Voz da terceira geração musical da Família Caymmi, Alice Caymmi mostrou personalidade como cantora e compositora em seu primeiro bom disco, Alice Caymmi, lançado no segundo semestre de 2012. Sem tirar onda por ter um sobrenome-grife na MPB, a artista carioca mergulhou em praia particular com seu cancioneiro autoral entre covers espertos de Björk (Unravel) e do avô Dorival Caymmi (1914 - 2008) (Sargaço mar). Tal personalidade saltou aos ouvidos do público que assistiu à apresentação feita pela artista na Reserva + - loja de roupas do Rio de Janeiro (RJ) transformada em espaço hype de shows - no início da noite deste domingo, 17 de fevereiro de 2013. No show, Alice - vista em foto de Rodrigo Amaral - soube ir além do repertório do disco e aliou ao arco autoral de sua obra abordagens de músicas dos repertórios de Caetano Veloso (Araçá azul, faixa-título do controvertido LP lançado pelo compositor baiano em 1973), do bloco afro-baiano Olodum - Deusa do amor (Adaílton Poesia e Valter Farias), música sagazmente linkada no roteiro com estilizado axé de autoria de Alice, Tudo que for leve - e da cantora e compositora britânica PJ Harvey, de quem Alice deu sua voz grave a Rid of me, música-título do segundo álbum de estúdio de Harvey. Sem sair de sua praia particular, a cantora ainda reiterou sua personalidade ao cantar um fado, Zanguei-me com meu amor (João Linhares Barbosa), conhecido como o Fado da mouraria, entre temas autorais como Arco da aliança (Alice Caymmi e Paulo César Pinheiro) e Revés (Alice Caymmi). Mesmo com um diamante vocal ainda em estado bruto, a ser lapidado com o tempo à medida que for ganhando experiência no palco e no estúdio, Alice Caymmi jamais pega onda errada...
2 comentários:
Voz da terceira geração musical da Família Caymmi, Alice Caymmi mostrou personalidade como cantora e compositora em seu primeiro bom disco, Alice Caymmi, lançado no segundo semestre de 2012. Sem tirar onda por ter um sobrenome-grife na MPB, a artista carioca mergulhou em praia particular com seu cancioneiro autoral entre covers espertos de Björk (Unravel) e do avô Dorival Caymmi (1914 - 2008) (Sargaço mar). Tal personalidade saltou aos ouvidos do público que assistiu à apresentação feita pela artista na Reserva + - loja de roupas do Rio de Janeiro (RJ) transformada em espaço hype de shows - no início da noite deste domingo, 17 de fevereiro de 2013. No show, Alice - vista em foto de Rodrigo Amaral - soube ir além do repertório do disco e aliou ao arco autoral de sua obra abordagens de músicas dos repertórios de Caetano Veloso (Araçá azul, faixa-título do controvertido LP lançado pelo compositor baiano em 1973), do bloco afro-baiano Olodum - Deusa do amor (Adaílton Poesia e Valter Farias), música sagazmente linkada no roteiro com estilizado axé de autoria de Alice, Tudo que for leve - e da cantora e compositora britânica PJ Harvey, de quem Alice deu sua voz grave a Rid of me, música-título do segundo álbum de estúdio de Harvey. Sem sair de sua praia particular, a cantora ainda reiterou sua personalidade ao cantar um fado, Zanguei-me com meu amor (João Linhares Barbosa), conhecido como o Fado da mouraria, entre temas autorais como Arco da aliança (Alice Caymmi e Paulo César Pinheiro) e Revés (Alice Caymmi). Mesmo com um diamante vocal ainda em estado bruto, a ser lapidado com o tempo à medida que for ganhando experiência no palco e no estúdio, Alice Caymmi jamais pega onda errada...
Nessa moça boto fé. Foi um dos bons discos de 2012.
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