Resenha de CD
Título: Gold Cobra
Artista: Limp Bizkit
Gravadora: Interscope / Universal Music
Cotação: * * * 1/2
Sem procurar inventar moda dentro do gênero rotulado como nu metal, como fizeram o KoRn e o Linkin Park (este com resultados mais interessantes), o Limp Bizkit reitera sua fidelidade à fusão ortodoxa de rap com rock pesado em Gold Cobra, seu primeiro disco de estúdio desde o EP The Unquestionable Truth Part 1 (2005) e seu primeiro álbum propriamente dito desde Results May Vary (2003). Bring It Back - faixa introduzida por guitarra hardcore em fúria e formatada pelas bases do DJ Lethal - é o exemplo de que a mistura do Limp Bizkit continua azeitada em Gold Cobra, álbum que traz a banda norte-americana de volta com sua formação original. Já na Introbra, a vinheta de clima assustador que abre o disco, Gold Cobra se insinua como um disco de pegada, produzido com eficiência pelo vocalista Fred Durst. O canto hardcore de Durst no refrão demolidor de Get a Life são a prova de que a receita não desandou. Destaque do repertório ao lado da faixa-título Gold Cobra, Get a Life tem o discurso típico do rap, mas, quando desemboca no refrão impositivo, parece que o Limp Bizkit é tão somente um grupo de metal. Sensação alimentada pelas guitarras potentes de Wes Borland. Faixa que tende para o rap, Shark Attack mostra que o grupo revolve suas origens neste disco que evoca trabalhos anteriores como Significant Other (1999). Enfim, por mais que a (boa) qualidade do repertório caia (um pouco) na segunda metade do álbum, em especial na inicialmente melodiosa balada Walking Away, Gold Cobra mostra que o Limp Bizkit faz mais do mesmo com competência, reiterando altos (as bases do DJ Lethal, os riffs incendiários da guitarra de Wes Borland, o canto sujo de Fred Durst) e baixos (as letras cheias de testosterona que falam de mulheres sob prisma adolescente) de obra que marcou sua época.
Sem procurar inventar moda dentro do gênero rotulado como nu metal, como fizeram o KoRn e o Linkin Park (este com resultados mais interessantes), o Limp Bizkit reitera sua fidelidade à fusão ortodoxa de rap com rock pesado em Gold Cobra, seu primeiro disco de estúdio desde o EP The Unquestionable Truth Part 1 (2005) e seu primeiro álbum propriamente dito desde Results May Vary (2003). Bring It Back - faixa introduzida por guitarra hardcore em fúria e formatada pelas bases do DJ Lethal - é o exemplo de que a mistura do Limp Bizkit continua azeitada em Gold Cobra, álbum que traz a banda norte-americana de volta com sua formação original. Já na Introbra, a vinheta de clima assustador que abre o disco, Gold Cobra se insinua como um disco de pegada, produzido com eficiência pelo vocalista Fred Durst. O canto hardcore de Durst no refrão demolidor de Get a Life são a prova de que a receita não desandou. Destaque do repertório ao lado da faixa-título Gold Cobra, Get a Life tem o discurso típico do rap, mas, quando desemboca no refrão impositivo, parece que o Limp Bizkit é tão somente um grupo de metal. Sensação alimentada pelas guitarras potentes de Wes Borland. Faixa que tende para o rap, Shark Attack mostra que o grupo revolve suas origens neste disco que evoca trabalhos anteriores como Significant Other (1999). Enfim, por mais que a (boa) qualidade do repertório caia (um pouco) na segunda metade do álbum, em especial na inicialmente melodiosa balada Walking Away, Gold Cobra mostra que o Limp Bizkit faz mais do mesmo com competência, reiterando altos (as bases do DJ Lethal, os riffs incendiários da guitarra de Wes Borland, o canto sujo de Fred Durst) e baixos (as letras cheias de testosterona que falam de mulheres sob prisma adolescente) de obra que marcou sua época.
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