A cantora cearense Lúcia Menezes repete sua mistura de samba e música nordestina no seu quinto álbum, Lucinha. Revelada no mercado fonográfico em 1991, ano em que abordou as obras dos compositores conterrâneos Belchior e Fagner no LP Divina Comédia Humana, a intérprete dos CDs Lucinha Menezes ao Vivo (1996) e Lúcia Menezes (2005) segue em Lucinha a fórmula do anterior Pintando e Bordando (2008). Com produção de José Milton e arranjos assinados pelo pianista Cristóvão Bastos e pelo violonista João Lyra, a cantora dá voz em Lucinha a músicas como Vapô de Carangola (Manezinho Araújo e Fernando Lobo), Que Loucura (Sérgio Sampaio), Injuriado (Chico Buarque), Coração (Synval Silva), O Amor É Velho e Menina (Tom Zé), Requebrado (Ângela Brandão), O Torrado (Luiz Gonzaga e Zé Dantas), Estaca Zero (Ednardo e Climério), Dono dos Teus Olhos (Humberto Teixeira) e Moer Cana (Chico César). O repertório foi selecionado pela própria Lúcia com José Milton e Nelson Silveira.
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ResponderExcluirEste disco é absolutamente maravilhoso. O repertório é fantástico. As interpretações da lúcia para "o amor é velho" e "estaca zero" são emocionantes.
ResponderExcluirUm dos melhores discos do ano, na minha opinião.
Mas o bom mesmo é assisti-la ao vivo: uma experiência muito prazerosa.
Abração, denilson
Esse disco de Lucinha não é seu terceiro álbum de estúdio, e sim o quarto, sem contar que ela também gravou um álbum ao vivo. O primeiro disco dela é o álbum "Divina Comédia Humana", de 1991, lançado de forma independente.
ResponderExcluirO disco "Lúcia Menezes" foi lançado em 2005 pela Kuarup, e não 2007.
ResponderExcluirTem razão, Rafael. Abs, obrigado pelo toque. Abs, MauroF
ResponderExcluirLucinha sabe escolher bem seu repertório e tem uma vividez ao cantar sambas ligeiros, sincopados no melhor da linha entre Carmen Miranda e Ademilde Fonseca. Muito bom disco.
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