
Antes de Paulinho da Viola, houve outro Príncipe do Samba. Tal título de nobreza foi dado informalmente a Roberto Silva - cantor carioca projetado na era do rádio brasileiro - por sua elegância e por sua destreza na divisão dos sambas que interpretava. Um dos pontos altos da discografia de Silva, a série Descendo o Morro - que totalizou quatro volumes - volta ao catálogo pela metade, permitindo que novas gerações conheçam as habilidades do cantor. Dando continuidade ao processo de revitalização do catálogo da extinta gravadora carioca Copacabana, a Microservice reedita na série Bilogia os dois primeiros volumes de Descendo o Morro. Embora vendidos juntos em box, Descendo o Morro (1958) e Descendo o Morro nº 2 (1959) ganham edições separadas, diferentemente do que havia acontecido em 1999, ano em que os discos foram relaçados pela EMI na série Dois em Um. No primeiro volume de Descendo o Morro, Silva dá voz e leveza a sambas como Juracy (Antonio Almeida e Cyro de Souza), Oh! Seu Oscar (Wilson Baptista e Ataulfo Alves), Seu Libório (João de Barro e Alberto Ribeiro), Falsa Baiana (Geraldo Pereira), Emília (Haroldo Lobo e Wilson Baptista) e A Voz do Morro (Zé Kéti), entre outros sambas. Em Descendo o Morro nº 2, Silva mantém a linha com repertório que inclui Aos Pés da Cruz (Marino Pinto e Zé da Zilda), Se Acaso Você Chegasse (Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins), Cabelos Brancos (Herilveto Martins e Marino Pinto), Escurinho (Geraldo Pereira) e Rugas (Nelson Cavaquinho, Augusto Garcez e Ary Monteiro). Biscoitos finos!
Essa é a notícia do dia.. Roberto Silva dá banho nos cantores de hoje
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirpara comprar sem ouvir, ainda mais que dessa vez não vieram no (irritante e equivocado) formato 2 em 1.
ResponderExcluirAlô Microssrvice, queremos box com discografia completa.
ResponderExcluir