Resenha de CD
Título: Shape Shifter
Artista: Santana
Gravadora: Sony Music
Cotação: * * *
No rastro do fenomenal sucesso de seu CD Supernatural (1999), Santana atravessou os anos 2000 lançando álbuns de apelo assumidamente pop - Shaman (2002), All That I Am (2005) e Guitar Heaven - The Greatest Guitar Classics of All Time (2010) - repleto de convidados e fórmulas. Shape Shifter quebra essa hegemonia pop pelo simples fato de ser um disco essencialmente instrumental, apresentando somente uma faixa cantada, Eres La Luz (Carlos Santana, Walter Afanasieff, Andy Vargas e Karl Perezzo), tema embebido na latinidade que caracteriza o rock do guitarrista mexicano. Shape Shifter é bom disco indicado para a tribo fã do som instrumental de Santana. Entre os sons tribais da música Shape Shifter (Carlos Santana) e o tom camerístico do piano que conduz Ah, Sweet Dancer (Michael O' Suilleabhain), Santana faz um solo demolidor em Nomad (Carlos Santana), exercita o toque de sua guitarra no melodioso tempo da delicadeza e Dom (Hamidou Touré, Ousmone Touré, Ismaíla Touré e Tidiane Sizu Touré), celebra o guitarrista húngaro de jazz Gábor Szabó (1936 - 1982) em Mr. Szabo e alterna latinidade e musak (em bom português, música para elevador) em Macumba in Budapest (Carlos Santana e Walter Afanasieff). É fato que alguns solos do guitarrista já soam meio previsíveis, sobretudo o de In The Light of a New Day (Carlos Santana e Narada Michael Walden). Mesmo assim, Shape Shifter deixa a impressão de que o artista está mais livre, sem a necessidade de seguir uma já desgastada fórmula do sucesso fácil lhe imposta por gravadora.
No rastro do fenomenal sucesso de seu CD Supernatural (1999), Santana atravessou os anos 2000 lançando álbuns de apelo assumidamente pop - Shaman (2002), All That I Am (2005) e Guitar Heaven - The Greatest Guitar Classics of All Time (2010) - repleto de convidados e fórmulas. Shape Shifter quebra essa hegemonia pop pelo simples fato de ser um disco essencialmente instrumental, apresentando somente uma faixa cantada, Eres La Luz (Carlos Santana, Walter Afanasieff, Andy Vargas e Karl Perezzo), tema embebido na latinidade que caracteriza o rock do guitarrista mexicano. Shape Shifter é bom disco indicado para a tribo fã do som instrumental de Santana. Entre os sons tribais da música Shape Shifter (Carlos Santana) e o tom camerístico do piano que conduz Ah, Sweet Dancer (Michael O' Suilleabhain), Santana faz um solo demolidor em Nomad (Carlos Santana), exercita o toque de sua guitarra no melodioso tempo da delicadeza e Dom (Hamidou Touré, Ousmone Touré, Ismaíla Touré e Tidiane Sizu Touré), celebra o guitarrista húngaro de jazz Gábor Szabó (1936 - 1982) em Mr. Szabo e alterna latinidade e musak (em bom português, música para elevador) em Macumba in Budapest (Carlos Santana e Walter Afanasieff). É fato que alguns solos do guitarrista já soam meio previsíveis, sobretudo o de In The Light of a New Day (Carlos Santana e Narada Michael Walden). Mesmo assim, Shape Shifter deixa a impressão de que o artista está mais livre, sem a necessidade de seguir uma já desgastada fórmula do sucesso fácil lhe imposta por gravadora.
ResponderExcluirOlha o ídolo de minha amiga Maria aí. Mais um disco com convidados seria demais. A rapaziada das gravadoras, com seu excesso de esperteza que não raras vezes vira burrice, sacou que a laranja já foi toda chupada.
ResponderExcluirSendo assim, volta o Santana que os fãs antigos gostam. Ora de pegar o dinheiro deles.
Salve,Santana! irei conferir o álbum.
ResponderExcluirFiquei com a impressão que grafei "ora" aí em cima.
ResponderExcluirGostaría de corrigir. Todos sabem que se escreve com H, como hontem. :-)
PS: Se não foi assim que se sucedeu delete esse comentário, por favor, Mauro.
Adorei a Capa
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