Resenha de CD
Título: Hesitation marks
Artista: Nine Inch Nails
Gravadora: Universal Music
Cotação: * * *
Primeiro álbum do Nine Inch Nails em cinco anos, Hesitation marks recicla tormentos do grupo norte-americano de rock industrial sem alterar sua sonoridade e sem fazer frente aos clássicos da discografia da banda liderada pelo polivalente Trent Reznor. Recém-lançado no Brasil pela gravadora Universal Music, embora no exterior o disco marque a estreia do Nine Inch Nails na Columbia Records, Hesitation marks rebobina sujeiras e asperezas que sempre caracterizaram a mistura de rock com eletrônica do grupo, como pode ser percebido pela audição da estranhíssima Running, da sombria Disappointed e da introspectiva Find my way. Contudo, o repertório de Hesitation marks também abre janelas para o pop na dançante Came back haunted, em Copy of a e em Everything. Não por acaso, essas três faixas foram estrategicamente escolhidas para singles do álbum produzido por Trent Reznor com Atticus Rose e Alan Moulder. As requisições de Adrian Belew (o guitarrista projetado no grupo The King Crimsom que tinha se juntando ao Nine Inch Nails antes de deixar a banda neste mês de junho de 2013), Lindsey Buckingham (o guitarrista do Fleetwood Mac) e Pino Palladino (o baixista que ingressou no grupo The Who em 2006) - músicos recorrentes no toque das 14 músicas do disco - preservam a essência do som do Nine Inch Nails. Aberto com faixa-vinheta, The eater of dreams, o álbum que sucede The slip (2008) perde força em sua segunda metade - o que corrobora a sensação de que, com o passar do tempo, Hesitation marks se tornará esquecível dentro da discografia do Nine Inch Nails. Até porque Trent Reznor já tem outros mil projetos.
Primeiro álbum do Nine Inch Nails em cinco anos, Hesitation marks recicla tormentos do grupo norte-americano de rock industrial sem alterar sua sonoridade e sem fazer frente aos clássicos da discografia da banda liderada pelo polivalente Trent Reznor. Recém-lançado no Brasil pela gravadora Universal Music, embora no exterior o disco marque a estreia do Nine Inch Nails na Columbia Records, Hesitation marks rebobina as sujeiras e asperezas que caracterizam a mistura de rock com eletrônica do grupo, como pode ser percebido pela audição da estranhíssima Running, da sombria Disappointed e da introspectiva Find my way. Contudo, o repertório de Hesitation marks também abre janelas para o pop na dançante Came back haunted, em Copy of a e em Everything. Não por acaso, essas três faixas foram estrategicamente escolhidas para singles do álbum produzido por Trent Reznor com Atticus Rose e Alan Moulder. As requisições de Adrian Belew (o guitarrista projetado no grupo The King Crimsom que tinha se juntando ao Nine Inch Nails antes de deixar a banda neste mês de junho de 2013), Lindsey Buckingham (o guitarrista do Fleetwood Mac) e Pino Palladino (o baixista que ingressou no grupo The Who em 2006) - músicos recorrentes no toque das 14 músicas do disco - preservam a essência do som do Nine Inch Nails. Aberto com faixa-vinheta, The eater of dreams, o álbum que sucede The slip (2008) perde força em sua segunda metade - o que corrobora a sensação de que, com o passar do tempo, Hesitation marks se tornará esquecível dentro da discografia do Nine Inch Nails. Até porque Trent Reznor já tem outros mil projetos.
ResponderExcluiralguém pode me explicar o que é ROCK INDUSTRIAL? é cada uma...
ResponderExcluirÉ rock feito por metalúrgicos, cara.
ResponderExcluirO Lula(ex-presidente), por exemplo, fazia pagode industrial nos seus tempos de labuta no ABC.