espaço do show (um luxuoso teatro de grandes proporções como o Teatro Bradesco do Rio) e mais da naturalidade com que a cantora se portou no palco, seja conversando com o público, fazendo discurso de tom político - em sintonia com a verborragia da letra de Qual é? (Ana Carolina), única inédita autoral do roteiro - ou desfiando o bom roteiro musical. Aliás, musicalmente, a cantora e instrumentista se garante. Com senso rítmico apurado pelo toque do pandeiro, Ana cai bem no samba sincopado do mestre João Bosco, transitando à vontade por Linha de passe (João Bosco, Aldir Blanc e Paulo Emílio, 1979) e fazendo soar O ronco da cuíca (João Bosco e Aldir Blanc, 1975) como citação final do samba Nomes de favela (Paulo César Pinheiro, 2003). Ana toca (bem) violão - cabe enfatizar. Ela não arranha o instrumento como umas e outras. Tanto que a entrada em cena, na segunda metade do show, do músico baiano Mikael Mutti - para pilotar teclados e programações eletrônicas - é luxo do qual a cantora poderia abrir mão sem prejuízo da musicalidade de Solo. A sós com o violão, Ana dá voz a um Chico Buarque pouco ouvido - Cecília, parceria com Luiz Cláudio Ramos lançada pelo cantor no álbum As cidades (BMG, 1998) - e a um samba do parceiro Edu Krieger, Coluna social, lançado em disco por Pedro Miranda em 2009. A canção refinada de Chico arde de desejo sem sair do tempo de delicadeza que a pauta. O samba espirituoso de Krieger poderia ter brotado no fundo de um quintal carioca da década de 1980. Tão ardente quanto a maioria das canções a que dá voz grave e robusta, a cantora toma para si Canção e silêncio (Zé Manoel, 2015), que soa como se fosse de Ana, e dá show ao abordar O que é que há? (Fábio Jr. e Sérgio Sá, 1982) - novidade do roteiro na estreia carioca de Solo - com toque folk do violão. Em contrapartida, titubeia ao djavanear Um amor puro (Djavan, 1999) - música, aliás, menos sedutora da lavra fina do compositor de Alagoas. Apresentada como "música muito bonitinha", Hoje (Jefferson Junior e Umberto Tavares, 2014) - sucesso da funkeira carioca Ludmilla - mostrou que Ana sabe cair no suingue. Herança do show anterior #AC (2014), calcado no groove, Coração selvagem (Belchior, 1977) ainda bateu tão forte com Ana que arrepiou quando cantado com a intensidade diluída na gravação eternizada em disco. Com os beats eletrônicos programados por Mikael Mutti, Ana também deu o tom certo a Xeque-mate (Edu Krieger, 2015), música politizada que vai direto ao ponto, denunciando as contradições sociais de país em decomposição de valores. O tema caiu bem na voz de Ana Carolina, cantora que toma e assume posições em Solo, inclusive ao cantar, marota, o samba churrasqueiro Amiga da minha mulher (Seu Jorge, Gabriel Moura, Pretinho da Serrinha e Rogê, 2011). Entre baladas da própria lavra passional (agrupadas em pot-pourris), Ana Carolina fez Solo contundente na estreia no Rio, entrelaçando canções, discursos sobre a situação política do Brasil - reiteradas na paródia do Hino Nacional Brasileiro (Francisco Manuel da Silva e Osório Duque Estrada, 1822 / 1909) com versos indignados que sobram na métrica original - e pitos engraçados no técnico de som. A intimidade, no caso, parece ser total, ainda que Solo escape do enquadramento dos shows íntimos.

Ana Carolina apresenta música inédita no show 'Solo' enquanto grava álbum

O público de Ana Carolina já sabe que, na parte autoral do roteiro do show Solo, há música inédita da lavra da cantora e compositora mineira. Qual é? é o nome da música nova apresentada pela artista - em foto de Rodrigo Goffredo - no show que estreou ontem, 21 de janeiro de 2016, na cidade do Rio de Janeiro (RJ) após passar pelo Sul, pelo Nordeste e por Minas Gerais. Ana, aliás, já começa a alinhavar o repertório do álbum de estúdio que já começou a gravar. O sucessor de #AC (Armazém / Sony Music,  2013) chegará ao mercado fonográfico brasileiro neste ano de 2016.

Ana Carolina dá voz a Chico, Bosco, Djavan, Fábio e Zé Manoel em show solo

Canção composta por Fábio Jr. em parceria com Sérgio Sá, lançada pelo artista paulistano no álbum Fábio Jr. (Som Livre, 1982), O que é que há? ganhou a voz grave de Ana Carolina na estreia carioca de Solo, show que percorre o Brasil desde novembro de 2015 e que chegou à cidade do Rio de Janeiro (RJ) na noite de ontem, 21 de janeiro de 2016, em apresentação no Teatro Bradesco, no qual permanece em cartaz somente até hoje, 22 de janeiro. A interpretação do sucesso de Fábio Jr. foi um dos melhores momentos do show em que Ana se acompanha ao violão, a sós no palco, antes de chamar à cena o músico baiano Mikael Mutti para pilotar teclados e programações eletrônicas. Sem deixar de lado as músicas do cancioneiro autoral que vem registrando em disco desde 1999, a cantora e compositor mineira também deu voz a composições de Chico Buarque com Luiz Cláudio Ramos (Cecília, de 1998), Djavan (Um amor puro, 1999), João Bosco com Aldir Blanc e Paulo Emílio (Linha de passe, 1999), Edu Krieger (Coluna social, de 2009, e Xeque-mate, de 2015) e Zé Manoel (Canção e Silêncio, 2015). Até o maior sucesso da funkeira carioca Ludmilla, Hoje (Jefferson Junior e Umberto Tavares, 2014), entrou no show. Eis o bom roteiro seguido em 21 de janeiro de 2016 por Ana Carolina - em foto de Rodrigo Goffredo - na estreia carioca do show Solo:

