♪ RETROSPECTIVA 2015 – A exposição do rosto de Emicida na capa edição 109 da revista
Rolling Stone, em outubro, foi sinal da expansão do som e da cara de Leandro Roque de Oliveira pelo Brasil ao longo de 2015. Aos 30 anos, o
rapper paulistano soltou o verbo além do gueto no segundo semestre do ano. A consolidação da obra e do sucesso veio com o lançamento, em agosto, do segundo álbum de estúdio do artista,
Sobre crianças, quadris, pesadelos e lições de casa, um dos discos socialmente mais relevantes de 2015. Tratado sobre o racismo entranhado na sociedade brasileira, o álbum foi feito na ponte África-Brasil e editado pelo selo de Emicida, Laboratório Fantasma, com distribuição da multinacional Sony Music. Ao talento de improvisador de rimas, o cantor e compositor
- em foto de José de Holanda - adicionou eventual tom pop a um repertório que jamais diluiu a consciência aguçada do artista sobre as questões e os preconceitos enfrentados cotidianamente pelos negros no Brasil.
Passarinhos (Emicida e Xuva Levy) - canção leve e pop gravada em dueto com a cantora e compositora Vanessa da Mata - tocou nas rádios e exemplificou a habilidade do artista de abordar temas pesados com eventual leveza sem perder o gueto de vista.
O disco do Emicida, Elza, Lenine e ZD não saem mais do meu smartphone
ResponderExcluirSão três grandes discos de 2015, Ítalo. Abs, MauroF
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