segunda-feira, 11 de julho de 2011

Disco 'Edu & Bethânia' é relançado na caixa 'Maria' sem sua capa original

Tal como o álbum Gal Canta Caymmi (1976) na caixa Gal Total (2010), o álbum Edu & Bethânia está sendo reeditado na caixa Maria sem sua capa original. Autor da foto da capa do LP lançado em 1967 pela extinta gravadora Elenco, o fotógrafo Pedro Moraes vetou o uso da imagem na nova reedição. A gravadora Universal Music e o produtor Rodrigo Faour optaram então por incluir o disco na caixa Maria - lançada simultaneamente com a caixa Bethânia - com capa alternativa (vista acima), sem a foto que mostra Maria Bethânia abraçada a Edu Lobo. Detalhe: a contracapa original do álbum tampouco é reproduzida na atual reedição de Edu & Bethânia. O que eleva a cotação no mercado fonográfico das anteriores reedições em CD de Edu & Bethânia, todas produzidas com a capa (e com a contracapa) do álbum original.

9 comentários:

  1. Tal como o álbum Gal Canta Caymmi (1976) na caixa Gal Total (2010), o álbum Edu & Bethânia está sendo reeditado na caixa Maria sem sua capa original. Autor da foto da capa do LP lançado em 1967 pela extinta gravadora Elenco, o fotógrafo Pedro Moraes vetou o uso da imagem na nova reedição. A gravadora Universal Music e o produtor Rodrigo Faour optaram então por incluir o disco na caixa Maria - lançada simultaneamente com a caixa Bethânia - com capa alternativa (vista acima), sem a foto que mostra Maria Bethânia abraçada a Edu Lobo. Detalhe: a contracapa original do álbum tampouco é reproduzida na atual reedição de Edu & Bethânia. O que eleva a cotação no mercado fonográfico das anteriores reedições em CD de Edu & Bethânia, todas produzidas com a capa (e com a contracapa) do álbum original.

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  2. Dureza mesmo é saber o motivo que levou o autor a proibir a foto.

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  3. Para contrariar o dito pop de que ¨filho de peixe...¨Vinícius, o gênio, abria até a geladeira para os visitantes da sua casa.
    Ainda bem que comprei o meu cd com a capa inteira antes de asistir a mais um episódio que aparenta ser pura mesquinharia.
    Os caras já ganharam pelo trabalho na época de lançamento do lp, daí, *sei lá*...*tipo assim*...botem aqui, por favor, as justificativas plausíveis.

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  4. O fotógrafo ganha alguma coisa com essa alta de mercado, Mauro?

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  5. Isso só estimula a pirataria, porque tudo que é oficial no Brasil passa por tanta burocracia, é tanta gente querendo ganhar dinheiro fora de hora, é tanta intransigência que a importância da obra em si fica em segundo plano. Um disco sem a capa original é um produto invalidado, me desculpe.

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  6. Peraí, segundo o comentário acima, as faixas dos Doces Bárbaros que estão no CD de raridades são as mesmas do disco ao vivo. Isso não passa de propaganda enganosa. Afinal, de raridades essas faixas ao vivo não têm nada... E tem gente que vai pagar por uma fortuna por essas caixas.

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  7. Ainda bem que tenho a reedição em cd produzida pelo Charles Gavin, com a capa original. Não comprei a caixa da Gal pq achei o fim da picada alterarem a capa original do Gal canta Caymmi.

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  8. Os direitos deveriam ser restritos a uma época. Pois o profissional já ganhou o seu cachê no momento da produção. Depois de talvez 5 anos, isso tinha que ser abolido.senão compromete o que é mais importante : A obra do artista, por conta da ambição. Eu tenho a edição com a capa original. E acho uma pena que esta nova edição tenha sido estuprada pela ganância. É a morte da cultura no Brasil. Fico cada vez mais indignado.

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  9. e ainda há um agravante: quase todas as capas adulteradas são de álbuns sensacionais. Esse, por exemplo, é o segundo e último bossanovista de MB, a voz está suave e delicada. Acho uma obra-prima, portanto não merecia essa *rasteira* do fotógrafo, ao qual eu mando um singelo recado: papai Vinícius foi um grande artista, e a cada ano cresce mais em importância porque, além de gênio da palavra, era porta-aberta e casa-cheia, coisa raríssima nas gerações subsequentes.

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