1. Eu que não sei quase nada do mar (Ana Carolina e Jorge Vercillo, 2006)
2. Qual é? (Ana Carolina, 2016) - Música inédita em disco
3. Cecília (Luiz Cláudio Ramos e Chico Buarque, 1998)
4. Coluna social (Edu Krieger, 2009)
5. Canção e silêncio (Zé Manoel, 2015)
6. Combustível (Ana Carolina e Edu Krieger, 2013)
 Dafodavindes - Texto de Elisa Lucinda lido por Ana Carolina
7. Um amor puro (Djavan, 1999)
8. Linha de passe (João Bosco, Aldir Blanc e Paulo Emílio, 1979)
9. A canção tocou na hora errada (Ana Carolina, 1999) /
10. Vai (Simone Saback, 2002) /
11. Nada pra mim (John Ulhoa, 1999)
12. O que é que há? (Fábio Jr. e Sérgio Sá, 1982)
13. Hoje (Jefferson Junior e Umberto Tavares, 2014)
14. Confesso (Ana Carolina e Antonio Villeroy, 2001) /
15. Trancado (Ana Carolina, 1999) /
16. Nua (Vitor Ramil e Ana Carolina, 2003) /
17. Pra rua me levar (Ana Carolina e Antonio Villeroy, 2001)
18. Coração selvagem (Belchior, 1977)
19. Hino Nacional Brasileiro (Francisco Manuel da Silva e Joaquim Osório Duque Estrada,
     1822 / 1909) - paródia em cima da letra de 1909
20. Nomes de favela (Paulo César Pinheiro, 2003) /
21. O ronco da cuíca (João Bosco e Aldir Blanc, 1975)
22. Xeque-mate (Edu Krieger, 2015)
23. Amiga da minha mulher (Seu Jorge, Gabriel Moura, Pretinho da Serrinha e Rogê, 2011)
24. Pole dance (Ana Carolina e Edu Krieger, 2013) /
25. Bang bang 2 (Ana Carolina e Rodrigo Pitta, 2013) /
26. 10 minutos (Dimmi perché) (Ana Carolina e Chiara Civello, 2009) /
27. Rosas (Antonio Villeroy, 2006) /
28. Baila comigo (Rita Lee, 1980)
29. Erva venenosa (Poison ivy) (Jerry Leiber e Mike Stoller, 1959, em versão de Rossini
      Pinto, 1965)
30. Garganta (Antonio Villeroy, 1999) /
31. Preta pretinha (Luiz Galvão e Moraes Moreira, 1972) - citação
Bis:
32. É isso aí (The blower's daughter) (Damien Rice, 2002, em versão em português de Ana
     Carolina, 2005)

Teresa abre parcerias com Calcanhotto e Mosquito em álbum - todo - autoral

Mosquito - nome artístico do cantor e compositor carioca Pedro Assad Medeiros Torres - é o mais novo parceiro de Teresa Cristina. A cantora e compositora carioca - em foto extraída de perfil da artista no Facebook - se prepara para gravar álbum de repertório inteiramente autoral neste ano de 2016. Além da música composta com Mosquito (artista do elenco da Uns Produções, empresa que também gerencia a carreira de Teresa), o repertório vai apresentar as primeiras parcerias da artista com Adriana Calcanhotto e Marisa Monte. O disco deve ser lançado ainda neste ano de 2016.

Thiaguinho grava DVD no Rio com intervenções de Maria Rita, Belo e Garrido

A IMAGEM DO SOM - A foto postada por Thiaguinho na página do cantor e compositor paulista no Facebook e creditada a @luquinhaz mostra o artista no palco armado no Nailia Beach Club - na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro (RJ) - na gravação ao vivo do segundo DVD da carreira solo do ex-vocalista do grupo de pagode Exaltasamba. Intitulado #Vamoqvamo, o DVD foi gravado com intervenções de convidados como Belo, Lucas Lucco, Maria Rita e Toni Garrido. Belo participou da música Pra gente ficar legal. Lucco entrou em cena em Palmas. Maria Rita soltou a voz em Desliga você. Toni Garrido aderiu à gravação em Asas. Com músicas como Fotos antigas e Já fui de você, o roteiro da gravação ao vivo foi aberto com Vamo que vamo, música inédita que batiza o DVD que sucede o álbum de estúdio  Hey, mundo! (FVA Music,  2015) na discografia solo de Thiaguinho. O artista concluiu o registro audiovisual desse show já na madrugada de ontem, 21 de janeiro de 2016.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Julia Bosco conclui segundo álbum com gravação de dueto com Tulipa Ruiz

Julia Bosco concluiu a gravação do segundo álbum, inicialmente intitulado Da boca pra dentro, mas rebatizado com o nome de parceria da cantora e compositora carioca com Gustavo Macacko, Dance com seu inimigo. O disco foi concluído com a finalização da faixa em que Tulipa Ruiz - à direita na foto postada por Julia no Facebook - pôs voz no último domingo, 17 de janeiro de 2016. A participação de Tulipa acontece na música Quem me passa o coração? - parceria de Julia com a cantora e compositora paraense Juliana Sinimbú e com a cantora e compositora baiana Marcela Bellas. Produzido pelo tecladista Donatinho, o álbum Dance com seu inimigo traz no repertório músicas como Domingo (César Lacerda e Fernando Temporão), Cartas marcadas (Dona Onete) e Pra gozar (Julia Bosco e Emerson Leal). Dance com seu inimigo vai suceder o álbum Tempo (2012).